segunda-feira, 22 de junho de 2020

Notificações de Síndrome Respiratória Aguda Grave com pacientes hospitalizados chegam a 2,7 mil



Por André Bento


Os casos notificados de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) com pacientes hospitalizados chegaram a 2.779 em Mato Grosso do Sul até sexta-feira (19). Desse total, 79 foram confirmados para Influenza, doença que casou oito mortes neste ano.

Os dados constam no mais recente boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde e revelam que houve 68 confirmações de Influenza A (16 de H1N1, duas de H3N2 e 50 não subtipado), além de 11 de Influenza B.

Somente em Campo Grande foram cinco mortes.

Uma mulher de 89 anos no dia 31 de março morreu por Influenza A. Ela tinha diabetes, doença renal crônica, neurológica e Hipertensão Arterial Sistêmica.

Um homem de 82 anos faleceu em 24 de março por Influenza A H1N1. Doença cardiovascular crônica era a comorbidade relatada.

Outro homem, também de 82 anos, veio a óbito em 25 de março por Influenza A. Ele tinha doença neurológica crônica e asma.

Uma mulher de 41 anos, portadora de doença cardiovascular crônica e imunodeficiência, perdeu a vida em 8 de abril por Influenza A.

Homem de 80 anos falecido em 18 de abril por Influenza A tinha doença renal crônica.

Em Corumbá foram duas mortes, ambas de mulheres com 66 anos, por Influenza A H1N1. Uma ocorreu no dia 27 de março, lutava contra o câncer, e outra em 5 de abril, sem nenhuma comorbidade relatada.

 A outra vítima fatal, homem de 68 anos morador em Ponta Porã, faleceu dia 1 de abril por Influenza B, portador de doença cardiovascular crônica e doença hepática crônica.

No último boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde sobre SRAG em 2016, com dados até 13 de novembro daquele ano, foram detalhadas 1.634 notificações, número já superado neste ano, ainda em junho.

No entanto, o ano passado teve saldo de 68 vítimas fatais. Em 2018 foram 33 mortes, em 2017 os óbitos totalizaram seis, em 2016 tiveram o ápice, 103, em 2015 não passaram de sete, em 2014 chegaram a 29, em 2013 houve 15, em 2012 somaram oito, em 2011 e 2010 não houve qualquer registro de falecimento atribuído à doença, e em 2009 foram 27.

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