A Fundação de Cultura do governo de Mato Grosso do Sul inaugura na próxima quarta-feira (7 de novembro), às 19h30, a exposição “América do Sul: Paisagens e Fragmentos”, do fotógrafo Marco Miatelo, na Galeria Wega Nery do Centro Cultural José Octávio Guizzo . A entrada é franca.
A exposição é o resultado de expedição fotográfica realizada em janeiro deste ano pelo jornalista. Durante a expedição foram registradas aproximadamente 10 mil imagens. A exposição será composta por 36 fotos que retratam hábitos, costumes, paisagens, o povo e as belezas naturais e da cultura de cinco países sul-americanos: Bolívia, Peru, Chile, Argentina e Paraguai.
Com base nesse projeto, Miatelo foi convidado pelo curador da galeria Wega Nery, Rafael Maldonado, para apresentar um recorte da série fotográfica.“Ter sido convidado me deixou bastante feliz. Considero como uma grande oportunidade de apresentar um pouco do meu trabalho como fotojornalista e de compartilhar experiências”, relatou Marco.
"A ação curatorial possibilita o encontro com novas linguagens e propostas estéticas e os espaços expositivos da Fundação de Cultura do Estado são mecanismos que permitem algumas das experimentações e afirmações do campo da arte. A série fotográfica de Marco Miatelo resulta de uma investigação entre as fronteiras culturais de países latino-americanos e revelam um olhar curioso atento aos detalhes, às cores e às formas que compõem as paisagens e os cenários visitados", explica Rafael Maldonado.
Além dos povos da região, foram retratadas paisagens deslumbrantes na Bolívia, como o Deserto de Sal; no Chile, o Deserto do Atacama; no Peru, a Ilha Flutuante de Uros, o maior e mais alto lago do mundo, o Titicaca, e, com destaque, Machu Picchu, uma das Sete Maravilhas do Mundo Moderno.
“Nesta viagem, além de fotografar diversas situações inusitadas da cultura de cada um destes países, também foi um enorme aprendizado. Durante 28 dias, me deparei com constantes contrates, tanto dos lugares como sociais. Essa miscigenação se integrava de maneira curiosa e única, sempre despertando a atenção do meu olhar para os personagens ou para pontos esculpidos pela natureza”, explica Marco.
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