Adriel Mattos
Na próxima semana, representantes da prefeitura de Campo Grande, de escolas particulares e do Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul (MPMS) se reúnem para debater a reabertura das instituições, prevista para julho. Apesar do aumento do número de casos da Covid-19 (doença causada pelo novo coronavírus), esse não é um fator que impediria a medida.
“Não é o fator determinante o aumento por si só. É um ponto negativo e vai contar. Mas temos que olhar outros critérios”, frisou. Inicialmente, voltam para as escolas apenas alunos da chamada educação infantil, dos 6 meses até 7 anos. Os demais permanecem no ensino remoto, como noticiou o Correio do Estado no início do mês.
“É claro que nos preocupa esse aumento, mas temos que observar, por exemplo, a manutenção da taxa de ocupação dos leitos. Por enquanto, vamos aguardar”, finalizou.
Para determinar a reabertura, outras quatro situações serão consideradas: que não haja aumento no número de internações nos leitos de UTI da cidade por pacientes com Covid-19; vistoria completa nos planos de biossegurança de casa escola; vistoria completa do Ministério Público, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), prefeitura e Câmara Municipal de todos os equipamentos de proteção das redes particulares e retorno gradual.
A Educação Infantil nas escolas particulares de Campo Grande perdeu aproximadamente dois mil alunos durante a pandemia. Esse montante representa queda de 30% no número de alunos da rede particular, que contava com 7 mil estudantes de 6 meses a 7 anos de idade antes da pandemia.
As escolas particulares estão fechadas desde o dia 24 de março, data estabelecida pelo Governo do Estado em decreto que determinou a paralisação das aulas presenciais em toda a Rede Estadual de Ensino (REE) e também nas particulares de Mato Grosso do Sul.
Com informação do Portal Correio do Estado
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