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O Brasil faz parte do consórcio de quase 30 países envolvidos no desenvolvimento do observatório CTA (Cherenkov Telescope Array) e expressou, em agosto, o interesse em sediar o centro de operações internacionais do projeto.
Previsto para começar a funcionar em 2020, como o maior observatório de astrofísica de altas energias e de partículas do mundo, o CTA (Cherenkov Telescope Array) terá seus instrumentos instalados no Chile, onde uma rede de cerca de 100 telescópios Cherenkov estará espalhada por 10 km².
Abrigar a sede de um experimento deste porte, que envolve o gerenciamento de atividades de pesquisa internacionais, além de estratégia para consolidar e ampliar o papel do Brasil como catalisador e articulador científico na América Latina, é uma ação de grande impacto científico. O observatório deve atrair centenas de cientistas de todo o mundo e com grande potencial para formação de recursos humanos e inovação tecnológica para o Brasil.
Às vésperas do início de sua construção, o CTA está abrindo chamadas para o processo de licitação para construção da infraestrutura do observatório no Chile, que pode ser respondida por empresas de quaisquer dos países membros. Atualmente, o CBPF já participa do CTA, contribuindo com a construção do sistema de interface opto-mecânica dos telescópios de grande porte da rede.
Os projetos de candidatura oficiais serão entregues ao Comitê Diretor do Consórcio CTA até novembro. A escolha da sede operativa do observatório deverá ser conhecida até o final deste ano.
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