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Zico não irá concorrer nas próximas eleições à presidência da Fifa. O brasileiro tinha até esta segunda-feira para confirmar a candidatura, mas não conseguiu o apoio mínimo de 5 federações.
“Não foi possível conseguir as cinco cartas para ter a candidatura. Conversei com diversas pessoas e pelo menos umas seis quase que garantiram isso. Mas hoje houve uma reviravolta na questão da Uefa e não vejo que nada pode mudar”, disse o ex-jogador em seu programa na Rádio Globo do Rio de Janeiro nesta segunda-feira.
Coordenador da campanha, Ricardo Setyon disse que nem mesmo a CBF havia garantido apoio à candidatura de Zico, que atualmente comanda o FC Goa. Segundo ele, cerca de 12 federações estavam apalavradas, mas apenas 3 confirmaram a ajuda.
"Antes de ir rodar ao mundo, ele bateu na porta da CBF para mostrar seus planos de trabalho. O Zico solicitou o OK da CBF e que pudesse contar com o voto da entidade. E Marco Polo Del Nero garantiu o 5º voto. Mas o único cidadão que não tem certeza sobre o apoio da confederação do seu país é o Zico", afirmou à Rádio Bradesco Esportes FM do Rio.
Até o momento, sete candidatos entregaram a documentação necessária para concorrer à presidência da entidade, no dia 26 de fevereiro de 2016: Gianni Infantino, secretário-geral da Uefa; o príncipe Ali Bin Al Hussein, da Jordânia; o francês Jerome Champagne; o ex-jogador David Nakhid, de Trinidad e Tobago; o sul-africano Tokyo Sexwade; o liberiano Musa Bility; e Salman Bin Ebrahim Al Khalifa, presidente da Confederação Asiática de Futebol (AFC).
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