quinta-feira, 23 de maio de 2024

Empresário e adolescente de MS são investigados em operação “Bad Vibes III”

 


As investigações foram conduzidas pelas polícias judiciárias dos 13 estados citados, resultando na expedição de 26 mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão preventiva


Um empresário de 29 anos e um adolescente de 16 anos de Mato Grosso do Sul são investigados na Operação Bad Vibes III, voltada ao cumprimento de mandados de prisão e de busca e apreensão como parte de esforço nacional de repressão à exploração sexual de crianças e adolescentes. A Polícia Civil informou que as ações acontecem em MS e em Amazonas, Santa Catarina, Pará, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Piauí, Espírito Santo, Bahia, Paraná, Goiás, São Paulo e Rio Grande do Sul.


A Polícia Civil do Estado do Mato Grosso do Sul, por intermédio da Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente – Depca, deflagrou a operação na terça-feira, 21. A iniciativa foi coordenada pelo Laboratório de Operações Cibernéticas da Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência – Ciberlab/ Diopi da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp).


As investigações foram conduzidas pelas polícias judiciárias dos 13 estados citados, resultando na expedição de 26 mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão preventiva, com o escopo de apurar a prática dos delitos em um grupo de mensagens, onde eram comercializados e consumidos vídeos e fotografias com conteúdo de abuso sexual infantojuvenil, bem como em outras plataformas e dispositivos informáticos porventura encontrados.


A ação faz parte de mobilização nacional coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (Secretaria Nacional de Segurança Pública), Polícias Civis do Brasil e agência norteamericana da Homeland Security Investigations.


No Mato Grosso do Sul, dois mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Campo Grande. Os investigados (de 29 e 16 anos) foram encaminhados à Depca para esclarecimento dos fatos.


Os aparelhos de celulares dos envolvidos foram apreendidos e serão encaminhados à perícia para análise. Eles responderão pelo crime/ato infracional do Artigo 241-B do ECA – LEI Nº 8.069/90 – Adquirir, possuir ou armazenar, por qualquer meio, fotografia, vídeo ou outra forma de registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente.


O nome da operação está ligado ao fato de os crimes terem sido praticados por meio de uma plataforma de mensageria e significa “más vibrações” ou “más energias”.

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