Por: AGROLINK -Leonardo Gottems Foto: Divulgação
Mesmo com alta do dólar e de Chicago milho termina o dia em queda de 0,31%, segundo informou a pesquisa diária do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). De acordo com o especialista Luiz Fernando Pacheco, analista da T&F Consultoria Agroeconômica, a expectativa é de que o milho também registrasse alta.
“A pesquisa diária do Cepea apontou queda de 0,31% nos preços médios pagos na região de Campinas, principal praça de referência do país, para R$ 35,39/saca. Com isto o acumulado das perdas do mês eleva-se para 1,29%. Mesmo com a alta de 1,37% nas cotações de Chicago e de 1,68% no dólar no Brasil os preços do milho continuaram andando de lado, com negócios realizados mais no Centro-Oeste (que tem muita disponibilidade e precisa escoar) do que no Sul (que tem pouca disponibilidade para exportar, tendo grandes necessidades no mercado interno)”, comenta.
Além disso, os preços oferecidos pela exportação, para vendedores distantes 600 km do porto, subiu para R$ 33,98 (32,74 do dia anterior) para setembro, R$ 35,91 (34,66) para dezembro e R$ 37,15 (35,88) para março de 2020. “Mesmo subindo o dólar não estimulou as vendas. Já os milhos importados do Paraguai chegariam ao Oeste do Paraná ao redor de R$ 31,57 (31,28 anterior); ao Oeste de Santa Catarina ao redor de R$ 34,91 (34,57) e ao Extremo Oeste de SC ao redor de R$ 34,43 (34,10)/saca. O milho argentino a R$ 52,88 (51,62) e o americano a R$ 61,68 (60,07) no oeste de SC”, completa.
“Com relação aos preços dos principais consumidores de milho, os preços do frango voltaram a cair 0,21% no acumulado do mês; os preços dos suínos também voltaram a cair 1,33%no dia e 2,19% no mês e os preços dos bovinos recuaram 0,59% no dia e 0,18% no mês”, conclui.
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