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A conclusão partiu de um estudo que durou mais de sete décadas – sendo um dos acompanhamentos científicos mais duradouros que se tem notícia!
O estudo teve início em 1939, quando especialistas passaram a acompanhar centenas de homens da cidade americana de Boston. Todos os voluntários passaram por avaliações por meio de questionários aprofundados sobre o cotidiano e exames de sangue e neurológicos feitos periodicamente.
Em 2014, veio o veredicto: aqueles com melhores relações interpessoais foram considerados mais saudáveis e felizes. Os solitários, no entanto, estavam mais propensos a declínios no sistema imune e uma vida não tão longa.
A teoria dos cientistas para explicar o fenômeno é que o amor faz viver mais. Ter alguém para compartilhar tristezas, alegrias e segredos ajuda a espantar a ansiedade, o estresse e outros sentimentos negativos que abalam o organismo como um todo.
O número de amigos pouco importa: o grande diferencial da pesquisa era a qualidade dos relacionamentos, e não a quantidade.
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