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Na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), os contratos de milho fecharam o dia no negativo, mas acumulam alta durante a semana, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Consultorias e analistas vêm reconhecendo que secas que afetaram principalmente os estados do Mato Grosso do Sul, Paraná, Goiás e São Paulo devem trazer quebras a estes estados”, comenta.
“A média dentre as projeções de consultorias aponta para uma redução de 5,7% ante a produção do ano passado. Algumas, inclusive, apontam produção da safrinha abaixo de 100 milhões de toneladas, onde veem que a recuperação das lavouras, daqui por diante, pode simplesmente não vir”, completa.
Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em variações negativas. “O vencimento de julho/24 foi de R$ 59,39 apresentando alta de R$ 0,14 no dia, alta de R$ 0,75 na semana; setembro/24 fechou a R$ 62,76, baixa de R$ 0,14 no dia, alta de R$ 1,12 na semana; o vencimento novembro/24 fechou a R$ 65,78, baixa de R$ 0,33 no dia e alta de R$ 1,05 na semana”, indica.
Na Bolsa de Chicago, o milho fechou a semana em alta com preocupações com safra norte-americana, brasileira e argentina. “A cotação de julho24, referência para a nossa safra de verão, fechou em alta de 0,16 % ou $ 0,75 cents/bushel a $ 464,75. A cotação para setembro24, fechou em alta de 0,26 % ou $ 1,25 cents/bushel a $ 474,50”, informa.
“Os contratos do cereal tiveram forte oscilação ao longo da sessão, mas fecharam em leve alta, visto as fortes chuvas no Centro-Oeste americano, que pode atrasar o plantio da atual safra, assim como os atrasos na colheita na Argentina e a preocupação com os as lavouras e estoques no Rio Grande do Sul. O milho também teve suporte ao longo da semana da alta do trigo”, conclui.
AGROLINK - Leonardo Gottems
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