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Três casos da chamada 'Gripe K' foram confirmados em Mato Grosso do Sul, segundo informado pelo Ministério da Saúde na quinta-feira (18/12). O subclado K do vírus influenza A (H3N2) tem outra suspeita sendo investigada no país.
Até o momento, a pasta identificou quatro casos do subclado K no país: um importado, no Pará, associado à viagem internacional, e outros três em Mato Grosso do Sul, que seguem em investigação para confirmação da origem da infecção, relata o Midiamax.
As amostras de MS foram inicialmente analisadas pelo Lacen (Laboratório Central de Saúde Pública) do Estado, que identificou a presença do vírus e encaminhou o material ao Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo, que é referência nacional, para o sequenciamento genético, conforme os protocolos da vigilância em saúde.
O que é o H3N2-K?
Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), a influenza sazonal passa por constantes mutações. Desde agosto de 2025, há crescimento acelerado da circulação do subtipo A (H3N2) J.2.4.1, conhecido como subclado K, em diversos países.
O vírus apresenta mutações que trazem características novas para o sistema imunológico de grande parte da população, o que favorece a rápida disseminação.
No entanto, até o momento, não há evidências de aumento da gravidade dos casos clínicos associados a essa variante.
Entre os principais sintomas, estão febre, dores musculares, cansaço, congestão nasal, dor de cabeça, tosse, calafrios, coriza, mal-estar, náusea e vômitos.
Ainda conforme a OMS, a atividade da gripe permanece dentro do esperado para a temporada, embora em algumas regiões o aumento tenha ocorrido de forma mais precoce. As vacinas disponíveis continuam oferecendo proteção, especialmente contra formas graves e hospitalizações.

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