domingo, 31 de outubro de 2021

Mesmo com derrota, Aparecidense chega à final da Série D

 



Agência Brasil


A Aparecidense garantiu a classificação para a grande decisão da Série D do Campeonato Brasileiro, mesmo sendo derrotada por 1 a 0 neste domingo (31) no Frasqueirão, em Natal. O Camaleão avançou mesmo com o revés porque, no confronto de ida, no último final de semana, bateu o Alvinegro Potiguar por 4 a 2.


A Aparecidense disputa a grande final da Série D contra o Campinense, que no último sábado (30) superou o Atlético-CE por 3 a 1 no Amigão. No primeiro confronto entre as equipes o resultado foi um empate por 1 a 1 em partida disputada no Domingão.


Com a obrigação de vencer para, ao menos, levar a disputa para os pênaltis, o ABC assumiu a iniciativa das ações. E, logo aos 19 minutos, o Alvinegro Potiguar marcou. Em cobrança de falta ensaiada, Wallyson levantou a bola na área e Vinicius Paulista se antecipou ao goleiro Pedro Henrique para marcar de cabeça.


A partir daí o ABC tentou demais, mas não conseguiu mais marcar e viu o Camaleão garantir a classificação para a grande decisão.


Os jogos decisivos entre Campinense e Aparecidense seão disputados nos dias 7 e 14 de novembro, com classificação ao vivo da TV Brasil. Os quatro semifinalistas da Série D (Campinense, Atlético-CE, Aparecidense e ABC) estão classificados para a Série C de 2022.

G-20 anuncia compromisso para limitar aumento da temperatura a 1,5ºC

 


Por G1



Os líderes das 20 principais economias do planeta, o G-20, anunciaram neste domingo (31), em Roma, um compromisso para tentar conter as mudanças climáticas. O grupo acordou em limitar o aquecimento global a 1,5ºC e encerrar financiamentos públicos a novas usinas a carvão, segundo o documento final do encontro.


O G-20 pediu uma ação "significativa e efetiva" para limitar o aquecimento global, mas ofereceu poucos compromissos concretos. No entanto, no discurso de encerramento, o primeiro-ministro italiano, Mario Draghi, afirmou estar "orgulhoso com os resultados".


Os líderes não definiram uma data precisa para a neutralidade de carbono. O acordo diz apenas "por volta da metade do século".


"Vamos acelerar nossas ações através da mitigação, adaptação e finanças, reconhecendo a importância fundamental de zerar as emissões de gases de efeito estufa global ou alcançar a neutralidade de carbono por volta da metade do século e a necessidade de fortalecer os esforços globais necessários para alcançar os objetivos do Acordo de Paris", afirma o documento.


Por outro lado, apesar de algumas potências do G20 ainda serem dependentes do carvão para geração de energia - como China e Índia -, o grupo defendeu a suspensão dos subsídios a novos projetos de usinas a carvão no exterior já para este ano.


"Vamos encerrar a concessão de financiamento público internacional para novas usinas a carvão até o final de 2021", indica o texto negociado durante a cúpula do G-20.


Porém, o documento não estabeleceu uma data para a eliminação da energia a carvão no mundo, prometendo fazê-lo "o mais rápido possível".


"O G20 deve assumir um compromisso especial para interromper a construção de novas usinas a carvão a partir deste ano e acabar com o subsídio aos combustíveis fósseis a partir de 2025", afirmou Friederike Röder, vice-presidente da ONG Global Citizen.



"Não passam de medidas obscuras em vez de ações concretas", disse Röder.


Os países do G20, que inclui Brasil, China, Índia, Alemanha, Inglaterra e Estados Unidos, são responsáveis por 80% das emissões em todo o planeta de gases de efeito estufa.


Diferente das emissões nas grandes potências, no Brasil - que está isolado neste encontro da cúpula mesmo com a presença do presidente Jair Bolsonaro em Roma -, o grande vilão do clima não é a queima do carvão, mas o desmatamento e a pecuária.


Zerar emissões de carbono


Os esforços para se alcançar a neutralidade de carbono foi outro tema acordado neste domingo.


Em 2019, A União Europeia se comprometeu a zerar o saldo de emissões de CO2 em 2050. Agora, contudo, o documento final do G-20 diz que os planos nacionais sobre como reduzir as emissões de carbono serão fortalecidos "se necessário", e não faz nenhuma referência específica a 2050 como ano para atingir as emissões líquidas zero de carbono. A informação é da Reuters.



Este ano, especialistas climáticos das Nações Unidas alertaram que a meta de limitar a 1,5º C o aumento da temperatura na Terra deve ser alcançada para evitar uma aceleração dramática de eventos climáticos extremos, como secas, tempestades e inundações. Para isso, o painel climático da ONU recomendou que as emissões líquidas zero sejam alcançadas até 2050.


O G-20 também não estabeleceu uma data para a eliminação gradual dos subsídios aos demais combustíveis fósseis em busca de energia limpa, dizendo, segundo a Reuters que se esforçarão para fazê-lo "no médio prazo".


Ainda neste último dia de cúpula, os países do G20 reafirmam o compromisso, até agora não cumprido, de mobilizar 100 bilhões de dólares para os custos de adaptação às mudanças climáticas nos países em desenvolvimento.

Ouçam a Terra e os pobres, diz papa em apelo a líderes na COP26

 



Agência Brasil


O papa Francisco fez um apelo aos líderes mundiais presentes na cúpula da COP26 da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre mudanças climáticas neste domingo (31) para que ouçam "o grito da Terra e o grito dos pobres".


Francisco, que fez da proteção do meio ambiente uma pedra angular de seu pontificado, disse em sua bênção na Praça São Pedro que esperava que a reunião em Glasgow fornecesse "respostas eficientes e oferecesse esperança concreta às gerações futuras".


Foi a segunda vez em três dias que o papa fez um apelo aos participantes da reunião da ONU para que concordassem com ações e não com meras palavras na cúpula climática, que começa neste domingo.


Na sexta-feira (29), ele disse à rádio BBC que o encontro estava acontecendo em um momento crucial porque a pandemia de covid-19, a crise ambiental e os problemas de abastecimento de alimentos estavam juntos criando uma "tempestade perfeita" que corria o risco de provocar rupturas na sociedade.


Ele ressaltou essas preocupações no domingo, pedindo à multidão que visita uma exposição na Praça São Pedro sobre sua encíclica "Laudato Si" (Louvado Seja) de 2015 sobre o meio ambiente feita por um fotógrafo de Bangladesh. Os cientistas dizem que o país será um dos mais afetados pela elevação do nível do mar.


O papa, de 84 anos, havia dito várias vezes que esperava participar da COP26, mas o Vaticano anunciou em 8 de outubro que sua delegação seria chefiada pelo secretário de Estado, Cardeal Pietro Parolin, sem explicar os motivos para a ausência do papa.

Delegada que tentou a Prefeitura de Campo Grande almeja Câmara Federal

 


Sidnéia Tobias teve 19.103 votos na disputa para o Executivo da Capital

Jornal Midiamax

Delegada aposentada que se candidatou à Prefeitura de Campo Grande em 2020, Sidneia Tobias (Podemos) tem intenção de concorrer a deputada federal por Mato Grosso do Sul. 


"Mas, estamos na construção de um projeto forte pelo Podemos", disse sem detalhar qual proposta. O Podemos anunciou, anteriormente, que a deputada Rose Modesto (PSDB), que pretende deixar o ninho tucano, seria a pré-candidata ao Governo do Estado. Mas, a própria, diz que aguardará a janela partidária para eventual decisão.


Sidnéia já disputou para deputada estadual em 2018 e 2006, de acordo com o Divulgacand, sistema do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) que publica informações sobre os postulantes. Nas duas ocasiões antes de 2020, a disputa foi pelo PDT.


Com Professor Samuel (Podemos) como candidato a  vice-prefeito, a delegada conseguiu 19.103 votos, ou 4,60% do eleitorado. A legenda não se aliou com outras, disputando com chapa pura.


Guedes diz que trabalha com 'plano A' para viabilizar Auxílio Brasil

 

Agência Brasil



A aprovação da proposta de emenda à Constituição (PEC) que parcela os precatórios é o único plano para o governo viabilizar o benefício mínimo de R$ 400 para o Auxílio Brasil, disse hoje (31) o ministro da Economia, Paulo Guedes. Ele integra a comitiva brasileira que participa da reunião do G20 (grupo das 20 maiores economias do planeta), na Itália, e defendeu a PEC, dizendo que ela cria o espaço fiscal necessário para o programa.


“Nós estamos trabalhando com plano A. A aprovação da PEC dos Precatórios. Ela é importante porque abre espaço fiscal para o programa de assistência social. Esse é o nosso plano. Nós acreditamos que o Congresso vai aprovar, exatamente porque permite o financiamento dos programas sociais do governo”, afirmou Guedes em entrevista a jornalistas em Roma a cujo áudio a Agência Brasil teve acesso.


O ministro não comentou a declaração de ontem (30) do presidente Jair Bolsonaro. Em entrevista a jornalistas ontem em Roma, o presidente disse estar preocupado com a demora do Congresso em aprovar a PEC e disse que o governo tem um plano B. Sem entrar em detalhes, comparou o plano alternativo com um paraquedas reserva e comentou que o mercado financeiro precisa entender que a aprovação é boa para o Brasil.


Mercado financeiro


Em relação às reações do mercado financeiro, que nas últimas semanas tem atravessado momentos de turbulência em relação à proposta de mudar o cálculo do teto de gastos, Guedes atribuiu as reações dos investidores à preocupação com a articulação política do governo. O ministro voltou a defender a aprovação de reformas para demonstrar o compromisso do governo com a responsabilidade fiscal.



“Imagino que há uma preocupação do mercado a respeito exatamente dessa capacidade de coordenação política para aprovar a PEC dos precatórios, porque é exatamente a PEC dos precatórios que nos dá o espaço para as políticas sociais”, comentou o ministro.


Aprovação das reformas


Para Guedes, a aprovação das reformas mostraria que o governo consegue aliar preocupação social e respeito ao equilíbrio fiscal, sem transferir custos para as gerações futuras. Na avaliação do ministro, o aumento temporário dos gastos foi necessário para enfrentar a pandemia de covid-19.


“O teto é um símbolo de um duplo compromisso. De um lado, não faltou dinheiro para a saúde. O Brasil gastou 10% a mais do que a média dos países avançados para combater a pandemia e gastou o dobro do que os países emergentes gastaram. Não obstante isso, o Brasil foi um dos países que menos se endividaram, exatamente porque nós, o tempo inteiro, tentamos, nas outras despesas, respeitar o teto e seguir com as nossas reformas estruturantes”, concluiu Guedes.


Segunda etapa da campanha contra febre aftosa começa nesta segunda-feira

 







A segunda etapa da campanha nacional de vacinação contra a febre aftosa deste ano terá início nesta segunda-feira (1º). Nesta etapa, deverão ser vacinados cerca de 78 milhões de bovinos e bubalinos com até dois anos de idade. A vacinação ocorrerá na maioria dos estados brasileiros, conforme o calendário nacional de vacinação. 


Das 19 unidades da Federação que fazem a vacinação neste período, no Amazonas e em Mato Grosso participam apenas os municípios que ainda não têm reconhecimento de áreas livres de febre aftosa sem vacinação.


As vacinas devem ser adquiridas nas revendas autorizadas e mantidas entre 2°C e 8°C, desde a aquisição até o momento da utilização – incluindo o transporte e a aplicação, já na fazenda. Devem ser usadas agulhas novas para aplicação da dose de 2 ml na tábua do pescoço de cada animal, preferindo as horas mais frescas do dia, para fazer a contenção adequada dos animais e a aplicação da vacina.


Além de vacinar o rebanho, o produtor deve também declarar ao órgão de defesa sanitária animal de seu estado. A declaração de vacinação deve ser feita de forma online ou, quando não for possível, presencialmente nos postos designados pelo serviço veterinário estadual nos prazos estipulados.


Em caso de dúvidas, a orientação é que o criador procure o órgão de defesa sanitária animal de seu estado.


Zonas livres de febre aftosa sem vacinação



Os estados do Acre, Paraná, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina e parte do Amazonas e do Mato Grosso são reconhecidos como livres de febre aftosa sem vacinação, sendo proibida a aplicação e comercialização da vacina nessas regiões.


Conforme o Plano Estratégico do Pnefa 2017-2026, o Brasil segue executando as ações para garantir o status de país livre da febre aftosa e ampliar as zonas livres de febre aftosa sem vacinação.


A meta é que todo o território brasileiro seja considerado livre de febre aftosa sem vacinação até 2026. Atualmente, em torno de 70 países têm esse reconhecimento pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).


O último foco da doença no Brasil ocorreu em 2006. Desde 2018, todo o território brasileiro é reconhecido internacionalmente como livre de febre aftosa (zonas com e sem vacinação) pela OIE.


Febre Aftosa


A doença afeta bovinos, bubalinos, caprinos, ovinos e suínos e traz prejuízos e restrições na comercialização de produtos pecuários. A febre aftosa exige esforços constantes dos produtores rurais e das autoridades sanitárias para evitar a sua reintrodução no país.


Proibição da pesca começa nesta segunda e PMA reforça efetivo de fiscalização

 




As datas de fechamento da pesca nas duas bacias hidrográficas que cortam Mato Grosso do Sul são em dias diferentes. No leito do rio Paraná e em outros dois rios da União, o rio Paranaíba e o Aporé, o fechamento ocorre nesta segunda-feira dia 1º de novembro, seguindo a Instrução Normativa do Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente) nº 025 de 01 de Setembro de 2009.


Por esse motivo, todas a subunidades da PMA (Polícia Militar Ambiental) localizadas na região estarão em campo cuidando desses rios e afluentes, onde o fechamento se encerra no dia 28 de fevereiro de 2022.


Em todos os rios de domínio do Estado de Mato Grosso do Sul, tanto da bacia do rio Paraná, como da bacia do rio Paraguai - inclusive nos rios da União desta última bacia - o fechamento ocorre no dia 5 de novembro (2021), com abertura prevista para o dia 1 de março do ano que vem.


O comando da PMA iniciou no dia 29 de Outubro às 12h a operação 'Dia de Finados', dentro da operação 'Hot Point', esta iniciada no dia 1º de setembro.


Todos os policiais serão mantidos em patrulhamento nos rios até às 00h do dia 6 de novembro, no intuito de evitar que pessoas prolonguem a pesca em período já fechado.


Dentro da operação 'Hot Point' foi realizada também a operação Padroeira do Brasil, devido ao feriado prolongado do dia da Padroeira e da divisão do Estado. Neste período, foram autuadas 10 pessoas por infrações ambientais.


Com o fechamento da pesca antecipada no estado vizinho de Mato Grosso, no dia 1º de outubro, a PMA tem dedicado maior atenção à fiscalização preventiva à pesca predatória aos rios que fazem divisa com aquele Estado, especialmente, na região Pantaneira.



Na operação 'Dia de Finados', haverá atenção especial aos rios da União (Paraná, Paranaíba e Aporá), em virtude do fechamento da pesca no dia 1º de novembro (amanhã), porém, a fiscalização aos rios da bacia do rio Paraguai também continua reforçada. A preocupação maior é porque já existem muitos cardumes formados e há muitas pessoas nos rios nessas duas bacias durante o feriado prolongado.


PROIBIÇÃO


O período de defeso é uma medida preventiva que visa proteger os organismos aquáticos durante as fases mais críticas de seus ciclos de vida a fim de garantir a reprodução de espécies nativas ou ainda de seu maior crescimento durante a piracema, que é o período de reprodução dos peixes.

Cartórios de SP passam a receber denúncias contra violência doméstica

 


Agência Brasil


Os mais de 1,5 mil cartórios localizados no estado de São Paulo já estão funcionando como pontos de apoio a mulheres vítimas de violência doméstica. A medida tem como objetivo incentivar e facilitar denúncias de qualquer tipo de abuso dentro do ambiente doméstico.


Segundo a Associação dos Notários e Registradores do Estado de São Paulo (Anoreg-SP), os funcionários foram treinados para oferecer auxílio, abrigando a mulher em uma sala da unidade e acionando as autoridades. Caso prefira, ela poderá, por meio de um símbolo "X" desenhado na palma da mão, sinalizar ao colaborador a situação de vulnerabilidade.


De acordo com a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), mais de 17 milhões de mulheres sofreram violência física, psicológica ou sexual de agosto de 2020 a julho de 2021. O número representa 24,4% da população feminina com mais de 16 anos que reside no Brasil. As chamadas para o número 180, que registra e encaminha denúncias de violência contra a mulher a órgãos competentes, tiveram aumento de 34% no mesmo período.

Cobrança por metas mais ambiciosas e financiamento deve marcar COP26

 







Agência Brasil

Chefes de Estado e representantes de mais de 190 países se reúnem entre hoje (31) e 12 de novembro em Glasgow, na Escócia, para discutir os compromissos firmados para reduzir a emissão de gases do efeito estufa e frear o aquecimento global. O encontro é a 26ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP26) e ocorre sob o alerta de pesquisadores e ambientalistas de que as metas propostas para enfrentar o problema precisam ser mais ambiciosas para evitar consequências mais extremas das mudanças climáticas.


Para a Organização das Nações Unidas (ONU), as conclusões do último relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), divulgado em agosto, devem servir de alerta vermelho sobre o uso de energias fósseis. Elaborado por 234 autores de 66 países, o estudo mostrou que, nos últimos 50 anos, a influência humana levou o planeta à trajetória de aquecimento mais rápida em 2 mil anos e já produziu uma temperatura média que supera o período pré-industrial em mais de 1 grau Celsius (°C). As consequências dessa variação média incluem a maior frequência de eventos extremos como ondas de calor e frio intensos, incêndios, temporais e ciclones.


As mudanças já provocadas no ambiente desafiam o principal compromisso internacional para conter o aquecimento global, o Acordo de Paris, que prevê desde 2015 que o aumento da temperatura até 2100 deve ser limitado a 1,5°C. Integrante da equipe de especialistas responsável pelo IPCC, a vice-diretora do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ), Suzana Kahn, explica que, mesmo quando as emissões forem reduzidas, levará décadas para que a temperatura do planeta comece a baixar, o que torna os próximos anos essenciais para atingir a meta em 2100.


“Se a gente está falando desse aumento de temperatura de 1,5 a 2 graus até 2100, 1 grau já foi”, alerta ela. “A mudança da temperatura é um dos indicadores, mas também a mudança do regime de chuvas, a desertificação em algumas áreas, o degelo de geleiras, a elevação do nível do mar, a mudança nas correntes marítimas. São vários problemas que estão acontecendo e que assustam as pessoas. Isso torna a questão mais presente para a população.”


Metas ambiciosas

Segundo o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), os compromissos anunciados até o momento pelos países para 2030 são insuficientes e apontam para um mundo 2,7 graus mais quente em 2100. O relatório Lacuna de Emissões 2021, publicado pelo órgão na última semana semana, destacou que seria preciso reduzir as emissões em 55% do que já está previsto nos compromissos nacionais para ajustar a rota em direção ao aquecimento limite de 1,5 grau.


Os pesquisadores mostram que Argentina, Canadá, União Europeia, África do Sul, Reino Unido e Estados Unidos foram os únicos membros do G20 que conseguiram apresentar em 2020 e 2021 promessas mais ambiciosas que os compromissos anteriores, enquanto China, Japão e Coreia do Sul fizeram anúncios na mesma direção, mas não os entregaram formalmente. Já Brasil e México foram os únicos membros do G20 que aumentaram a previsão de emissões em relação ao que prometiam reduzir até 2030, segundo o relatório.


Nesse cenário, a pesquisadora acredita que o Brasil será cobrado a dar uma resposta mais firme ao crescimento do desmatamento. “A gente ainda tem uma matriz energética favorável e muito limpa, apesar de que a gente já foi melhor e estamos cada vez mais incluindo termelétricas. Nosso maior problema é a questão da floresta, do desmatamento. A gente começou a reverter uma tendência positiva que tínhamos desde 2005 em que começamos a reduzir muito o desmatamento, e, de uns anos para cá, só piora, então vai ser cobrado muito isso.”


Presidente do Instituto Talanoa, Natalie Unterstell participou da construção do relatório Clima e Desenvolvimento: Visões para o Brasil 2030, que une especialistas e lideranças brasileiras que defendem que o país assuma compromissos mais ambiciosos para conter as mudanças climáticas. Para o grupo, a meta brasileira deveria ser de reduzir as emissões em, ao menos, 66%, em vez dos 43% atuais. A necessidade de buscar maiores reduções nas emissões também foi defendida por especialistas que participaram de uma audiência na Câmara dos Deputados nesta semana. Natalie Unterstell avalia que a cobrança por propostas mais contundentes será um dos três grandes eixos da conferência, que terá também as discussões sobre o mercado de carbono e o financiamento do controle de emissões como pontos centrais.


“Todos os países vão ser muito cobrados politicamente, porque a gente ainda tem essa diferença entre o necessário e o proposto, e, para o Brasil, esse é um ponto muito sensível, porque propusemos uma meta que está sendo considerada ruim”, afirma ela.


No início deste mês, o ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, anunciou que o país vai apresentar na COP26 o objetivo de zerar o desmatamento ilegal até 2030, o que poderá levar a uma redução de 50% das emissões. Em entrevista ao programa A Voz do Brasil na última quarta-feira (27), o ministro adiantou um pouco de qual será o posicionamento do Brasil na conferência global e afirmou crer que o país chegará à economia verde antes de outras nações.

 

“O Brasil vai buscar consenso em temas relevantes, como o financiamento climático. Esse problema tem que ser reconhecido. Encontrada a solução, nada melhor que um crescimento verde, para que a gente faça uma transição para uma economia verde - neutra em emissões até 2050, como é a meta brasileira”, afirmou Joaquim Leite. “Temos uma pressão internacional, mas não é verdade. O Brasil cuida sim das suas florestas, em especial os recursos naturais. Temos a maior biodiversidade, uma das maiores áreas oceânicas do mundo e de florestas nativas. Isso são vantagens competitivas no mercado mundial.”


Financiamento

Natalie Unterstell avalia que, durante a conferência, voltará à mesa de negociações a cobrança aos países ricos pelo não cumprimento das promessas de financiamento das ações em países pobres e vulneráveis, já que as nações desenvolvidas foram as primeiras a se industrializar e emitiram mais gases de efeito estufa ao longo da história.


“Temos uma dívida dos países ricos de US$ 100 bilhões de por ano [para financiar ações em países pobres]. Eles estão chegando na casa dos US$ 80 bilhões, mas estão longe do ideal. Isso também vai ser cobrado lá”, descreve ela, que acrescenta que disponibilizar esses recursos é um desafio interno para esses países. “Quando a gente fala que os países ricos têm que pagar para os países pobres, a gente tem que pensar que são os contribuintes, os pagadores de impostos desses países que têm que chegar ao consenso em seus parlamentos e sociedades de que vão pagar essa conta, e está todo mundo tentando sair da pandemia e endividado. Então, é uma questão complexa.”


Suzana Kahn acredita que será uma grande frustração caso a conferência não consiga avançar na regulamentação do mercado de carbono, que estava previsto no Acordo de Paris e ainda não teve suas regras estabelecidas. No mercado de carbono, um país que superou sua meta de redução de emissões pode vender uma “permissão” equivalente a esse excedente para outro país que não conseguiu atingir o compromisso estabelecido. As regras para que essa transação ocorra, porém, ainda geram discordância na comunidade internacional.


“É complexo e é caro, porque você tem que fazer uma contabilidade e precisa verificar”, explica a professora da UFRJ. “Eu não só tenho que acompanhar e monitorar minhas emissões, como tenho que ter minhas contas totalmente abertas e transparentes, porque elas devem ser verificadas por organismos internacionais”, destaca.


A vice-diretora da Coppe/UFRJ compara que, assim como a pandemia de covid-19, as mudanças climáticas são um desafio global, em que o esforço de um país não basta enquanto não houver um controle do problema em todo o mundo. Nesse sentido, a crise sanitária pode se tornar um elemento a mais para dificultar a redução das emissões. “Há quem diga que, se é para retomar o crescimento, que se retome da melhor maneira possível, de uma maneira mais sustentável. Mas nem sempre é isso que acontece. A crise econômica acaba fazendo que você opte pelo caminho mais fácil para sair da crise.”


Para Natalie Unterstell, as crises geradas pela pandemia vão tornar ainda mais importante a discussão sobre como financiar a transição dos países pobres para uma economia com menos emissões. “Os países pobres estão ainda mais endividados, então, além de terem que lidar com a pandemia, a restauração das economias e as vacinas, precisam lidar com eventos extremos e riscos futuros. É uma conta muito pesada, e a questão do financiamento vai girar em torno disso, de como a gente alivia a barra desses países ultra vulneráveis.”

Quase 300 pescadores são abordados em fiscalizações de rios de MS

 



Além de manter várias equipes nos rios para evitar a pesca predatória e efetivar a fiscalização de embarcações e pescadores, os trabalhos da Polícia Militar Ambiental têm s preocupação com a retirada e apreensão de petrechos proibidos dos rios.


Nas operações, os policias passam ganchos nos rios, para encontrar redes de pesca e cordas de espinheis e cortam todos os anzóis de galho armados presos à vegetação, margeando os cursos d’água. Neste feriado, na operação Dia de Finados acontece o mesmo, porque os petrechos têm grande poder de depredação de cardumes.


Porto Murtinho


Uma equipe da PMA de Porto Murtinho fiscaliza os rios Apa e Paraguai, na região de fronteira com o Paraguai e fiscalizou 26 embarcações de pequeno porte e embarcações de turismo pesqueiro, além de pescadores que estavam às margens dos rios, em um total de 85 pessoas. 


Todos pescavam legalmente, porém, depois de passar ganchos na água, foram retiradas 11 cordas de espinheis, medindo 330 metros, com 20 anzóis cada uma, perfazendo um total de 230 anzóis, além de corte e retirada 29 anzóis de galho.


Dourados


Duas equipes da PMA de Dourados realizam fiscalização no rio Dourados e apreenderam desde o início da operação, sexta-feira (29) até o início da noite de ontem (30), 138 anzóis de galho. 



Durante os trabalhos, as equipes fiscalizaram 31 embarcações com pescadores desenvolvendo pesca amadora e profissional, além de pessoas que pescavam no barranco do rio, em um total de 114 pescadores, que pescavam dentro das normas.


Miranda


Uma equipe da PMA fiscaliza o rio Miranda e já vistoriou 29 embarcações com pescadores amadores e sete chalanas de pescadores profissionais, em um total de 104 pescadores e nada ilegal foi encontrado, porém, os policiais retiraram 35 anzóis de galho (petrecho ilegal) armados no rio.


As equipes continuam os trabalhos nos rios, tanto para evitar que pessoas pratiquem a pesca predatória, bem como realizar a retirada de petrechos ilegais que são armados nos cursos d’água, para evitar a degradação de cardumes.

Nando Reis marca retomada de grandes eventos abertos na Capital e população comemora

 


                                             Foto Midiamax

Jornal Midiamax


A Praça do Rádio Clube, no Centro de Campo Grande, ficou lotada na noite deste sábado (30) para a apresentação do cantor e compositor Nando Reis. O ex-Titãs, dono de uma carreira badalada na música brasileira, foi o nome escolhido pelo Sesc-MS para fechar as celebrações do Mês do Comerciário. Mas, mais do que isso, deflagrou a retomada dos grandes eventos públicos na Capital após o controle da pandemia de coronavírus.


Desde março de 2020, com o surgimento dos primeiros casos de Covid-19 em Mato Grosso do Sul, o setor cultural se tornou um dos mais fragilizados com as medidas de controle da pandemia. A proibição de aglomerações inviabilizou não apenas grandes shows, mas pôs em xeque até pequenas apresentações teatrais ou culturais.


Os agentes culturais se viram obrigados a procurar alternativas em lives ou pleitear auxílios para superarem esse mais de um ano de paralisação. É bem verdade que, desde agosto, gradualmente Campo Grande foi retomando ações que permitiam um maior ajuntamento de pessoas –claro, desde que respeitados os protocolos de biossegurança.


A própria cultura já vinha sendo palco de ações, como o Reviva Cultura, na Rua 14 de Julho e o Sábado do Agito, nos bairros. O próprio Sesc-MS veio, ao longo do mês, realizando eventos semanais na Praça Ary Coelho em comemoração ao Mês do Comerciário.


A “cereja do bolo” acabou sendo a atração nacional com Nando Reis, que cobriu também a lacuna de mostrar uma cidade que dá seus primeiros passos para romper a bolha imposta pelo coronavírus. E que veio quando mais de 70% da população tomou ao menos uma dose da vacina contra a Covid-19.


Para ser mais preciso, conforme dados do Vacinômetro da Prefeitura de Campo Grande, 653.401 pessoas receberam ao menos uma dose de vacinas contra a Covid (72,11% da população). Dentro deste número, são 587.8115 com duas doses ou a dose única da Janssen (64,87%) e 100.790 entre idosos e outros públicos específicos a receberem o reforço vacinal da 23ª dose.


Nas redes sociais, eram várias as postagens de fotos do evento –com o público, até onde se aguentou, nas cadeiras para assistir à apresentação– e comentários elogiando a programação. Nando Reis fez uma apresentação enérgica, com grandes sucessos e pinceladas políticas que também ganharam as postagens no Facebook, Instagram e afins.


“Baita show!!!”, repetiu uma internauta. “Parabéns, lindo espetáculo”, destacou outra pessoa que acompanhou o vento. "Top, a população agradece", repetiu mais um.


“Excelente. Por mais bons shows gratuitos em CG!!!”. Estes e outros comentários se replicaram em postagens próprias ou naquelas alusivas ao evento. Obviamente, porém, houve quem atentasse para questões sanitárias, como exigência para uso de máscara a fim de afastar o risco da pandemia.


No fim, Campo Grande teve uma noite para esboçar um recomeço após a pandemia em uma realidade na qual ainda se exige o uso de máscaras e do álcool em gel para evitar a contaminação, junto aos importantes apelos para que a população se vacine. É disso que a “volta ao normal” depende.

Campanha de vacinação é prorrogada até 30 de novembro

 



A campanha teve início em 01 de outubro e encerraria nesta sexta-feira (29), tendo como objetivo a atualização da carteira de vacinação de crianças e adolescentes. O Programa Nacional de Imunização (PNI) determinou a prorrogação da campanha por mais 30 dias. Com o novo prazo, os pais poderão levar seus filhos para se vacinarem até 30 de novembro.


Mato Grosso do Sul, desde o início da campanha de multivacinação, atualizou a carteira vacinal de 20.224 crianças e adolescentes, com a aplicação de 47.054 doses, sendo 1.136 doses da BCG, 5373 doses da pentavalente, 6.355 doses contra poliomelite, 3.145 doses contra rotavírus humano, 5.126 doses da pneumocócica, 6.627 doses da meningocócica, 4.704 doses da febre amarela, 3.336 doses da tríplice viral, 8 doses da hepatite A, 3.318 doses da varicela, 1.407 doses da hepatite B, 3.213 doses da DTP, 3.375 doses da HPV e 15 doses da dTpa.


Segundo a coordenadora estadual de vigilância epidemiológica, Ana Paula Rezende de Oliveira Goldfinger, está ocorrendo uma procura grande pela campanha de multivacinação e a prorrogação será uma oportunidade para aqueles que desejam realizar a atualização da carteira de vacinação. “Estamos satisfeitos com o resultado da campanha por se tratar de atualização da caderneta de vacinação”, completou.


Para atender a campanha, todas as unidades de saúde das 79 cidades do Estado estão abastecidas com as vacinas.


A SES alerta sobre a importância da imunização como uma forma de garantir o controle e eliminação das doenças imunopreveníveis como, por exemplo, da pólio, rubéola e da síndrome da rubéola congênita.



O Programa Nacional de Imunizações (PNI) oferece 18 vacinas para crianças e adolescentes.


Veja quais são as vacinas disponíveis:


Vacinas disponibilizadas para crianças: BCG; Hepatite B; Poliomielite 1,2,3 (VIP - inativada); Poliomielite 1 e 3 (VOP - atenuada); Rotavírus humano G1P1 (VRH); DTP+Hib+HB (Penta); Pneumocócica 10 valentes; Meningocócica C (conjugada); Febre Amarela (Atenuada); Sarampo, Caxumba, Rubéola (SCR); Sarampo, Caxumba, Rubéola e Varicela (SCRV); Hepatite A (HA); Difteria, Tétano, Pertussis (DTP); Difteria, Tétano (dT); Papilomavírus humano (HPV); Varicela, pneumocócica 23-valente (Pncc 23*) vacina indicada para população indígena a partir dos cinco anos de idade.


Vacinas disponibilizadas para adolescentes: Hepatite B (HB recombinante); Difteria, Tétano (dT); Febre amarela (Atenuada); Sarampo, Caxumba e Rubéola (SCR); Papilomavírus humano (HPV); Meningocócica ACWY (conjugada); Pneumocócica 23-valente (Pncc 23) vacina indicada para população indígena.


Associação estimula debate nas escolas sobre violência contra a mulher

 

Agência Brasil

O arrefecimento da pandemia, após o avanço da vacinação, tem devolvido os jovens ao ambiente escolar. Com a volta dos adolescentes às escolas, à convivência com colegas e professores, a Associação de Mulheres de Sobradinho II, iniciou em setembro, em 18 escolas do Distrito Federal, um debate sobre a violência contra a mulher. A associação aborda a agressão sofrida dentro de casa e, muitas vezes, invisível ao Estado e à comunidade ao redor.

Para muitos estudantes, o tema é muito pessoal. As atividades realizadas nas escolas têm provocado debates entre os oficineiros, alunos e professores. Robson Salazar, diretor de uma das escolas atendidas pelo projeto, notou que, após o período de isolamento social, alguns de seus alunos têm retornado com suas próprias experiências de violência doméstica. E, após as atividades, se sentem estimulados a compartilhá-las.

“A gente observa que o período da pandemia trouxe um comportamento extremamente agressivo, e nossos alunos estão voltando [às aulas] em um contexto de violência, de uma carga emocional muito forte. Quando fomos procurados pela associação, de imediato aceitamos a proposta porque entendemos a necessidade e a importância desse tema nesse atual momento”, disse o professor.

Nas atividades da associação nas escolas, os estudantes têm espaço para se manifestar, e os relatos começam a surgir. “Quando terminam as palestras, antes de iniciarem as oficinas, é aberta uma pequena discussão e a gente vê a fala dos nossos alunos. Em casa eles têm exemplos de violência doméstica e começam inclusive a nos procurar, a procurar o serviço de orientação”, disse Robson, que acompanha de perto o trabalho da associação em sua escola.

Ivonete dos Santos é assistente social e coordenadora-geral do projeto. Durante o trabalho nas escolas, ela abre espaço para os estudantes compartilharem suas impressões e experiências sobre o assunto. “Muitos casos são citados por eles. E como a maioria tem espaço livre para interagir com os oficineiros, eles acabam se sentindo à vontade para perguntar, refletir, indagar e até mesmo contar situações vividas por eles”.

Mas nem todos se sentem à vontade para contar suas histórias em público. Alguns estudantes procuram o corpo docente para desabafar. Segundo Robson, esses alunos trazem de casa traumas emocionais, em relatos tristes de se ouvir. “É uma realidade que começa a se apresentar, de que existe um problema muito sério e uma carga emocional muito grande nas famílias dos alunos”, disse Robson.

Uma estudante contou que sua mãe era agredida pelo pai dentro de casa. Em outro caso, uma menina relatou aos professores ter sofrido abusos sexuais por um parente, em um episódio que envolveu a polícia e a imprensa no DF. “São situações de toda ordem que temos presenciado depois desse retorno da pandemia”, disse o diretor.

De acordo com balanço da Secretaria de Segurança Pública do DF, quase 8 mil ocorrências de violência doméstica foram registradas no primeiro semestre de 2021, na capital federal.

O projeto Valorização das Mulheres e Combate ao Machismo nas Escolas está sendo conduzido pela Associação de Mulheres de Sobradinho II nas escolas da região norte do Distrito Federal, com acompanhamento da Secretaria de Educação, por meio da Coordenação Regional de Ensino. São realizadas palestras, peças teatrais, concursos de redação e apresentação de conteúdo audiovisual. O projeto prossegue até o dia 8 de março de 2022.

“Acreditamos que as ações pedagógicas têm como objetivo a reflexão nos papéis sociais, de modo que possamos fazer com que o número de práticas machistas e violações de direitos contra meninos e meninas diminua”, explica Ivonete.

Cultura do machismo

Além dos relatos pessoais, os jovens são estimulados a discutir a violência contra a mulher e a origem machista desses episódios. “O projeto utiliza a educação como instrumento de reflexão para a mudança da cultura machista da nossa sociedade, estimulando debate nas escolas para criar uma nova perspectiva de respeito e valorização das mulheres”, disse Ivonete.

Segundo a coordenadora do projeto, o primeiro contato dos jovens com comportamentos violentos contra mulher acontece, na maioria das vezes, dentro de casa. Por isso, essa parceria escola-família é muito importante. “A associação oferece assistência a famílias vítimas de violência doméstica com roda de conversa, conscientizando as famílias sobre essa violência e o machismo estrutural, da mesma forma que levamos o debate para dentro das escolas, com as oficinas”.

A associação

A Associação de Mulheres de Sobradinho II é uma organização da sociedade civil sem fins lucrativos que há 20 anos desenvolve atividades de atenção às vítimas de violência doméstica. Nos últimos anos, expandiu seu atendimento para mulheres em situação de vulnerabilidade social, atendendo suas famílias e realizando ações de empoderamento dessas mulheres.

A associação também promove ações como distribuição de cestas básicas, cestas verdes, bazares, dança terapêutica, palestras, encontro semanal para idosas. Ela também conta com atendimento psicológico, nutricionistas e aconselhamento jurídico, entre outros serviços.

Operação contra o ‘novo cangaço’ mata 25 suspeitos no interior de Minas

 

                                           Operação contra o 'novo cangaço' em Minas também apreendeu, armas, munições e explosivos - PMMG/Divulgação


Ação da PRF e PM de Minas Gerais impediu possível ação do ‘novo cangaço’ em Varginha e apreendeu armas, munições e explosivos


Operação conjunta entre as polícias Militar e Rodoviária Federal na madrugada deste domingo (31) terminou com a morte de 25 suspeitos de integrarem um bando especializado no roubo a bancos. Suspeita-se que a quadrilha atacaria bancos em Varginha (MG).


A capitã Layla Brunella, porta-voz da PMMG, disse que esta foi “provavelmente a maior” operação contra o “novo cangaço” no Brasil. O termo se refere às quadrilhas que, valendo-se de armamento pesado e grandes mobilizações, têm aterrorizado municípios cada vez maiores com o roubo a instituições financeiras.


Conforme divulgou a Polícia Militar de Minas Gerais, não há registro de policiais mortos ou feridos. A PRF, por sua vez, relatou dois confrontos: no primeiro, 18 suspeitos foram mortos e houve a apreensão de 10 fuzis, munições, granadas e 10 veículos roubados.


Na segunda, em uma chácara, a PRF relatou ter ocorrido intensa troca de tiros. Mais 7 suspeitos morreram e 3 armas foram recuperadas e explosivos foram apreendidos.


“Muito provavelmente é a maior operação contra o novo cangaço feita no país. Os infratores provavelmente fariam um roubo na data de amanhã [segunda-feira, 1º], ou hoje, e foram surpreendidos por nosso serviço de inteligência integrado à Polícia Rodoviária Federal”, disse a capitã ao UOL.


Vídeo da operação mostra pistolas, fuzis e carregadores já municiados, bem como coletes, galões de combustível e miguelitos usados para furar pneus. Confira abaixo vídeo da capitã apresentando o resultado das apreensões na operação.

Nove pessoas seguem desaparecidas após desabamento de caverna no interior de São Paulo

 


De um grupo de 26 pessoas, 14 saíram ilesas e três ficaram feridas


Nove pessoas seguem desaparecidas após o desabamento de uma gruta, onde ocorria o treinamento de bombeiros civis no município de Altinópolis, na região de Ribeirão Preto, na madrugada de hoje (31).


Segundo a atualização do Corpo de Bombeiros Militar de São Paulo, das 26 pessoas que participavam do curso, realizado pela empresa Real Life Treinamentos na caverna Itambé, 14 saíram ilesas, três ficaram feridas e foram retiradas com fraturas e hipotermia e nove estão desaparecidas.


O resgate está sendo feito por 20 bombeiros e seis viaturas, com auxílio do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e da polícia. Equipes da capital paulista estão sendo enviadas ao local, inclusive unidades do canil do corpo de bombeiros. (Com informações da Agência Brasil).


Passageiro de ônibus é flagrado com drogas em bagagem na BR-163

 Por Jessica Beatriz e Osvaldo Duarte


Um homem identificado como Wesley Francisco, de 50 anos, foi preso por volta das 10h45 deste sábado (30), no km 323 da BR-163, em Rio Brilhante.


Conforme informações policiais, o homem seguia em um ônibus que faz a linha Ponta Porã/Campo Grande. 


Após abordagem, a equipe da PRF (Polícia Rodoviária Federal) encontrou tabletes de maconha na bagagem do passageiro. Após pesado, o entorpecente totalizou 11 kg.


À polícia, o autor disse que tem uma dívida de R$ 5 mil com um traficante conhecido como “Major” e que pegou a droga em Ponta Porã para levar até Goiânia, com forma de quitar a conta.

Justiça proíbe bloqueio de estradas federais por caminhoneiros em 6 estados

 A decisão afeta os acessos ao Porto de Santos (SP), ao Porto de Suape (PE), além de rodovias de SP, GO, PR, SC, PE e RS


FOLHAPRESS


A Justiça proibiu o bloqueio de estradas federais pelo movimento grevista dos caminhoneiros autônomos, previsto para o dia 1º de novembro. 


A decisão afeta os acessos ao Porto de Santos (SP), ao Porto de Suape (PE), além de rodovias de São Paulo, Goiás, Paraná, Santa Catarina, Pernambuco e Rio Grande do Sul.


A decisão da juíza federal substituta Marina Sabino Coutinho, da 1ª Vara de São Vicente, estabeleceu uma multa diária de R$ 10 mil para pessoas físicas e R$ 100 mil para pessoas jurídicas caso as estradas e rodovias que ligam o Porto de Santos a cidades de Santos e São Vicente sejam bloqueados por caminhoneiros durante a paralisação do dia 1º e nos sete dias seguintes.


A liminar determina que os grevistas sejam informados da decisão judicial para que desocupem as vias voluntariamente. 


Somente em caso de recusa é que a Guarda Portuária, ou outras autoridades competentes, pode retirar os veículos estacionados nas rodovias. Também está autorizado o uso de força policial, se necessário.


A decisão do juiz federal plantonista Bruno Teixeira de Castro, da 2ª Vara Federal Cível da Seção Judiciária de Goiás, também proibiu o bloqueio de estradas e rodovias federais no estado goiano. 


As multas diárias previstas são de R$ 100 mil por pessoa física participante e de R$ 1 milhão por pessoa jurídica que organizar a paralisação.


Também está autorizado o emprego de força policial, "caso se constate a necessidade do uso desta". 


A decisão judicial cita nominalmente algumas organizações de caminhoneiros autônomos, como a CNTTL (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transporte e Logística), a CNTRC (Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas) e a Abrava (Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Automotores).


A CNTTL, a CNTRC e a Abrava também são citadas nas decisões judiciais proferidas pela justiça de Santa Catarina e do Paraná. 


No estado catarinense, o juiz Ivori Luís da Silva Scheffer determinou o "livre trânsito de veículos e pessoas em quaisquer trechos" das rodovias federais, mediante multa de R$ 5.000 para pessoas físicas e R$ 100 mil para pessoas jurídicas que descumprirem a ordem.


No Paraná, a decisão do juiz federal Ricardo Cimonetti de Lorenzi Cancelier prevê multa de R$ 2.000 por participante, por hora, além de R$ 100 mil para pessoas jurídicas que "provoquem a obstrução ou dificultem a passagem" nas estradas federais.


CNTTL diz que paralisação está mantida Carlos Alberto Litti Dahmer, diretor da CNTTL, disse que as decisões fazem parte de uma estratégia do governo federal para reprimir a paralisação. Porém, a convocação está mantida pela categoria. 


"Tudo como sempre planejado, não mudou nada", afirmou.


Em Pernambuco, o juiz federal Allan Endry Veras Ferreira não estabeleceu multas em caso de bloqueio nas estradas que ligam ao Porto de Suape, mas lembrou que se trata de uma violação do CBT (Código Brasileiro de Trânsito) e que a "ameaça de turbação em rodovias federais pode ser repelida pelas Polícia Federal e Rodoviária Federal, às quais competem preservação da ordem".


 

A reportagem tentou entrar em contato com a CNTRC, com a Abrava e com os representantes dos caminhoneiros que atendem a região do Porto de Santos para comentar as decisões judiciais, mas até o momento da publicação desta matéria não obteve resposta. 


O espaço está aberto para manifestações.


Concessionárias também entram na Justiça Além da União, concessionárias das estradas e rodovias pelo país entraram na Justiça para tentar impedir os bloqueios que possam acontecer durante a greve do dia 1º de novembro.


No Paraná, a liminar foi concedida pela juíza federal Giovanna Mayer, da 5ª Vara Federal de Curitiba, a favor da empresa Autopista Litoral Sul S/A, responsável pelo contorno leste de Curitiba, além das BR-376 e BR-101. 


Em caso de descumprimento, foi fixada uma multa no valor de R$ 500 por indivíduo e por hora, independentemente de outras sanções cabíveis.


Em São Paulo, a juíza Flávia Martins de Carvalho, da 1ª Vara Federal de Santa Isabel, concedeu uma liminar favorável a Via Dutra, responsável pela estrada que liga a capital paulista ao Rio de Janeiro, passando pelo Vale do Paraíba. 


A multa prevista é de R$ 300 mil, estão proibidos bloqueios e os manifestantes devem ficar a pelo menos 500 metros de distância das praças de pedágio.

Governo do Estado abre processo seletivo para professores temporários

 

Vagas são destinadas para preencher o quadro de professores da Rede Estadual de Ensino em 2022


O Governo do Estado e a Secretaria de Estado de Educação (SED) divulgou o processo seletivo para contratação de professores, na última sexta-feira (29). 


O edital foi publicado no Diário Oficial do Estado (DOE) e visa a formação de um banco de reservas para Rede Estadual de Ensino (REE) de 2022.


Conforme o edital, as inscrições para o processo seletivo simplificado começam a partir da manhã do 1º de novembro e se encerram no dia 8 do mesmo mês. 


Os interessados deverão preencher o formulário, disponível somente pela internet, diretamente no site da Fundação de Apoio à Pesquisa, ao Ensino e à Cultura (Fapec).


Segundo as informações do edital, os candidatos têm que ter habilitação com licenciatura pertinente aos componentes curriculares e preencher os requisitos constitucionais e legais exigidos para a designação para função.


A inscrição

Os interessados em participar do processo seletivo simplificado deverá preencher, de forma completa e correta, todos os dados e informações solicitados no formulário de inscrição disponível no site da Fapec, como: nome completo, CPF, número do documento de identidade com o órgão expedidor e o Estado, data de nascimento, endereço com a indicação do CEP, opção do componente curricular, do município para os quais deseja se inscrever e do interesse ou não em atuar na educação especial, entre outros.


O Processo Seletivo Simplificado será composto de duas etapas. 


A primeira será de Prova Escrita Objetiva, de caráter eliminatório e classificatório. Já a segunda será de Avaliação Curricular (Prova de Títulos), de caráter exclusivamente classificatório.


 De acordo com o edital, a Prova Escrita terá duração de três horas e será realizada no dia 15 de novembro de 2021, nos municípios de Campo Grande e Dourados.

Polícia Civil prende mulher acusada de fraude em cartões de crédito

 

Acusada aplicava o golpe do cartão clonado e foi denunciada por filhos de uma das vítimas



A Polícia Civil prendeu na uma estelionatária acusada de tentar aplicar golpe em uma idosa de 73 anos. 


A prisão foi feita depois de uma denúncia feita pelos filhos da vítima, que perceberam a possibilidade de fraude. 


Foram encontrados com a acusada cartões de crédito da idosa.


Conforme informações da delegada do Departamento de Repressão a Corrupção e ao Crime Organizado (DRACCO), Ana Claudia Medina, a vítima recebeu um telefonema dizendo que seu cartão teria sido clonado e por meio dele, teriam sido realizados diversos gasto.


Após isso, os criminosos solicitaram a vítima que telefonasse para o número no verso do cartão e solicitasse o bloqueio do mesmo, e já pedisse a expedição de outro.


A idosa seguiu todas as orientações, mas o estelionatário aguardava na linha e se passando por atendendo, fingiu realizar todos os procedimentos. 


O criminoso conseguiu coletar os dados pessoais da vitima, bem como os de seu cartão e, em seguida, informou que uma pessoa do banco buscaria o cartao em sua residência, chegando a orientar na ligação a vítima que escrevesse uma carta de solicitação de reembolso dos supostos gastos indevidos.



Ao perceberem que se tratava de um golpe, os filhos da vítima identificaram uma mulher que se dirigiu até a residência da idosa para buscar uma autorização. 


Policiais da DRACCO foram acionados. 


Durante a entrevista, a estelionatária confessou participação no crime, que denota fortes  indícios de delito praticado por meio de associação criminosa.


Com a autora presa em flagrante ainda foram apreendidos outros dois cartões de outras vítimas


Com informação do Portal Correio do Estado

Governo revê estimativa de inflação, e salário mínimo em 2022 pode subir para R$ 1.200

 





G1


O secretário especial do Tesouro e Orçamento do Ministério da Economia, Esteves Colnago, informou nesta semana que a projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) deste ano subiu de 8,4% para 9,1%.


O INPC é a base da correção anual do salário mínimo pelo governo. Se esse aumento previsto se confirmar e não houver mudança no cálculo, o reajuste do salário mínimo em 2022 também será maior que o estimado anteriormente.


Atualmente, o salário mínimo está em R$ 1.100. Com a nova previsão para o INPC no acumulado de 2021, o valor subiria para R$ 1.200,1 no ano que vem. Esse valor está R$ 31,1 acima da última proposta oficial do governo para o salário mínimo em 2022, divulgada em agosto, de R$ 1.169.


De acordo com informações do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o salário mínimo serve de referência para 50 milhões de pessoas no Brasil, das quais 24 milhões de beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).


Correção


A Constituição determina que o salário mínimo tem de ser corrigido, ao menos, pela variação do INPC do ano anterior.


Em 2021, porém, o salário mínimo de R$ 1.100 não repôs a inflação do ano passado. A correção aplicada pelo governo foi de 5,26%, mas a inflação medida pelo INPC somou 5,45% no ano passado.


Para que não houvesse perda de poder de compra, o valor do salário mínimo deveria ter sido reajustado para R$ 1.101,95 neste ano.



Em agosto, o então secretário especial do Tesouro e Orçamento do Ministério da Economia, Bruno Funchal, que deixou o cargo recentemente, informou que a compensação dos R$ 2 devidos pelo governo será feita no fim deste ano – quando for enviada a medida provisória que corrigirá o salário mínimo em 2022.


Sem aumento real


Na proposta de orçamento de 2022 enviada pelo governo ao Congresso, está prevista a correção do salário mínimo apenas pela inflação, com base na estimativa do INPC.


Se isso for cumprido, não haverá "ganho real", ou seja, o poder de compra de quem recebe salário mínimo permanecerá inalterado.


A política de reajustes pela inflação e variação do Produto Interno Bruto (PIB) vigorou de 2011 a 2019, mas nem sempre o salário mínimo subiu acima da inflação.


Em 2017 e 2018, por exemplo, foi concedido o reajuste somente com base na inflação porque o PIB dos anos anteriores (2015 e 2016) teve retração. Por isso, para cumprir a fórmula proposta, somente a inflação serviu de base para o aumento.



Impacto nas contas públicas

Ao conceder um reajuste maior para o salário mínimo, o governo federal também gasta mais. Isso porque os benefícios previdenciários não podem ser menores que o valor do mínimo.


De acordo com cálculos do governo, a cada R$ 1 de aumento do salário mínimo cria-se uma despesa em 2021 de aproximadamente R$ 355 milhões.


Deste modo, o reajuste de R$ 31,1 a mais, em relação ao que consta na proposta de orçamento de 2022, custaria cerca de R$ 11 bilhões adicionais.

Grêmio recebe Palmeiras em Porto Alegre pelo Brasileiro

 


Agência Brasil


O Grêmio recebe o Palmeiras, a partir das 16h (horário de Brasília) deste domingo (31) em Porto Alegre, buscando uma vitória que lhe ajude na luta para deixar a zona do rebaixamento do Campeonato Brasileiro.


O Tricolor gaúcho chega à partida válida pela 29ª rodada da competição ocupando a penúltima posição da classificação com 26 pontos. Já o Verdão ainda sonha com o título da competição, pois está a 10 pontos do líder Atlético-MG (que tropeçou no último sábado ao ser derrotado pelo Flamengo por 1 a 0).


Para a importante partida, o técnico Vagner Mancini não poderá contar com cinco jogadores: Paulo Miranda, Rafinha, Ferreira, Luiz Fernando e Borja. Todos estão suspensos. Mas o atacante colombiano tem mais um motivo para não entrar em campo. Como pertence ao Verdão, não pode atuar por questões contratuais.


Além disso, para somar mais três pontos na classificação, o time gaúcho terá de lidar com um incômodo retrospecto, não vence o Palmeiras há cinco anos em Porto Alegre. O último triunfo foi em setembro de 2016.


Se o Grêmio luta para deixar as últimas posições, o Verdão mira a ponta da tabela, que é ocupada pelo Atlético-MG (que tem 59 pontos). Assim, a equipe paulista tentará alcançar a terceira vitória consecutiva na competição.



Para o jogo em Porto Alegre, o técnico Abel Ferreira conta com o retorno do meio-campista Zé Rafael, que cumpriu suspensão automática na última rodada. Quem também pode ser aproveitado pelo treinador português é o lateral Gabriel Menino, que se recuperou de uma lesão no tornozelo esquerdo.

Eventos em Campo Grande neste domingo

 

Periferia em movimento – A Subsecretaria da Juventude realiza neste domingo o Periferia em Movimento no Campo da Baixada. Haverá corte de cabelo, brinquedos, pipoca, apresentação de DJs, Festival de Pipas, sorvetes e algodão doce para moradores.

Hora: 12h

Local: Campo da Baixada – Rua Américo Brasiliense esquina com a Rua Fluminense

Ingresso: entrada gratuita


Domingo na 14 – Sesc e Sectur finalizam o mês com contação de histórias “A bruxa tá solta” de Kely Guavira e espetáculo Historietas e Assombrietas do grupo Badaia. Tem apresentação musical com grupo Farrapos e Trapos.

Hora: 17h

Local: Rua 14 de Julho esquina com Barão do Rio Branco

Ingresso: entrada gratuita



Casacor MS – Maior mostra de arquitetura do Estado está de volta e de portas abertas para o público até o dia 14 de novembro. São 27 ambientes inspiradores feitos por 50 profissionais da área da arquitetura, design de interiores e paisagismo.


Hora: 16h às 22h, de terça a sexta-feira; 15h às 22h sábados, domingos e feriados

Local: Rua Goiás, 937 - Jardim dos Estados

Ingresso: R$ 50,00 (inteira) e R$ 25,00 (meia-entrada). O ingresso pode ser comprado pelo site com opções de horários reservados para evitar aglomerações.


Som da Concha terá a diversidade da música neste domingo

 


Som da Concha deste domingo, 31 de outubro de 2021, traz ao palco a diversidade da música Colombo-Brasileira com Projeto Kzulo, às 18horas,  e o jazz inovador da banda Urbem, às 19 horas. Projeto criado em 2008 pela Fundação de Cultura de MS, o Som da Concha leva shows quinzenalmente aos finais de semana na Concha Acústica Helena Meirelles, que fica no Parque das Nações Indígenas. A iniciativa valoriza e difunde a produção musical sul-mato-grossense. A entrada é franca.


Projeto Kzulo é uma banda de música Colombo-Brasileira radicada em Campo Grande, que trabalha o conceito ‘Cúmbia pantaneira’ dentro do circuito do World Music. As músicas convidam a uma viagem de transformação e de mistura entre os ritmos musicais de origem afro-colombianos do litoral do Caribe e os ritmos de origem afro-brasileiros do Brasil, fusionando-os com as experiências pessoais e contemporâneas dos integrantes.


Para o Som da Concha, o Projeto Kzulo apresenta o show inédito ‘Kzulo na Concha’: um acontecimento musical e cultural de mistura e transformação latino-americana. O show apresenta músicas autorais em portuñhol que prometem uma experiência enriquecedora. O show convida à reflexão sobre a natureza, o meio ambiente, a filosofia, as expressões da alma, os carnavais e a própria cotidianidade. O modo para atingir essa transformação é a inclusão nas músicas de ritmos como côco, baião, champeta, macatú, salsa, cumbia, samba e samba reggae, e, ao mesmo tempo, letras críticas e conceituais vindas de debates e de composições autorais dos membros da banda, que mostram uma pluralidade de expressões e sentimentos.


O show traz de inovação a incorporação de instrumentos próprios da tradição e cultura colombiana como as gaitas colombianas e, entre as músicas do show, as faixas “Gaia”, “Segura esse Bloco”, “Marinheiro”, “Sorriso”, “Canal de Luz” e “El Pescador” pertencem ao EP ‘Braslumbia’, que serão lançados em breve nas plataformas digitais de streaming. As músicas do show servem como fio condutor para evidenciar as raízes rítmicas e musicais que acompanham a produção da música em Campo Grande e mostrar o capital humano dos sujeitos que vivem esta cidade.


Durante a pandemia, o Projeto Kzulo participou do Festival Mba’e Pora, Festival Curarte, Festival Flor dos Andes, Projeto Kombinado, assim como da produção do clipe audiovisual do single ‘Herdeiros de Raça’ divulgado no Youtube e realizado pelo SESC Convida. Produziu ainda o show ‘Kzulo em casa’, com apoio da Lei Aldir Blanc.



Urbem


Urbem é um quarteto cujos pés estão em solo brasileiro e os braços espalhados pelo mundo. Sua música é recheada com ingredientes de várias etnias, direcionando a música para algo autêntico no jazz. Urbem é uma mistura de influências, o resultado é uma sonoridade inovadora no mundo da música. Duas mulheres e dois homens somando um mundo musical contemporâneo.


Em 2015, a música “Painel” rendeu-lhes o título do Samsung E – Festival Internacional de melhor banda instrumental do Brasil. “Suas composições criativas, com a voz singular de Bianca Bacha, que também toca violão, o incrível baterista Sandro Moreno, o preciso Gabriel Basso no baixo e a pianista talentosa Ana Ferreira, fazem deles uma banda de jazz fresca verdadeiramente única”, afirmou na ocasião Ruriá Duprat, vencedor de um Grammy pelo Melhor Álbum de Jazz Contemporâneo.

 


Em 2016, a Urbem foi selecionada por meio de uma plataforma de julgamento cego e democrática, a ANONYMUZE.com e com a escolha fecharam contrato com o label italiano Odradek Records, o que significa que este catálogo é baseado exclusivamente em excelente musicalidade e não em imagem, publicidade ou histórico. “É uma honra para nós termos recebido essa avaliação através de um processo meritocrático que procura por relevância cultural e talentos reais em todo o mundo, e em especial compartilhar o mesmo selo do lendário baixista GaryPeacock”, destacou Sandro Moreno, baterista do Urbem.  



O primeiro álbum da banda, "LivingRoom", foi gravado na Itália (2016). Embora Urbem seja relativamente jovem (2013), cada um dos músicos tem um histórico interessante que abrange anos de dedicação à música. O baterista Sandro Moreno já gravou mais de 200 álbuns e tocou no Brasil e na Europa com músicos como Jorge Drexler (vencedor do Oscar), Dani Black (indicado ao Grammy), Guy King (Chicago), Tetê Espíndola, Zé Ramalho dentre outros grandes nomes da música. Ele também ganhou o BatukaMusicFest em 2001, a maior competição de bateristas na América do Sul. Urbem ao longo da carreira recebeu maravilhosos convites e visitas integradas de mestres da música brasileira, como Yamandú Costa e o lendário pianista Wagner Tiso (Milton Nascimento). Em 2017, inaugurou a etapa do pôr do sol no Festival da América do Sul e tocou no Fara Music Festival (Itália), TheSpheres (Itália), 28 Divino (Itália) e Música do Mundo (Portugal). Agora a banda está com o show Espiral, que mistura músicas autorais com algumas canções icônicas da música popular brasileira. 


Serviço – Devido à pandemia do Covid-19, a edição 2020 do projeto acontece de forma híbrida, com transmissão ao vivo pelo www.youtube.com/fundacaodeculturamsoficial e pelo Facebook da Fundação de Cultura de MS.


Brasileiro: Flamengo vence Atlético e mantém sonho pelo título

 


Agência Brasil


O Flamengo manteve vivo o sonho de conquistar a atual edição do Campeonato Brasileiro após derrotar o Atlético-MG por 1 a 0, na noite deste sábado (30) no estádio do Maracanã, graças a gol do atacante Michael.



Com esta vitória, o Rubro-Negro assumiu a vice-liderança da classificação com 49 pontos, 10 a menos do que o Galo, que disputou dois jogos a mais.


O triunfo também foi importante para o técnico Renato Gaúcho, que vinha sendo muito criticado após uma sequência negativa que levou à desclassificação nas semifinais da Copa do Brasil diante do Athletico-PR e que inclui um empate com o Cuiabá e uma derrota no clássico com o Fluminense.


O único gol do confronto saiu aos 25 minutos do primeiro tempo, quando Isla cruzou para Bruno Henrique escorar de cabeça para Michael superar Everson.


O Flamengo volta a entrar em campo pelo Brasileiro na terça-feira (2), quando reencontra o Athletico-PR. Um dia depois o Galo encontra o Grêmio.


Empate sem gols

Também neste sábado, Juventude e Bahia ficaram no 0 a 0 no Alfredo Jaconi. O resultado manteve a equipe gaúcha na 17ª posição com 30 pontos, e o Tricolor na 15ª com 33.


Consumo de sal nas Américas é três vezes maior que recomendado por OMS

 


Agência Brasil

Habitantes das Américas consomem entre 8,5 e 15 gramas de sal por dia, quantidade três vezes maior do que a recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). 


Para estimular novos hábitos, a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), braço direito da OMS, apresentou novas metas regionais para a redução do sal na dieta da população. O principal objetivo é reduzir o teor de sódio dos alimentos processados, incluindo de pães, cereais e grãos, carnes processadas e laticínios. O diretor de Doenças Transmissíveis e Saúde Mental da Opas, Ansel Hennis, lembra que os países das Américas haviam concordado em reduzir o consumo de sal em 30% até 2025.  


De acordo com a Opas, a comida processada tem grande quantidade de sal e é muito consumida no continente americano. A instituição lembra que ingerir sal em excesso contribui para maior risco de doenças cardiovasculares, como pressão alta. Por ano, 9,4 milhões de pessoas morrem dos impactos da hipertensão.  


Estudos médicos já comprovaram que consumir menos de 5 gramas de sal por dia pode reduzir riscos de doenças do coração e de acidente vascular cerebral (AVC). 


Impactos da covid-19

Hennis destaca que a pandemia de covid-19 fez a situação piorar, criando mais desafios para prevenir e controlar fatores de risco associados ao confinamento. Mudanças no estilo de vida também levaram as pessoas a consumir mais alimentos que não são saudáveis.  


As novas metas publicadas pela Opas estabelecem consumos máximos do teor de sódio para dezenas de categorias de alimentos. As novas diretrizes também servem para apoiar as políticas regulatórias dos países e tentar estimular uma redução na oferta e na demanda de produtos com excesso de sódio.


* Com informações da ONU News


BRASILEIRO DE 8 ANOS ESTÁ ENTRE OS MAIS INTELIGENTES DO MUNDO

 



Tec Mundo

Desde o seu nascimento, Gustavo era notavelmente diferente das outras crianças. “Ele não se distraia fácil, não tinha os mesmos interesses dos outros bebês”, lembra a doutora em Ciências da Saúde, Luciane Saldanha, mãe de Gustavo. Assim que aprendeu a falar, o pequeno começou a demonstrar grande paixão pelo mundo da música.


Aos 5 anos, quando participou de uma apresentação do dia das mães, Gustavo descobriu os Beatles e foi aprendendo o repertório da banda inglesa com uma grande velocidade. No mesmo ano, o pequeno artista começou a se apresentar ao lado de Marco Mallagoli, presidente do Fã Clube Revolution em São Paulo e, em pouco tempo, o repertório do garoto já englobava mais de 50 sucessos dos Beatles.


A lista de habilidades da criança só cresceu ao longo dos anos, atualmente ele é capaz de tocar guitarra, baixo, violão, ukulele, bateria, teclado e outros instrumentos, além de cantar e já ter 4 musicas autorais. Graças a essa paixão, aos 6 anos gravou seu primeiro álbum, com 14 sucessos da banda, atualmente disponível nos streamings.


Inteligência superior


Além da paixão por música, Gustavo se envolveu com a tecnologia e, apesar da pouca idade, já consegue instalar sistemas operacionais, transformar a aparência do Windows em Apple e utilizar o complexo sistema dos músicos profissionais, Logic Pro, que foi ensinado para ele pelo maestro Anselmo Ubiratan, renomado musicista, especialmente no meio Beatles. “Gustavo é intenso, 1 ano com ele parece 10 de tantas realizações que acontecem e ele tem consciência da sua capacidade”, contam os pais dele.


Com um QI de 140, o pequeno prodígio luso-brasileiro é atualmente o membro mais novo da Mensa, a associação internacional de pessoas de alto QI. Com o apoio da consultoria do também membro, neurocientista, PhD em neurociências e um dos principais cientistas de inteligência com mais de quarenta artigos científicos publicados sobre o tema, Dr. Fabiano de Abreu, Gustavo foi aconselhado a fazer o teste da associação fora do Brasil. “A associação do Brasil não aceita crianças por enquanto. Então fizemos na internacional, onde ele foi aprovado. Agora seguimos diversas orientações que, se Deus quiser, trarão resultados futuros para a vida do Gustavo”, detalha Luciane Saldanha.


O neurocientista prevê grandes feitos para o futuro do menino prodígio e já está trabalhando para que suas habilidades sejam reconhecidas em diversos lugares. "Estou vinculando-o ao especialista em tecnologia, o italiano Mirko Lamberti, também membro da Mensa e orientador da Logos University International". Para o Dr. Fabiano de Abreu, o caso de Gustavo comprova a sua tese sobre a importância da plasticidade cerebral, “A inteligência tem precursor genético e o fenótipo resulta num desenvolvimento que sugere pistas que podem ser passadas para a próxima geração. Por isso a importância do nível educacional, da leitura, da aprendizagem para desenvolver uma população”, detalha.


Bateu o recorde!

Gustavo Saldanha, com 8 anos de idade, bateu o recorde de Laura Büchele, que havia ingressado na Mensa com 9 e um QI de 139. Ambos, porém, compartilham o mesmo percentil de 99, já que Gustavo apresenta 140 de QI. "Não se pode 'medir' o QI em números absolutos, pois há diferentes testes com diferentes valores. Ambos fizeram o mesmo teste e possuem 99 de percentil, a melhor maneira de avaliar o QI. Tem pessoas cujo teste dá 180 com 99 de percentil. Depende também do desvio padrão a ser calculado. Para ingressar na Mensa, é necessário tirar acima de 98 de percentil", disse o Dr. Fabiano de Abreu.

PMA fiscaliza embarcações, pescadores, apreende petrechos e solta peixes

 



Policiais Militares Ambientais de Coxim estão realizando fiscalização preventiva à pesca predatória nos rios Taquari, Coxim e afluentes, na operação Dia de Finados. Durante os trabalhos preventivos foram abordadas 22 embarcações, com 57 pescadores amadores e profissionais e todos pescavam respeitando a legislação. De qualquer forma, as equipes os orientaram sobre as normas de pesca no Estado.


Desde ontem e até hoje, dia 30 de outubro, a PMA já retirou 42 anzóis de galho (petrecho proibido), que foram cortados de árvores às margens dos rios, além de duas cordas de espinhel que estavam armadas, cada uma com 15 anzóis. Vários peixes que estavam vivos e presos aos petrechos ilegais foram soltos. 


Se identificados, os pescadores que armaram os petrechos ilegais responderão por crime ambiental de pesca predatória. A pena para este crime é de um a três anos de detenção. Serão também multados administrativamente em valor de R$ 700,00 a R$ 100.000,00. A PMA continuará em fiscalização preventiva, fundamental para evitar a depredação dos cardumes, especialmente, com uso desses tipos de petrechos ilegais que possuem alto poder de captura.

Ministro diz que Brasil vai se engajar na agenda da mudança climática

 




Agência Brasil


O ministro da Economia, Paulo Guedes, destacou neste sábado (30), em Roma, o esforço brasileiro em ser membro pleno da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), organismo internacional de assessoria financeira independente. “O Brasil quer ter acesso à OCDE, queremos ser membro do clube. Somos uma das maiores economias do mundo. Eles pedem nossa colaboração para fazer um acordo de tributação global, nós fizemos; pedem nossa colaboração para entrarmos no programa de mudanças climáticas. Nós, por outro lado, queremos ter acesso ao clube para discutir os problemas mais importantes da economia mundial”, disse em entrevista à TV Brasil.


Segundo o ministro, que participa em Roma das reuniões da cúpula do G20, grupo dos 19 países mais ricos do mundo mais a União Europeia, o secretário-geral da organização, Mathias Cormann, é um amigo do Brasil. O australiano, destacou Guedes, está formulando uma estrutura para a OCDE cujo um dos pilares é um olhar dos países avançados baseado em fluxo anual de poluição. 


"O Brasil emite, por ano, 1,7% de carbono na atmosfera. A China [que não faz parte da OCDE] expele 30%. Os Estados Unidos, 15%. A União Europeia, 14%. Tenho certeza que o secretário Mathias Cormann é um amigo do Brasil e vai analisar nosso pleito com a devida atenção e sensibilizar os outros membros", disse.


A decisão para a entrada do Brasil na organização, no entanto, depende da aprovação dos outros 38 sócios. Para integrar o grupo formado por países como Estados Unidos, México, Canadá, Chile, Colômbia e Costa Rica, desde 2017 o Brasil cumpre diversas normas - chamadas de instrumentos de aderência - em relação a comércio.


“Dos 247 requisitos para entrar na OCDE, o Brasil já satisfez 100 e aplicou para mais 60”, ressaltou Guedes. A expectativa é de que assim que for aberta a fila para novos acessos, o Brasil seja um dos primeiros a ingressar no grupo. “Por outro lado, o Brasil vai se engajar na agenda de mudanças climáticas, tendo também esse olhar especial que nos permita receber por pagamentos de serviços ambientais. Se o Brasil preservou a natureza, ele tem que receber pela preservação dos serviços ambientais. O secretário-geral está muito atento”, afirmou.


G20

Especificamente sobre a reunião do G20, o ministro disse que o grupo tem três preocupações comuns: o acesso à vacinas no mundo; a recuperação da economia pós-crise e como reduzir o uso de combustíveis de matrizes não renováveis, como petróleo e carvão, para preservar o meio ambiente.


Sobre vacinas contra a covid-19, um dos pontos observados pelo ministro brasileiro foi a preocupação do grupo com o continente africano, "que imunizou apenas 0,4% do seu povo". Já no tocante à recuperação econômica, o Guedes disse que a expectativa do G20 era de que o mundo se recuperasse à velocidade de 6% para 5%, e “o Brasil está se recuperando a 5,4%, velocidade maior que a dos países avançados”.


Outro ponto destacado por Paulo Guedes foi a preocupação dos líderes com a desorganização no mercado de energia e das cadeias produtivas, que com o choque da pandemia da covid-19 empurram a inflação para cima no mundo inteiro. Na visão do ministro, mais uma vez o Brasil teve vantagens em relação à países avançados.


“O que era uma maldição virou uma dádiva durante a pandemia para o Brasil. As economias avançadas estavam muito integradas e como o Brasil ficou fora dessa integração nos últimos 30 anos não desorganizou tanto nossa cadeia produtiva”, disse.


Presidente

Também em Roma, durante a abertura da reunião do G20, neste sábado, o presidente Jair Bolsonaro defendeu a integração de economias mundiais como parte da solução para superar a crise mundial gerada pela pandemia da covid-19. "Nossas economias recuperam-se à medida em que a crise sanitária é superada. Esses dois processos caminham lado a lado. Ambos têm mostrado a relevância de promovermos um comércio internacional livre de medidas distorcivas e discriminatórias. A integração de nossas economias, por meio de fluxos cada vez maiores de comércio e investimentos, constitui parte das soluções que buscamos", destacou o presidente brasileiro.


Ao retornar para a embaixada brasileira após a plenária sobre "Economia e Saúde Globais", Bolsonaro lembrou ainda ações do governo ao longo da pandemia para ajudar os brasileiros que perderam renda. "Atendemos 68 milhões de pessoas. O Brasil fez o dever de casa e não mediu esforços para atender a população", disse.


No final do dia, o presidente Jair Bolsonaro deu uma volta pelos arredores de Roma, caminhando entre turistas brasileiros. À noite, o único compromisso é um jantar, ao lado dos outros líderes do G20 no histórico Palácio Quirinale, residência oficial do presidente italiano.


* Colaborou Carlos Molinari, da TV Brasil

UFMS abre 780 vagas para movimentação interna e reingresso nos cursos de graduação

 




A UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) abriu até 8 de novembro as inscrições para o processo seletivo de preenchimento de vagas para movimentação interna e reingresso nos cursos de graduação. As 780 vagas ofertadas são para cursos em diferentes campus da Universidade, nas áreas de Ciências Exatas e da Terra, Engenharias, Ciências da Saúde, Ciências Agrárias, Ciências Humanas, Ciências Sociais Aplicadas e Linguística, Letras e Artes.


Os interessados em se inscrever na modalidade reingresso não podem ter matrícula regular ativa em nenhum outro curso de graduação na UFMS; não podem ter sido excluídos por desistência, jubilamento ou solicitação própria no curso em que pretendem reingressar; e não podem ter estudado no curso pretendido por meio de outro edital de reingresso.


Já os que desejarem se inscrever na modalidade movimentação interna devem prestar atenção nas três categorias disponíveis, pois cada uma possui especificidades diferentes. A categoria Classe 1 é destinada aos que estão matriculados ou com matrícula trancada em um curso com o mesmo nome do curso pretendido. A categoria Classe 2 é para os que desejam um curso de mesmo nome, porém alterar a diplomação (bacharelado ou licenciatura). Já a categoria Classe 3 é voltada para quem deseja mudar para outro curso na mesma área de conhecimento do curso em que está matriculado/com matrícula trancada.


As inscrições serão pelo site ingresso.ufms.br e a previsão de divulgação dos resultados preliminares é 16 de novembro, para início das aulas no 1º semestre de 2022, em março.


Os editais de movimentação interna e reingresso são uma estratégia para reduzir o quantitativo de vagas não preenchidas na Universidade. “As vagas ofertadas no edital de reingresso e movimentação interna são vagas deixadas por estudantes que evadiram dos cursos. Semestralmente, verificamos a quantidade de vagas e ofertamos neste edital. Por meio dele, o estudante que evadiu do curso tem a oportunidade de reingressar novamente e dar continuidade ao seu estudo. Além disso, o estudante que não se adaptou ao curso que está fazendo, tem a oportunidade de mudar para outro curso da mesma área – é claro que desde que haja vaga prevista para o curso desejado neste edital”, explica o pró-reitor de Graduação, Cristiano Costa Argemon Vieira.


O objetivo é atingir a capacidade total de cada curso. Portanto, as vagas remanescentes deste edital são destinadas para a transferência de estudantes de outras instituições de Ensino Superior e o ingresso de estrangeiros portadores de visto de refugiado, humanitário ou reunião familiar; e de portadores de diplomas.