Por: CEPEA/ESALQ Foto:Divugação
A modernização do setor produtivo e o desenvolvimento de novas tecnologias na agricultura nas últimas décadas têm levado produtores brasileiros a conduzirem suas lavouras com as tecnologias disponíveis, principalmente as ligadas a modificações genéticas nas sementes. Dessa forma, sendo o produtor o elo mais fraco da cadeia, tomador de preços do mercado e dependente de tecnologias, teriam os caminhos tomados pelas pesquisas viabilizado a reorganização de atividades economicamente favorável aos produtores?
Tomando-se como base uma fazenda típica do oeste do Paraná e considerando-se as safras 2007/08 e 2016/17, observa-se que, de fato, determinadas escolhas dentro da propriedade – como o cultivo apenas de soja na 1ª safra, os aumentos da área na segunda safra e o uso de sementes geneticamente modificadas – resultaram em aumento na rentabilidade.
Vale ressaltar que o período citado foi marcado pela mudança entre a baixa adoção de sementes modificadas geneticamente para um cenário de grande dependência delas e também pela alteração significativa na destinação das áreas e das culturas dentro das fazendas brasileiras.
No caso do produtor típico da região do oeste do Paraná, de 2007/08 a 2016/17, ele deixou de semear milho primeira safra, cultivando toda a área com soja (primeira safra). Além disso, esse agricultor passou a ocupar toda a área disponível na propriedade na segunda safra, especialmente com milho, mas a cultura do trigo seguiu sendo semeada em todas as temporadas, mesmo que em menor percentual de área na segunda safra.
A utilização de mais área com milho na segunda safra, por sua vez, foi possível devido à antecipação do plantio da soja na primeira safra e também ao encurtamento dos ciclos das variedades dessa oleaginosa. Este quadro permitiu que o milho pudesse ser semeado em período mais antecipado, dentro do que se chama de “janela ideal de cultivo”, reduzindo os riscos da segunda safra – mesmo apresentando alta probabilidade de rentabilidade negativa.
Além disso, os melhores resultados obtidos por produtores também estiveram atrelados à ampliação da área de soja no verão (de maior retorno financeiro que o milho) e à elevação da produtividade, resultado do aumento da eficiência no uso de insumos ou mesmo por fatores climáticos mais favoráveis na maioria dos anos. Muitas vezes, a maior receita na primeira safra contribuiu para equilibrar ou compensar receitas líquidas negativas da segunda safra.
No entanto, o produtor não conseguiu receita total superior aos custos totais de produção em todo o período avaliado, ou seja, nem sempre o capital investido não foi remunerado como o esperado. Apesar disso, o retorno líquido (receita bruta menos custo total de produção) nos períodos mais recentes (2014/15 até 2016/17) foi maior que nos períodos iniciais (2007/08 até 2009/10). Isso mostra que o produtor está melhorando sua eficiência nas escolhas das técnicas e tecnologias ao longo das safras.
Divulgação de acontecimentos culturais, na cidade de Campo Grande MS, e Estado, shows,teatro,cinemas.
segunda-feira, 30 de setembro de 2019
Mastercard desiste de elevar tarifa de intercâmbio em cartões de crédito
Reuters Foto;Divulgação
A Mastercard desistiu de ajustar a tarifa de intercâmbio sobre operações com cartões de crédito sobre a modalidade de transações rápidas, o que resultaria em um aumento de cerca de 40% da taxa para o segmento de bares e restaurantes.
O aumento, que deveria entrar em vigor nesta terça-feira, era parte de uma tabela anunciada meses atrás pela Mastercard para adquirentes de cartões, com a empresa explicando que a medida era parte de ajustes implementados pelas bandeiras de tempos em tempos para dar equilíbrio ao mercado.
“Decidimos reavaliar o reajuste sobre as transações rápidas”, disse à Reuters Felipe Magrim, diretor de Políticas Públicas e Relações Governamentais da Mastercard Brasil e do Cone Sul. “A medida é resultado do nosso diálogo com parceiros e participantes do mercado”, acrescentou.
A decisão acontece após a Reuters ter publicado na semana passada que o anúncio da Mastercard teve repercussão negativa no setor de meios de pagamentos, mesmo entre bancos, que seriam beneficiados com o aumento da tarifa, diante das atuais condições do mercado de adquirência, com taxas cadentes.
A Abrasel, entidade que representa o setor de bares e restaurantes, que vinha reagindo fortemente ao anúncio da Mastercard, inclusive protocolou uma representação no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) pedindo que o órgão antitruste impedisse a Mastercard de aplicar o ajuste.
Na quarta-feira, 2, deve ocorrer um audiência pública na Câmara dos Deputados para discutir o funcionamento das tarifas de intercâmbio no mercado de cartões.
A Mastercard desistiu de ajustar a tarifa de intercâmbio sobre operações com cartões de crédito sobre a modalidade de transações rápidas, o que resultaria em um aumento de cerca de 40% da taxa para o segmento de bares e restaurantes.
O aumento, que deveria entrar em vigor nesta terça-feira, era parte de uma tabela anunciada meses atrás pela Mastercard para adquirentes de cartões, com a empresa explicando que a medida era parte de ajustes implementados pelas bandeiras de tempos em tempos para dar equilíbrio ao mercado.
“Decidimos reavaliar o reajuste sobre as transações rápidas”, disse à Reuters Felipe Magrim, diretor de Políticas Públicas e Relações Governamentais da Mastercard Brasil e do Cone Sul. “A medida é resultado do nosso diálogo com parceiros e participantes do mercado”, acrescentou.
A decisão acontece após a Reuters ter publicado na semana passada que o anúncio da Mastercard teve repercussão negativa no setor de meios de pagamentos, mesmo entre bancos, que seriam beneficiados com o aumento da tarifa, diante das atuais condições do mercado de adquirência, com taxas cadentes.
A Abrasel, entidade que representa o setor de bares e restaurantes, que vinha reagindo fortemente ao anúncio da Mastercard, inclusive protocolou uma representação no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) pedindo que o órgão antitruste impedisse a Mastercard de aplicar o ajuste.
Na quarta-feira, 2, deve ocorrer um audiência pública na Câmara dos Deputados para discutir o funcionamento das tarifas de intercâmbio no mercado de cartões.
Leis sobre privacidade online nos EUA não devem ser apresentadas este ano
Jornal do Brasi Foto;montagen divulgação
Não é provável que uma lei de privacidade online dos Estados Unidos seja apresentada ao Congresso este ano, disseram três fontes, já que os parlamentares discordam sobre questões como se a lei deve vir antes das regras dos Estados, forçando as empresas a lidar com uma legislação muito mais rigorosa na Califórnia que entra em vigor em 1º de janeiro.
Sem uma lei federal, empresas de tecnologia, varejistas, empresas de publicidade e outras dependentes da coleta de dados do consumidor para monitorar usuários e aumentar as vendas devem se adaptar à lei da Califórnia, potencialmente prejudicando os lucros das empresas a longo prazo.
O atraso é um revés para as empresas que vão desde Amazon e Facebook ao Google da Alphabet e varejistas como Walmart, que diretamente coletam informações dos clientes, ou fornecem gratuitamente serviços e obtêm receitas com publicidade que depende da coleta de dados online.
"Isso será tremendamente desafiador ... as empresas precisam realmente se concentrar em cumprir as regras da Califórnia agora, porque não haverá um bote salva-vidas de nível federal", Gary Kibel, sócio especializado em tecnologia e privacidade do escritório de advocacia Davis & Gilbert.
Embora as fontes envolvidas nas negociações ainda pensem que é possível que pelo menos uma minuta de discussão do projeto possa ser feita antes do final do ano, os negociadores do congresso ainda precisam concordar se é adequado simplesmente pedir aos consumidores que consentam com a coleta de informações de identificação pessoal e dar a eles a oportunidade de optar por não participar e como a nova lei seria aplicada.
Eles também estão negociando quanta informação deve ser considerada privada e onde se deve traçar a linha em termos de troca de informações do consumidor com terceiros, disseram as fontes.
A lei de privacidade de dados da Califórnia afetará qualquer grande empresa com presença online e exige que as empresas com dados de mais de 50 mil pessoas permitam que os consumidores visualizem os dados que coletaram sobre eles.
Ela também permite que os clientes solicitem a exclusão de dados e optem por não vender os dados a terceiros. Cada violação acarreta uma multa de 7.500 dólares. As empresas também estão aguardando o procurador geral do estado lançar regulamentos sobre a lei na Califórnia.
Embora o objetivo seja apenas proteger os consumidores da Califórnia, não se sabe se as empresas adaptam suas práticas de negócios para trabalhar sob um conjunto de regras para o estado mais populoso dos EUA e as regras existentes para os outros 49 estados.
Reuters
Não é provável que uma lei de privacidade online dos Estados Unidos seja apresentada ao Congresso este ano, disseram três fontes, já que os parlamentares discordam sobre questões como se a lei deve vir antes das regras dos Estados, forçando as empresas a lidar com uma legislação muito mais rigorosa na Califórnia que entra em vigor em 1º de janeiro.
Sem uma lei federal, empresas de tecnologia, varejistas, empresas de publicidade e outras dependentes da coleta de dados do consumidor para monitorar usuários e aumentar as vendas devem se adaptar à lei da Califórnia, potencialmente prejudicando os lucros das empresas a longo prazo.
O atraso é um revés para as empresas que vão desde Amazon e Facebook ao Google da Alphabet e varejistas como Walmart, que diretamente coletam informações dos clientes, ou fornecem gratuitamente serviços e obtêm receitas com publicidade que depende da coleta de dados online.
"Isso será tremendamente desafiador ... as empresas precisam realmente se concentrar em cumprir as regras da Califórnia agora, porque não haverá um bote salva-vidas de nível federal", Gary Kibel, sócio especializado em tecnologia e privacidade do escritório de advocacia Davis & Gilbert.
Embora as fontes envolvidas nas negociações ainda pensem que é possível que pelo menos uma minuta de discussão do projeto possa ser feita antes do final do ano, os negociadores do congresso ainda precisam concordar se é adequado simplesmente pedir aos consumidores que consentam com a coleta de informações de identificação pessoal e dar a eles a oportunidade de optar por não participar e como a nova lei seria aplicada.
Eles também estão negociando quanta informação deve ser considerada privada e onde se deve traçar a linha em termos de troca de informações do consumidor com terceiros, disseram as fontes.
A lei de privacidade de dados da Califórnia afetará qualquer grande empresa com presença online e exige que as empresas com dados de mais de 50 mil pessoas permitam que os consumidores visualizem os dados que coletaram sobre eles.
Ela também permite que os clientes solicitem a exclusão de dados e optem por não vender os dados a terceiros. Cada violação acarreta uma multa de 7.500 dólares. As empresas também estão aguardando o procurador geral do estado lançar regulamentos sobre a lei na Califórnia.
Embora o objetivo seja apenas proteger os consumidores da Califórnia, não se sabe se as empresas adaptam suas práticas de negócios para trabalhar sob um conjunto de regras para o estado mais populoso dos EUA e as regras existentes para os outros 49 estados.
Reuters
Rock in Rio 2019: Confiante, Bon Jovi aposta no rock tradicional e conquista o público do festival
Rolling Stone (Foto: Diego Padilha/I Hate Flash)
O Bon Jovi encerrou o primeiro fim de semana de Rock in Rio 2019 do jeitinho que todo mundo queria: com o rock n’ roll tradicional e clássico que eles vêm fazendo há anos. E, com certeza não tinha forma melhor de encerrar essa primeira etapa do festival.
A setlist foi pensada para agradar os fãs mais hardcore e também prender a atenção de quem só estava lá pelos hits.
A postura foi certeira. Os clássicos vieram. Os solinhos marcaram presença. O sorriso satisfeito do vocalista Jon Bon Jovi também. A naturalidade e a leveza de quem tem mais de 30 anos de estrada também se destacou.
A setlist teve aquelas essências, como "You Give Love a Bad Name", "Have a Nice Day" e "It’s My Life". Todas cantadas com emoção, paixão, em uníssono e a plenos pulmões pelo público. Clássicos serão para sempre clássicos. E, uma surpresa foi "Always", que o grupo já não tocava há algum tempo, acompanhada de "Livin' on a Prayer" para encerrar o show.
Além da banda em si, outro protagonista foi a própria plateia, que não apenas interagiu, mas demonstrou fanatismo e carinho nostálgico pelas composições.
O tempo que eles tiveram como atração principal do Rock in Rio 2019 foi usado com uma eficiência particular a grupos veteranos.
Desde a presença de palco do vocalista e galã, até a execução e dedicação profissional de cada um dos integrantes, o Bon Jovi mostrou que nem é muito necessário tentar se encaixar no cenário musical atual. E isso porque, novamente, clássico serão clássico para sempre. E uma vez que se entra nessa seleção histórica, nenhum esforço para a modernização é necessária.
Pode não parecer, mas para o Bon Jovi, manter-se tradicional é a melhor opção atualmente.
O Bon Jovi encerrou o primeiro fim de semana de Rock in Rio 2019 do jeitinho que todo mundo queria: com o rock n’ roll tradicional e clássico que eles vêm fazendo há anos. E, com certeza não tinha forma melhor de encerrar essa primeira etapa do festival.
A setlist foi pensada para agradar os fãs mais hardcore e também prender a atenção de quem só estava lá pelos hits.
A postura foi certeira. Os clássicos vieram. Os solinhos marcaram presença. O sorriso satisfeito do vocalista Jon Bon Jovi também. A naturalidade e a leveza de quem tem mais de 30 anos de estrada também se destacou.
A setlist teve aquelas essências, como "You Give Love a Bad Name", "Have a Nice Day" e "It’s My Life". Todas cantadas com emoção, paixão, em uníssono e a plenos pulmões pelo público. Clássicos serão para sempre clássicos. E, uma surpresa foi "Always", que o grupo já não tocava há algum tempo, acompanhada de "Livin' on a Prayer" para encerrar o show.
Além da banda em si, outro protagonista foi a própria plateia, que não apenas interagiu, mas demonstrou fanatismo e carinho nostálgico pelas composições.
O tempo que eles tiveram como atração principal do Rock in Rio 2019 foi usado com uma eficiência particular a grupos veteranos.
Desde a presença de palco do vocalista e galã, até a execução e dedicação profissional de cada um dos integrantes, o Bon Jovi mostrou que nem é muito necessário tentar se encaixar no cenário musical atual. E isso porque, novamente, clássico serão clássico para sempre. E uma vez que se entra nessa seleção histórica, nenhum esforço para a modernização é necessária.
Pode não parecer, mas para o Bon Jovi, manter-se tradicional é a melhor opção atualmente.
Rock in Rio 2019: Dave Matthews Band surpreende com jams precisas e potentes
Rolling Stone (Foto: TINE/I Hate Flash)
A Dave Matthews Band pareceu subir ao Palco Mundo do Rock in Rio 2019 neste domingo, 29, com um objetivo bem determinado: dar o melhor que tinham. E, esse melhor surpreendeu até quem já sabia do potencial do grupo.
Cada um dos vários integrantes demonstrou ser mestre dos respectivos instrumentos. Teve solo de trompete, de saxofone, de guitarra e de teclado.
Apesar dessa maestria de cada um separado, quando juntos, o som do grupo liderado pelo músico que dá nome à banda se destaca pela sintonia. Jams intensas e catárticas permearam a setlist e a duração delas parecia não ter fim pré-determinado. Acabavam apenas quando sentiam que devia acabar.
Essa mistura de country com blues e até uns flertes com a psicodelia foi muito bem recebido pelo público, que vibrou a cada deslizada do slide de vidro nas cordas da guitarra.
"Don’t Drink" abriu a apresentação e logo de cara mostrou como seria esse tempo que a Dave Matthews Band passou no palco: dedicados a cada acorde e harmonia.
A Dave Matthews Band pareceu subir ao Palco Mundo do Rock in Rio 2019 neste domingo, 29, com um objetivo bem determinado: dar o melhor que tinham. E, esse melhor surpreendeu até quem já sabia do potencial do grupo.
Cada um dos vários integrantes demonstrou ser mestre dos respectivos instrumentos. Teve solo de trompete, de saxofone, de guitarra e de teclado.
Apesar dessa maestria de cada um separado, quando juntos, o som do grupo liderado pelo músico que dá nome à banda se destaca pela sintonia. Jams intensas e catárticas permearam a setlist e a duração delas parecia não ter fim pré-determinado. Acabavam apenas quando sentiam que devia acabar.
Essa mistura de country com blues e até uns flertes com a psicodelia foi muito bem recebido pelo público, que vibrou a cada deslizada do slide de vidro nas cordas da guitarra.
"Don’t Drink" abriu a apresentação e logo de cara mostrou como seria esse tempo que a Dave Matthews Band passou no palco: dedicados a cada acorde e harmonia.
Ibama diz que comandos militares se recusaram a apoiar ações de fiscalização
JB
A coordenação de operações de fiscalização do Ibama informou, em documento interno, que "Comandos militares" das Forças Armadas se recusaram a prestar apoio aos fiscais do órgão em pelo menos três ocasiões no mês de setembro, dificultando ações de repressão a crimes ambientais no Pará e em Mato Grosso. Duas das ações foram impedidas por decisão do CMN (Comando Militar do Norte), sediado em Belém (PA), segundo o documento do Ibama.
O documento foi divulgado pelo site "Congresso Em Foco" no último sábado (28) e pelo "O Globo" neste domingo (29) e obtido pela reportagem. O ofício foi enviado no último dia 23 pela Cofis (Coordenação de Operações de Fiscalização) à coordenação-geral de Fiscalização Ambiental do Ibama, em Brasília.
Segundo o documento, nas três ocasiões os Comandos militares negaram apoio quando souberam que poderia ocorrer, no decorrer da ação do Ibama, destruição de máquinas e equipamentos utilizados em crimes ambientais. As destruições são autorizadas em lei, mas são questionadas por garimpeiros e madeireiros e também pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL-RJ), que, em abril, disse que ações do gênero iriam acabar no seu governo.
Foram três as ocasiões da retirada do apoio militar ao Ibama, segundo o documento do órgão ambiental: em 11 de setembro, para reprimir a ação de garimpo ilegal na terra indígena Trincheira Bacajá, em 15 de setembro, para uma ação no Alto Rio Guamá -que acabou realizada com apoio da Polícia Federal-, e uma ação contra garimpos ao longo da rodovia BR-163. No último caso, segundo o documento do Ibama, os militares argumentaram que "a operação poderia causar problemas tendo em vista as negociações que estavam em curso com os garimpeiros e o recente bloqueio da BR-163".
As "negociações" referidas no documento são as pressões de garimpeiros da região de Moraes de Almeida, no Pará, sobre o governo federal. Em setembro, eles foram flagrados por fiscais do Ibama destruindo com garimpo ilegal a floresta nacional do Crepori e, por isso, pelo menos três máquinas retroescavadeiras foram destruídas. Isso gerou uma reação política dos garimpeiros, que trancaram a rodovia BR-163. Eles depois chegaram a ser recebidos em audiência no Palácio do Planalto por vários ministros, como Onyx Lorenzoni (Casa Civil) e Ricardo Salles (Meio Ambiente), e receberam como promessa a informação de que o governo deveria achar uma resposta à demanda dos garimpeiros até a próxima quarta-feira (2).
As ações conjuntas entre Ibama, Forças Armadas e outros órgãos federais, como Polícia Federal e Força Nacional, foram iniciadas pelo Palácio do Planalto depois que o presidente francês, Emmanuel Macron, chamou a atenção, em uma postagem em rede social, para as queimadas na Amazônia Legal. A operação ganhou o nome de "Verde Brasil".
Procurados pela reportagem, o Ministério do Meio Ambiente, o Ibama e o Ministério da Defesa não haviam se manifestado até o fechamento deste texto.
(Rubens Valente - FolhaPress)
Acusado de matar homem em fazenda disse ter se escondido em mata antes de fugir
Foto: Dourados News
Por Adriano Moretto e Osvaldo Duarte
Celio Barbosa da Silva, 29, autor do disparo que matou José Carlos Rodrigues Souza, 20, disse ter se escondido em uma mata nas proximidades da fazenda onde prestava serviço antes de fugir para Vila Vargas, distrito de Dourados.
Ele se apresentou hoje (30/9) pela manhã no 1º Distrito Policial na companhia dos advogados Rubens Dario Saldivar Cabral e Ariel Seródio.
De acordo com o relato do rapaz à polícia, os envolvidos na ação trabalhavam juntos na mesma propriedade rural, localizada no Itahum. Recentemente o acusado teria comprado porcos de outro homem no local.
Como não possuía tempo de retirar os animais da área em que estavam, Celio recebia cobranças constantes de José Carlos, residente nas proximidades.
Na semana passada, o autor dos disparos chegou a conversar com o irmão da vítima, gerente na fazenda, e combinou de buscar os porcos no domingo.
Ainda conforme relato do suspeito, no sábado, durante trabalhos na lavoura, José voltou a cobrar Celio e em determinado momento esboçou agressão contra ele, que sacou o revólver calibre 38 e atirou na tentativa de intimidá-lo.
Como não obteve sucesso na ação e percebendo o rapaz colocando a mão na cintura, efetuou novo disparo, desta vez atingindo a vítima.
José Carlos foi socorrido pelos irmãos e encaminhado até encontro com o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), ainda no Itahum, para depois ser levado ao Hospital da Vida.
Ele morreu horas depois, por volta das 2h de domingo.
Já Celio contou ter ficado assustado com a situação e se escondeu numa mata próxima a fazenda. Ao amanhecer, caminhou até a sede do distrito e pegou carona até Vila Vargas.
Questionado sobre a arma, contou ter adquirido por R$ 2 mil e a deixou no local onde havia se escondido. O revólver foi encontrado nesta manhã.
No 1º Distrito Policial, foi ouvido e liberado para responder em liberdade.
Por Adriano Moretto e Osvaldo Duarte
Celio Barbosa da Silva, 29, autor do disparo que matou José Carlos Rodrigues Souza, 20, disse ter se escondido em uma mata nas proximidades da fazenda onde prestava serviço antes de fugir para Vila Vargas, distrito de Dourados.
Ele se apresentou hoje (30/9) pela manhã no 1º Distrito Policial na companhia dos advogados Rubens Dario Saldivar Cabral e Ariel Seródio.
De acordo com o relato do rapaz à polícia, os envolvidos na ação trabalhavam juntos na mesma propriedade rural, localizada no Itahum. Recentemente o acusado teria comprado porcos de outro homem no local.
Como não possuía tempo de retirar os animais da área em que estavam, Celio recebia cobranças constantes de José Carlos, residente nas proximidades.
Na semana passada, o autor dos disparos chegou a conversar com o irmão da vítima, gerente na fazenda, e combinou de buscar os porcos no domingo.
Ainda conforme relato do suspeito, no sábado, durante trabalhos na lavoura, José voltou a cobrar Celio e em determinado momento esboçou agressão contra ele, que sacou o revólver calibre 38 e atirou na tentativa de intimidá-lo.
Como não obteve sucesso na ação e percebendo o rapaz colocando a mão na cintura, efetuou novo disparo, desta vez atingindo a vítima.
José Carlos foi socorrido pelos irmãos e encaminhado até encontro com o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), ainda no Itahum, para depois ser levado ao Hospital da Vida.
Ele morreu horas depois, por volta das 2h de domingo.
Já Celio contou ter ficado assustado com a situação e se escondeu numa mata próxima a fazenda. Ao amanhecer, caminhou até a sede do distrito e pegou carona até Vila Vargas.
Questionado sobre a arma, contou ter adquirido por R$ 2 mil e a deixou no local onde havia se escondido. O revólver foi encontrado nesta manhã.
No 1º Distrito Policial, foi ouvido e liberado para responder em liberdade.
Caixa lança aplicativo para apostas com nove modalidades de jogos
Apostadores terão mais uma opção para jogar nas modalidades de loterias. Já está disponível o aplicativo Loterias Caixa, plataforma de vendas de apostas via celulares.
Segundo a Caixa, o novo serviço aumenta os canais disponíveis aos apostadores, permitindo o registro de apostas em nove das dez modalidades das loterias federais, de qualquer lugar e de forma prática, segura e digital.
Para utilizar o aplicativo, o usuário precisa ter mais de 18 anos e efetuar um cadastro uma única vez, inserindo o CPF (Cadastro de Pessoa Física) e criando uma senha para acesso.
O usuário já cadastrado no portal Loterias Online deve utilizar os mesmos dados para acesso. O pagamento das transações realizadas pelo aplicativo Loterias Caixa é feito com cartão de crédito, com valor mínimo de compra de R$ 30 por transação e máximo de R$ 500 por dia.
Funcionalidades
No aplicativo Loterias Caixa, o apostador poderá escolher os números ou deixar que o sistema os escolha aleatoriamente (surpresinha).
Também é possível conferir os números sorteados e outras informações sobre os concursos passados de todas as modalidades e o valor dos prêmios ofertados nos concursos futuros.
Os apostadores podem personalizar suas apostas, utilizando como base os números de sua preferência, bem como informações e comportamentos de outras apostas realizadas anteriormente, o Rapidão.
O aplicativo permite ainda conferir se os bilhetes de apostas realizadas nas lotéricas estão premiados, por meio da leitura do código de barras com uso da câmera do celular.
Além disso, o aplicativo mostra, em tempo real, o valor repassado pelas Loterias Caixas às áreas sociais beneficiárias de parte da arrecadação das Loterias Federais.
Inicialmente, o aplicativo está disponível para usuários da plataforma iOS, na Apple Store, e a Caixa irá, em breve, disponibilizá-lo também na loja Google Play.
As modalidades que estão disponíveis para apostas são nove: Mega-Sena, Lotofácil, Quina, Lotomania, Timemania, Dupla Sena, Loteca, Lotogol e Dia de Sorte. As apostas podem ser feitas todos os dias e a qualquer hora, durante o período de captação de cada concurso.
Justiça nega liberdade para acusado de matar e atear fogo aos corpos de pai e filho
Por: Andre Bento Foto Osvaldo Duarte-Dourados News
A Justiça negou o pedido de liberdade feito pela defesa de Rafael Ferreira Ponce, de 29 anos. Preso no dia 17 de setembro, ele é apontado como autor dos assassinatos de Miguel Vieira, de 39 anos, e Bryan Gabriel Vaz Vieira, de 17 anos. Pai e filho, as vítimas foram mortas a pauladas e tiveram os corpos incinerados dentro de uma fossa no distrito de Panambi, em Dourados.
Proferida na sexta-feira (27), a decisão do juiz Eguiliell Ricardo da Silva, da 3ª Vara Criminal da comarca, considera que “a segregação cautelar revela-se necessária para garantia da ordem pública, tendo vista a real periculosidade do requerente”.
“Com efeito, extrai-se do auto que na data de 17.9.2019, no Distrito de Panambi, nesta comarca, os restos mortais das vítimas Miguel Vieira e Bryan Gabriel Vaz Vieira –respectivamente, pai e filho, sendo este adolescente, com 17 anos de idade – foram encontrados dentro de uma fossa desativada e, após diligências ininterruptas, a autoridade policial teria chegado à pessoa do autuado como o suposto autor do delito”, informou o magistrado.
Também segundo ele, consta ainda que o autuado residia no local dos fatos juntamente com as vítimas quando, na noite de domingo (15.9.2019) teria se envolvido em uma discussão com as vítimas que culminou em agressões físicas, sendo que o autuado, na posse de um pedaço de pau, desferiu golpes primeiramente contra a vítima Miguel Vieira, e posteriormente na vítima Bryan Gabriel Vaz Vieira, produzindo-lhes as lesões que causaram a morte de cada qual”.
“Segundo o que foi apurado até agora, o autuado passou a noite ao lado do corpo da vítima Bryan Gabriel e, na manhã seguinte, teria arrastado os corpos das vítimas para uma fossa desativada existente no fundo da casa e ateou fogo, inclusive mantendo-o aceso por um dia inteiro. Sendo assim, a conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva do autuado, no presente caso, é necessária para garantia da ordem pública, em razão da gravidade concreta do delito”, acrescentou o juiz.
A defesa de Rafael havia tentado o relaxamento da prisão cautelar “em razão de vícios do auto de prisão em flagrante”. Posteriormente, “requereu ainda a revogação da prisão preventiva porque não subsistem os motivos ensejadores da segregação cautelar, eis que não possui antecedentes criminais, detém emprego lícito e residência fixa, e ainda, porque teria agido em legítima defesa”, com pedido por substituição da prisão preventiva por medidas cautelares.
O MPE-MS (Ministério Público Estadual) foi contra a soltura do acusado e o próprio juiz mencionou condenação anterior de Rafael, por tentativa de roubo, e pontuou que “se solto ficar, ele certamente praticará novas infrações, encontrando os mesmos estímulos e mantendo postura de inobservância de respeito às regras de convivência social”. “Logo, a manutenção da prisão revela-se também imprescindível para prevenir a prática de novos crimes, como garantia da ordem pública”, pontuou o titular da 3ª Vara Criminal de Dourados.
Estado pede R$ 7 milhões ao Ministério para cirurgias eletivas
A Secretaria Estadual de Saúde (SES) pediu ao Ministério da Saúde repasse de R$ 7 milhões de recursos para o custeio da realização de cirurgias eletivas até o fim deste ano.
A publicação pode ser conferida no Diário Oficial do Estado (DOE) desta segunda-feira (30), porém com data retroativa do último dia 27 de setembro.
O pedido é para que o valor seja depositado em parcela única ao Fundo Especial de Saúde para custeio das ações de média e alta complexidade em saúde da Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul.
De acordo com o secretário de Saúde Geraldo Resende, será elaborada uma tabela especial e os valores serão distribuídos em todos os hospitais do Estado. “Vamos fazer um chamamento, vamos fazer uma tabela diferenciada”, reforçou o secretário.
As cirurgias serão nas especialidades de ortopedia, urologia, vascular, otorrinolaringologia, ginecologia. “Queremos diminuir as filas de espera e vamos regionalizar a saúde, vamos atender hospitais de Dourados, Naviraí e demais municípios”, detalhou.
O secretário declarou também que a expectativa é de que a confirmação da chegada do recurso para o Estado poderá ocorrer no dia 02 de outubro. “Estamos aguardando a volta do ministro da Saúde (Luiz Henrique Mandetta), ele está no exterior”, finalizou Resende.
Jamilson Name diz que está preocupado com a saúde do pai
Foto: Divulgação
Filho mais novo do empresário e pecuarista Jamil Name, o deputado estadual Jamilson Name (PDT) divulgou nota declarando que está preocupado com a saúde de seu pai, preso na última sexta-feira (27), durante operação que investiga esquema de milícia armada no Estado. “Um homem de 80 anos que nunca teve uma condenação”, disse em nota.
O deputado acrescentou que sua atenção está voltada para cuidar da mãe dele, Tereza Name, ex-vereadora e também de seus sobrinhos.
Sobre os trâmites judiciais, o parlamentar disse que está nas mãos dos advogados. “Tenho pleno respeito e confiança nas instituições”, completou.
O pai do deputado estadual Jamilson Name, Jamil Name e seu irmão Jamil Name Filho foram presos após investigação de policiais do Grupo Armado de Repressão a Assaltos e Sequestros (Garras) e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).
O pai foi preso em flagrante e por esse motivo participou de audiência de custódia que ocorreu na manhã de hoje, no Fórum de Campo Grande. O juiz responsável pelo plantão, David de Oliveira, decretou prisão de Jamil Name por ter sido flagrado com armamento em sua casa. O filho de Jamil não foi pego em flagrante, mas também continua preso.
Mais quatro envolvidos também tiveram a prisão decretada na manhã de hoje: Frederico Maldonado, Eltom Pedro de Almeida, Luis Fernando da Fonseca e Arthur Cunha D´Álcio.
Eltom Pedro de Almeida teria conseguido concessão de liberdade pelo flagrante de porte ilegal de armas, mas não pagou a fiança, no valor de R$ 2.994,00, e continuou preso. A informação é de que Eltom, mesmo pagando a fiança, não conseguiria liberdade devido ao seu envolvimento na Operação Omertà.
Com informação do Portal Correio do Estado
Filho mais novo do empresário e pecuarista Jamil Name, o deputado estadual Jamilson Name (PDT) divulgou nota declarando que está preocupado com a saúde de seu pai, preso na última sexta-feira (27), durante operação que investiga esquema de milícia armada no Estado. “Um homem de 80 anos que nunca teve uma condenação”, disse em nota.
O deputado acrescentou que sua atenção está voltada para cuidar da mãe dele, Tereza Name, ex-vereadora e também de seus sobrinhos.
Sobre os trâmites judiciais, o parlamentar disse que está nas mãos dos advogados. “Tenho pleno respeito e confiança nas instituições”, completou.
O pai do deputado estadual Jamilson Name, Jamil Name e seu irmão Jamil Name Filho foram presos após investigação de policiais do Grupo Armado de Repressão a Assaltos e Sequestros (Garras) e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).
O pai foi preso em flagrante e por esse motivo participou de audiência de custódia que ocorreu na manhã de hoje, no Fórum de Campo Grande. O juiz responsável pelo plantão, David de Oliveira, decretou prisão de Jamil Name por ter sido flagrado com armamento em sua casa. O filho de Jamil não foi pego em flagrante, mas também continua preso.
Mais quatro envolvidos também tiveram a prisão decretada na manhã de hoje: Frederico Maldonado, Eltom Pedro de Almeida, Luis Fernando da Fonseca e Arthur Cunha D´Álcio.
Eltom Pedro de Almeida teria conseguido concessão de liberdade pelo flagrante de porte ilegal de armas, mas não pagou a fiança, no valor de R$ 2.994,00, e continuou preso. A informação é de que Eltom, mesmo pagando a fiança, não conseguiria liberdade devido ao seu envolvimento na Operação Omertà.
Com informação do Portal Correio do Estado
Prefeitura de Bataguassu quer inserir peixe no cardápio da merenda escolar
Foto: Divulgação
Atendendo a uma recomendação do FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação), que institui a priorização de alimentos regionais na merenda escolar, a Prefeitura de Bataguassu, por meio da Semec (Secretaria Municipal de Educação e Cultura), deve inserir no próximo ano, o peixe na refeição dos alunos da rede municipal de ensino.
Conforme explica a nutricionista da Semec, Djulia Souza de Freitas Fonseca, qualquer novo alimento antes de ser incluído na merenda é orientado pelo FNDE que seja feito um teste de aceitabilidade entre os estudantes.
Para realizar a introdução do peixe no cardápio, uma degustação do produto foi iniciada esta semana e deve se estender pelos próximos dias abrangendo todas as unidades escolares. Os primeiros a provarem o alimento foram alunos do CEI (Centro de Educação Infantil) "Casa da Vovó Diva", em Bataguassu.
Djulia comenta que dentro do processo, após servido a refeição, um questionário por meio de pintura foi aplicado entre os alunos para saber se gostaram ou não da alimentação. "Nessa unidade escolar tivemos índices satisfatórios de aprovação do peixe servido aos nossos alunos. Vale destacar que utilizamos o filé de tilápia como matéria-prima para a produção alimentar".
A nutricionista observa ainda que a tilápia foi servida de forma cozida (ao molho) aos alunos e que houve orientações gerais as merendeiras sobre o manejo do peixe.
"O peixe utilizado na degustação é certificado, possui procedência e foi manuseado de forma correta pelas nossas profissionais", diz ela, que salienta a importância do alimento devido seu valor nutritivo.
"O peixe será um importante reforço nessa variação de cardápio. É um produto com grande valor nutricional, proteína, baixa taxa de gordura, é uma opção reconhecidamente saudável. Nosso papel é introduzir o máximo de alimentos saudáveis às refeições das crianças. O peixe é um produto bastante nutritivo e que não costuma estar presente com frequência no prato das famílias", considera a nutricionista.
Para o prefeito de Bataguassu, Pedro Arlei Caravina (PSDB), a iniciativa é positiva e vai proporcionar variedade para o cardápio da merenda escolar além de incentivar os alunos a adquirirem hábitos saudáveis desde a infância.
"Bataguassu está sempre inovando e é importante trazer variedades diferentes de alimento para o cardápio escolar, aumentando o paladar das crianças e agregando valor nutricional a esse cardápio", comenta o gestor, que observa que a iniciativa impactará os fatores econômicos, estimulando os produtores locais de peixe a comercializarem seus produtos para a administração municipal e agregando valor a produção [local].
Qualidade na alimentação escolar
Desde o início da atual gestão, foram registrados avanços significativos no setor de merenda escolar. Um dos principais indicadores é a aquisição de alimentos de qualidade e procedência, além da capacitação das merendeiras de todas as escolas e creches municipais.
Só neste ano, por meio do PNAE (Programa Nacional de Alimentação Escolar), participaram da chamada pública do programa 20 produtores resultantes de compras no valor de R$ 144.145,25.
"A cada novo projeto, os agricultores estão diversificando mais suas plantações e com isso conseguimos oferecer uma alimentação diferenciada nas unidades escolares e centros de educação infantil, oferecendo frutas, legumes e verduras de melhor qualidade e beneficiando também os produtores da nossa região que fornecem os produtos e geram desta forma, renda", comenta a nutricionista.
Djulia frisa que o cardápio é baseado na Resolução nº 26, de 17 de Junho de 2013, instituída pelo FNDE, em que é necessário atender as necessidades nutricionais de cada unidade escolar. A nutricionista disse ainda que a intenção é manter uma alimentação balanceada, com frutas, verduras, lanches saudáveis em refeições principais.
"A alimentação deve ser o mais saudável possível, sempre mais próximo do natural, livre de condimentos e alimentos gordurosos", pontua.
Além do cuidado com a alimentação, a profissional explica que a Semec realiza trabalhos de educação nutricional nas unidades, baseada na mesma Resolução (nº 26, de 17 de Junho de 2013), orientando as crianças sobre os bons hábitos alimentares no decorrer do ano.
Atendendo a uma recomendação do FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação), que institui a priorização de alimentos regionais na merenda escolar, a Prefeitura de Bataguassu, por meio da Semec (Secretaria Municipal de Educação e Cultura), deve inserir no próximo ano, o peixe na refeição dos alunos da rede municipal de ensino.
Conforme explica a nutricionista da Semec, Djulia Souza de Freitas Fonseca, qualquer novo alimento antes de ser incluído na merenda é orientado pelo FNDE que seja feito um teste de aceitabilidade entre os estudantes.
Para realizar a introdução do peixe no cardápio, uma degustação do produto foi iniciada esta semana e deve se estender pelos próximos dias abrangendo todas as unidades escolares. Os primeiros a provarem o alimento foram alunos do CEI (Centro de Educação Infantil) "Casa da Vovó Diva", em Bataguassu.
Djulia comenta que dentro do processo, após servido a refeição, um questionário por meio de pintura foi aplicado entre os alunos para saber se gostaram ou não da alimentação. "Nessa unidade escolar tivemos índices satisfatórios de aprovação do peixe servido aos nossos alunos. Vale destacar que utilizamos o filé de tilápia como matéria-prima para a produção alimentar".
A nutricionista observa ainda que a tilápia foi servida de forma cozida (ao molho) aos alunos e que houve orientações gerais as merendeiras sobre o manejo do peixe.
"O peixe utilizado na degustação é certificado, possui procedência e foi manuseado de forma correta pelas nossas profissionais", diz ela, que salienta a importância do alimento devido seu valor nutritivo.
"O peixe será um importante reforço nessa variação de cardápio. É um produto com grande valor nutricional, proteína, baixa taxa de gordura, é uma opção reconhecidamente saudável. Nosso papel é introduzir o máximo de alimentos saudáveis às refeições das crianças. O peixe é um produto bastante nutritivo e que não costuma estar presente com frequência no prato das famílias", considera a nutricionista.
Para o prefeito de Bataguassu, Pedro Arlei Caravina (PSDB), a iniciativa é positiva e vai proporcionar variedade para o cardápio da merenda escolar além de incentivar os alunos a adquirirem hábitos saudáveis desde a infância.
"Bataguassu está sempre inovando e é importante trazer variedades diferentes de alimento para o cardápio escolar, aumentando o paladar das crianças e agregando valor nutricional a esse cardápio", comenta o gestor, que observa que a iniciativa impactará os fatores econômicos, estimulando os produtores locais de peixe a comercializarem seus produtos para a administração municipal e agregando valor a produção [local].
Qualidade na alimentação escolar
Desde o início da atual gestão, foram registrados avanços significativos no setor de merenda escolar. Um dos principais indicadores é a aquisição de alimentos de qualidade e procedência, além da capacitação das merendeiras de todas as escolas e creches municipais.
Só neste ano, por meio do PNAE (Programa Nacional de Alimentação Escolar), participaram da chamada pública do programa 20 produtores resultantes de compras no valor de R$ 144.145,25.
"A cada novo projeto, os agricultores estão diversificando mais suas plantações e com isso conseguimos oferecer uma alimentação diferenciada nas unidades escolares e centros de educação infantil, oferecendo frutas, legumes e verduras de melhor qualidade e beneficiando também os produtores da nossa região que fornecem os produtos e geram desta forma, renda", comenta a nutricionista.
Djulia frisa que o cardápio é baseado na Resolução nº 26, de 17 de Junho de 2013, instituída pelo FNDE, em que é necessário atender as necessidades nutricionais de cada unidade escolar. A nutricionista disse ainda que a intenção é manter uma alimentação balanceada, com frutas, verduras, lanches saudáveis em refeições principais.
"A alimentação deve ser o mais saudável possível, sempre mais próximo do natural, livre de condimentos e alimentos gordurosos", pontua.
Além do cuidado com a alimentação, a profissional explica que a Semec realiza trabalhos de educação nutricional nas unidades, baseada na mesma Resolução (nº 26, de 17 de Junho de 2013), orientando as crianças sobre os bons hábitos alimentares no decorrer do ano.
Sem dinheiro, prefeitos apostam na liberação de verba do pré-sal
Foto Divulgação
Sem novas fontes de receita para ajudar no fechamento do caixa no fim do ano, os prefeitos de Mato Grosso do Sul apostam na liberação dos recursos oriundos da arrecadação com o megaleilão de petróleo -- a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) 98/2019, a chamada “PEC da Cessão Onerosa”, aprovada no dia 3 deste mês, pelo plenário do Senado.
Há uma extrema preocupação por parte dos gestores públicos em decorrência da queda constante da receita. Este mês, por exemplo, o FPM (Fundo de Participação dos Municípios) despencou 11% em comparação a transferência efetuada pelo governo federal em agosto.
De acordo com a Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul), setembro fechou em R$ 82.916.549,46 (milhões), contra R$ 93.149.230,10 repassados aos municípios no mês anterior.
O presidente da entidade e prefeito de Bataguassu, Pedro Caravina, avalia que os números atuais são preocupantes diante da realidade das prefeituras nesse momento de turbulência econômica do país, em que o governo ainda busca ajustes por meio da reforma da Previdência e da reforma Tributária.
Apesar disso, o dirigente vê com bons olhos a aprovação de algumas matérias defendidas pelos agentes públicos, por meio da CNM (Confederação Nacional de Municípios).
Na última quinta-feira (26), o Congresso Nacional promulgou parte da proposição que autoriza o governo a realizar o megaleilão de áreas de exploração e produção do pré-sal, previsto para o dia 6 de novembro.
O próximo passo agora é que leilão seja autorizado pelo TCU (Tribunal de Contas da União) e não seja adiado.
O presidente da Assomasul aconselha aos colegas prefeitos sobre importância de continuarem a mobilização a fim de que a distribuição dos recursos seja pelos critérios do FPM, estabelecido na CCJ (Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania) do Senado.
A inclusão desse critério foi uma grande conquista do movimento municipalista.
Segundo cálculos da CNM, as 79 prefeituras de Mato Grosso do Sul vão ter direito a R$ R$ 160,510 milhões como parte do dinheiro arrecadado com o megaleilão de petróleo.
No total, Mato Grosso do Sul receberá R$ 346,072 milhões, sendo R$ 185,561 milhões para o governo do Estado e outros R$ 160,510 milhões para os municípios.
Construtora cobra R$ 10 milhões para entregar obra de shopping
Foto: Álvaro Rezende/Correio do Estado
SÚZAN BENITES
O prédio localizado no Núcleo Industrial Indubrasil, em Campo Grande, construído para ser um outlet e posteriormente anunciado como shopping do agronegócio, segue de portas fechadas. O real motivo seria a falta de pagamento de mais de R$ 10 milhões à empresa construtora.
De acordo com a defesa da construtora Haddad Engenheiros Associados, desde a conclusão do imóvel a empresa tenta negociar o pagamento, sem sucesso. “A obra está concluída, mas a empresa contratante não se acerta quanto ao valor do imóvel. A empresa paulista Rivercom não fez nenhuma proposta de valor a ser pago, apenas questiona o preço cobrado. Enquanto nada for resolvido, o shopping não pode funcionar”, explicou o advogado André Borges.
A empresa solicitou uma perícia para determinar o valor devido. “Por enquanto, o processo aguarda o juiz definir ser haverá perícia ou não para apurar o valor devido”, informou advogado da construtora.
Conforme a petição inicial, o valor cobrado pela construtora é de R$ 10.058.533,33, descontado o valor recebido (o saldo foi acrescido de juros e correção monetária), relativo a serviços executados e não pagos.
“A requerida, ao mesmo tempo em que desfez o vínculo, ficou inadimplente, o que foi objeto de várias negociações infrutíferas, e chegou a propor o pagamento de quase R$ 5,5 milhões, não aceito por ser bem inferior ao devido”, informa o documento.
O mesmo texto diz ainda que a construtora foi regularmente contratada pela requerida para prestação de serviços de engenharia e construção. “Cobrou preço justo e de mercado, realizou grande parte do que foi contratado, recebeu parte do serviço, a obra está quase concluída, mas foi paralisada por decisão da requerida, que não pagou parte do valor de serviços contratados e executados, que, confirmados tecnicamente, alcançou o valor objeto desta ação, que merece ser pago por determinação judicial, por ser evidentemente antijurídica a inadimplência prolongada”.
SHOPPING
A pedra fundamental do outlet de Campo Grande foi lançada em abril de 2014. A previsão inicial era de que a inauguração fosse realizada em novembro daquele ano. Em razão da não conclusão da obra da rotatória, foi adiada para o primeiro trimestre de 2015 e, depois, para o segundo semestre de 2016.
O investimento inicial no empreendimento foi de R$ 30 milhões. As obras foram concluídas em 2017, no mesmo ano, em outubro, o grupo empresarial responsável reformulou a proposta e as 115 lojas passariam a comercializar produtos agropecuários, estabelecendo-se como o primeiro shopping rural do País.
Em outubro do ano passado, os sócios das empresas Rivercom e Inova apresentaram ao governo do Estado as mudanças no projeto. “Diante da retração no mercado de vestuário e do volume de shoppings neste segmento em Campo Grande, os empresários resolveram mudar o foco do empreendimento”, detalhou o secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar, Jaime Verruck, na época.
“A indústria da moda está sem expansão neste momento e optamos por redefinir a vocação do empreendimento”, disse Mascarenhas.
Em fevereiro deste ano, a empresa anunciou que as atividades comerciais seriam iniciadas em março.
De acordo com um dos sócios do empreendimento, o CEO da Inova Mall & Retail Antônio Mascarenhas, uma nova data para inauguração do centro comercial será divulgada em breve. “Não desistimos do shopping, pelo contrário, a gente acredita muito no sucesso do projeto. Estamos resolvendo algumas questões legais de infraestrutura, logística e outros detalhes para definirmos uma data de inauguração. Dentro de 60 dias definiremos a data para a abertura do shopping”, informou Mascarenhas.
Com o impasse, o local que abrigaria o primeiro shopping do agronegócio do País segue de portas fechadas. O prédio é escoltado por seguranças e tem grades para que visitantes não entrem na área.
Com informação do Portal Correio do Estado
SÚZAN BENITES
O prédio localizado no Núcleo Industrial Indubrasil, em Campo Grande, construído para ser um outlet e posteriormente anunciado como shopping do agronegócio, segue de portas fechadas. O real motivo seria a falta de pagamento de mais de R$ 10 milhões à empresa construtora.
De acordo com a defesa da construtora Haddad Engenheiros Associados, desde a conclusão do imóvel a empresa tenta negociar o pagamento, sem sucesso. “A obra está concluída, mas a empresa contratante não se acerta quanto ao valor do imóvel. A empresa paulista Rivercom não fez nenhuma proposta de valor a ser pago, apenas questiona o preço cobrado. Enquanto nada for resolvido, o shopping não pode funcionar”, explicou o advogado André Borges.
A empresa solicitou uma perícia para determinar o valor devido. “Por enquanto, o processo aguarda o juiz definir ser haverá perícia ou não para apurar o valor devido”, informou advogado da construtora.
Conforme a petição inicial, o valor cobrado pela construtora é de R$ 10.058.533,33, descontado o valor recebido (o saldo foi acrescido de juros e correção monetária), relativo a serviços executados e não pagos.
“A requerida, ao mesmo tempo em que desfez o vínculo, ficou inadimplente, o que foi objeto de várias negociações infrutíferas, e chegou a propor o pagamento de quase R$ 5,5 milhões, não aceito por ser bem inferior ao devido”, informa o documento.
O mesmo texto diz ainda que a construtora foi regularmente contratada pela requerida para prestação de serviços de engenharia e construção. “Cobrou preço justo e de mercado, realizou grande parte do que foi contratado, recebeu parte do serviço, a obra está quase concluída, mas foi paralisada por decisão da requerida, que não pagou parte do valor de serviços contratados e executados, que, confirmados tecnicamente, alcançou o valor objeto desta ação, que merece ser pago por determinação judicial, por ser evidentemente antijurídica a inadimplência prolongada”.
SHOPPING
A pedra fundamental do outlet de Campo Grande foi lançada em abril de 2014. A previsão inicial era de que a inauguração fosse realizada em novembro daquele ano. Em razão da não conclusão da obra da rotatória, foi adiada para o primeiro trimestre de 2015 e, depois, para o segundo semestre de 2016.
O investimento inicial no empreendimento foi de R$ 30 milhões. As obras foram concluídas em 2017, no mesmo ano, em outubro, o grupo empresarial responsável reformulou a proposta e as 115 lojas passariam a comercializar produtos agropecuários, estabelecendo-se como o primeiro shopping rural do País.
Em outubro do ano passado, os sócios das empresas Rivercom e Inova apresentaram ao governo do Estado as mudanças no projeto. “Diante da retração no mercado de vestuário e do volume de shoppings neste segmento em Campo Grande, os empresários resolveram mudar o foco do empreendimento”, detalhou o secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar, Jaime Verruck, na época.
“A indústria da moda está sem expansão neste momento e optamos por redefinir a vocação do empreendimento”, disse Mascarenhas.
Em fevereiro deste ano, a empresa anunciou que as atividades comerciais seriam iniciadas em março.
De acordo com um dos sócios do empreendimento, o CEO da Inova Mall & Retail Antônio Mascarenhas, uma nova data para inauguração do centro comercial será divulgada em breve. “Não desistimos do shopping, pelo contrário, a gente acredita muito no sucesso do projeto. Estamos resolvendo algumas questões legais de infraestrutura, logística e outros detalhes para definirmos uma data de inauguração. Dentro de 60 dias definiremos a data para a abertura do shopping”, informou Mascarenhas.
Com o impasse, o local que abrigaria o primeiro shopping do agronegócio do País segue de portas fechadas. O prédio é escoltado por seguranças e tem grades para que visitantes não entrem na área.
Com informação do Portal Correio do Estado
Estado e Prefeitura ainda não garantiram 13º dos servidores
Foto:Divulgação
A menos de três meses para o fim do ano, estados e prefeituras se desdobram para pagar o décimo terceiro salário dos servidores públicos. Em agosto, o governo de Mato Grosso do Sul desembolsou R$ 446 milhões, e o município, R$ 154 milhões. A Prefeitura de Campo Grande aguarda verba federal para suprir os gastos, enquanto o Estado se planeja sem os recursos extras, mas ainda não garante.
Em agosto, o governo estadual desembolsou R$ 446.499.965,98 referentes aos salários de 81.682 servidores públicos estaduais – incluindo ativos, inativos e pensionistas. De acordo com o secretário de Governo e Gestão Estratégica, Eduardo Riedel, o governo não vai esperar nenhum recurso federal.
“Nós não vamos esperar nada. Estamos planejando, as contas estão bastante apertadas, mas o governo está fazendo os ajustes necessários diariamente para que a gente consiga chegar ao fim do ano com equilíbrio fiscal, que é sempre o nosso objetivo. Às vezes, uma medida mais dura é necessária, sem perder a capacidade de investimentos e de entregar à população que é uma diretriz central do governador”, explicou Riedel.
A Prefeitura de Campo Grande gastou R$ 154.355.303,88 no mês passado com despesa de pessoal e, ao contrário da gestão estadual, o Executivo Municipal aguarda ajuda federal para o pagamento da gratificação de Natal. Segundo o secretário de Finanças e Planejamento, Pedro Pedrossian Neto, a intenção é de que o 13º saia neste ano.
“Estamos tentando viabilizar, com uma série de coisas que estão ‘colocadas no horizonte’ para que tenhamos mais recursos. Estamos nos esforçando para que o 13º seja pago ainda este ano, essa é a intenção. Aguardamos verbas de emendas na área da saúde, provenientes do governo federal, que devem chegar depois da votação da Previdência”.
PRÉ-SAL
O governo de Mato Grosso do Sul e os municípios do Estado vão receber R$ 346,072 milhões com a aprovação pelo Senado Federal da PEC 98/2019. O texto distribui parte do dinheiro arrecadado com um megaleilão de petróleo entre todas as Unidades Federativas e prefeituras, reduzindo a parcela que estados produtores do pré-sal recebem. O governo federal estima arrecadar R$ 106 bilhões com a iniciativa.
Conforme a regra de rateio definida pelo relator, Mato Grosso do Sul terá direito a R$ 346,072 milhões, sendo R$ 185,561 milhões para o governo do Estado e outros R$ 160,510 milhões que serão divididos para os municípios.
O representante da gestão estadual afirma que o governo está se planejando sem contar com os recursos. “Não podemos contar com algo que a gente não tem certeza se vai ser internalizado ou não. O governador tem feito uma gestão importante em Brasília, em todas as frentes de discussão, para que a gente consiga melhorar a nossa condição fiscal. Não podemos trabalhar só dependendo dessa ação, estamos fazendo o dever de casa. Estamos seguindo nosso planejamento, está tudo dentro do esperado”, reforçou Riedel.
O maior valor entre as prefeituras sul-mato-grossenses será destinado para Campo Grande: R$ 16,844 milhões. A verba é aguardada pela prefeitura para complementar o pagamento das despesas de fim de ano.“É um dinheiro ‘extra’ que nunca veio para a Capital”, afirmou Pedrossian Neto.
Segundo o prefeito de Campo Grande, Marcos Trad, os meses de dezembro e janeiro trazem uma preocupação para todas as empresas, sejam públicas, sejam privadas. “Nós estamos aguardando o que é nosso, a União Federal deve e tem obrigação de ajudar os 5.570 municípios, senão todos eles terão dificuldades no mês de dezembro”, disse.
SAIBA MAIS
O leilão agendado para o início de novembro será do excedente de petróleo em uma área cedida pela União à Petrobras em 2010, por meio de um contrato chamado de cessão onerosa (Lei 12.276/2010), no qual a Petrobras obteve o direito de explorar até 5 bilhões de barris de petróleo por contratação direta, sem licitação. Em troca, a empresa antecipou o pagamento de R$ 74,8 bilhões ao governo. Com a descoberta posterior de um volume maior do combustível fóssil na região, o valor foi ajustado para cerca de R$ 70 bilhões, por conta da desvalorização do preço do barril de petróleo. O certame ofertará blocos de exploração de petróleo na costa fluminense. O governo estima arrecadar cerca de R$ 106 bilhões, com desconto de aproximadamente R$ 33 bilhões, pagos à Petrobras pela renegociação de um contrato sobre exploração de campos de petróleo. Dos R$ 73 bilhões que ficarão com a União, R$ 21 bilhões serão divididos entre
estados e municípios.
Com informaçãodo Portal Correio do Estado
Ônibus que saiu de MS colide contra carreta em Minas e mata pelo menos três pessoas
Foto:Divulgação
Ônibus que saiu de Campo Grande com destino a Recife (PE) se envolveu em acidente na noite de domingo (29/9) na região de Patos de Minas (MG). O fato ocorreu na BR-365 e deixou pelo menos três pessoas mortas, conforme informações do portal G1. Na colisão contra uma carreta, ambos os veículos pegaram fogo.
Conforme o portal, dois passageiros idosos que estavam na primeira fila de poltrona do ônibus e o motorista da carreta morreram no local.
De acordo com a PRF, um carro de passeio causou o acidente. Testemunhas relataram que o veículo pequeno estava entrando na pista e para não bater no carro o ônibus avançou a contramão atingindo a carreta de frente. O caminhão pegou fogo na hora e as chamas atingiram o ônibus.
O motorista do veículo de passeio deixou o local após o acidente, porém, o carro com amassados passou pelo posto da PRF e foi abordado.
Os dois ocupantes do veículo, de idades não divulgadas, confessaram que estavam envolvidos no acidente.
Ainda segundo o G1, eles realizaram o teste do bafômetro e ficou contato teor alcoólico acima do permitido por lei. Ambos foram presos por embriaguez ao volante, homicídio culposo na direção de veículo automotor e omissão de socorro.
Ônibus que saiu de Campo Grande com destino a Recife (PE) se envolveu em acidente na noite de domingo (29/9) na região de Patos de Minas (MG). O fato ocorreu na BR-365 e deixou pelo menos três pessoas mortas, conforme informações do portal G1. Na colisão contra uma carreta, ambos os veículos pegaram fogo.
Conforme o portal, dois passageiros idosos que estavam na primeira fila de poltrona do ônibus e o motorista da carreta morreram no local.
De acordo com a PRF, um carro de passeio causou o acidente. Testemunhas relataram que o veículo pequeno estava entrando na pista e para não bater no carro o ônibus avançou a contramão atingindo a carreta de frente. O caminhão pegou fogo na hora e as chamas atingiram o ônibus.
O motorista do veículo de passeio deixou o local após o acidente, porém, o carro com amassados passou pelo posto da PRF e foi abordado.
Os dois ocupantes do veículo, de idades não divulgadas, confessaram que estavam envolvidos no acidente.
Ainda segundo o G1, eles realizaram o teste do bafômetro e ficou contato teor alcoólico acima do permitido por lei. Ambos foram presos por embriaguez ao volante, homicídio culposo na direção de veículo automotor e omissão de socorro.
Guerra Comercial segue pressionando soja nos EUA
Por: AGROLINK -Leonardo Gottems
O preço da soja na Bolsa de Cereais de Chicago registrou na sexta-feira (27.09) baixa de 5,50 pontos no contrato de Novembro/19, fechando em US$ 8,83 por bushel. Os demais vencimentos em destaque da commodity na CBOT também fecharam a sessão com desvalorizações entre 5,00 e 5,50 pontos.
Os principais contratos futuros fecharam a semana com perdas no mercado norte-americano da soja, com o pessimismo na Guerra Comercial voltando à tona. “Presidente Trump declarou que estaria considerando a possibilidade de excluir companhias chinesas das bolsas norte-americanas. Assim, se teme que retorne o distanciamento nas negociações entre os dois países para chegar a um acordo comercial”, aponta a T&F Consultoria Agroeconômica.
De acordo com a Consultoria ARC Mercosul, os operadores demonstraram baixo interesse especulativo: “Os fundamentos básicos do mercado de grãos não oferecem nenhum suporte aos preços, enquanto que a política continua mostrando suas ‘garras’. No fim da manhã em Chicago, agências de notícias privadas relataram que os Estados Unidos estariam limitando a entrada de empresas da China na listagem de suas companhias em bolsas acionárias estadunidenses. Este movimento é tido como negativo à qualquer tentativa de reconciliação comercial entre Trump e Jinping”.
“Por outro lado, novos encontros de alto calão entre os Governos dos EUA e China estão agendados para 2 semanas. Qualquer novidade sobre o ‘tom’ das conversas nestas futuras reuniões irá ditar a tendência dos preços internacionais da soja e milho. No Brasil, as cotações da oleaginosa continuam sendo um reflexo do câmbio, ainda com boas ofertas de travas 2020”, concluem os analistas da ARC Mercosul.
O preço da soja na Bolsa de Cereais de Chicago registrou na sexta-feira (27.09) baixa de 5,50 pontos no contrato de Novembro/19, fechando em US$ 8,83 por bushel. Os demais vencimentos em destaque da commodity na CBOT também fecharam a sessão com desvalorizações entre 5,00 e 5,50 pontos.
Os principais contratos futuros fecharam a semana com perdas no mercado norte-americano da soja, com o pessimismo na Guerra Comercial voltando à tona. “Presidente Trump declarou que estaria considerando a possibilidade de excluir companhias chinesas das bolsas norte-americanas. Assim, se teme que retorne o distanciamento nas negociações entre os dois países para chegar a um acordo comercial”, aponta a T&F Consultoria Agroeconômica.
De acordo com a Consultoria ARC Mercosul, os operadores demonstraram baixo interesse especulativo: “Os fundamentos básicos do mercado de grãos não oferecem nenhum suporte aos preços, enquanto que a política continua mostrando suas ‘garras’. No fim da manhã em Chicago, agências de notícias privadas relataram que os Estados Unidos estariam limitando a entrada de empresas da China na listagem de suas companhias em bolsas acionárias estadunidenses. Este movimento é tido como negativo à qualquer tentativa de reconciliação comercial entre Trump e Jinping”.
“Por outro lado, novos encontros de alto calão entre os Governos dos EUA e China estão agendados para 2 semanas. Qualquer novidade sobre o ‘tom’ das conversas nestas futuras reuniões irá ditar a tendência dos preços internacionais da soja e milho. No Brasil, as cotações da oleaginosa continuam sendo um reflexo do câmbio, ainda com boas ofertas de travas 2020”, concluem os analistas da ARC Mercosul.
Mercado passa a ver Selic a 4,75% e dólar a R$4,00 neste ano, mostra pesquisa do BC
Reuters Foto Divulgação
A expectativa do mercado para a taxa básica de juros no final deste ano foi reduzida a 4,75%, de acordo com a pesquisa Focus divulgada pelo Banco Central nesta segunda-feira, com o cenário para o dólar chegando a 4 reais.
A Selic foi reduzida neste mês em 0,50 ponto percentual, para 5,50% ao ano, nova mínima histórica, com o BC indicando de forma explícita novo alívio monetário.
Com isso, a expectativa geral se alinha à do Top-5, grupo que reúne as instituições que mais acertam as previsões.
Para 2020, a expectativa geral para a Selic permaneceu em 5%, mas o Top-5 cortou ainda mais a previsão, chegando a 4,50%, de 4,75% antes.
Já as contas para o dólar aumentaram, com a estimativa para a moeda chegando a 4 reais neste e a 3,91 reais no próximo, de 3,95 reais e 3,90 reais respectivamente na semana anterior.
O levantamento semanal ainda apontou que a expectativa para a alta do IPCA em 2019 é de 3,43% e para 2020 de 3,79%, ambos 0,01 ponto percentual a menos do que antes.
A expectativa do mercado para a taxa básica de juros no final deste ano foi reduzida a 4,75%, de acordo com a pesquisa Focus divulgada pelo Banco Central nesta segunda-feira, com o cenário para o dólar chegando a 4 reais.
A Selic foi reduzida neste mês em 0,50 ponto percentual, para 5,50% ao ano, nova mínima histórica, com o BC indicando de forma explícita novo alívio monetário.
Com isso, a expectativa geral se alinha à do Top-5, grupo que reúne as instituições que mais acertam as previsões.
Para 2020, a expectativa geral para a Selic permaneceu em 5%, mas o Top-5 cortou ainda mais a previsão, chegando a 4,50%, de 4,75% antes.
Já as contas para o dólar aumentaram, com a estimativa para a moeda chegando a 4 reais neste e a 3,91 reais no próximo, de 3,95 reais e 3,90 reais respectivamente na semana anterior.
O levantamento semanal ainda apontou que a expectativa para a alta do IPCA em 2019 é de 3,43% e para 2020 de 3,79%, ambos 0,01 ponto percentual a menos do que antes.
Comerciantes têm até esta segunda-feira para aderir à nota fiscal eletrônica
Varejistas de Mato Grosso do Sul têm até esta segunda-feira (30) para providenciarem o credenciamento na NFC-e (Nota Fiscal Eletrônica) e encaminharem os equipamentos emissores de cupom fiscal blindados para a intervenção técnica de cessação de uso. O equipamento são as impressoras físicas previstas em convênio do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços).
A corrida contra o tempo para quem ainda não aderiu ao sistema se deve ao fato de que, a partir de 1º de outubro, todos os varejistas –com exceção dos MEIs (microempreendedores invididuais)– deverão emitir a NFC-e (o “modelo 65”) ou a NF-e (“modelo 55”). O tipo de nota depende do tipo de negócio no qual a empresa opera.
A Sefaz (Secretaria de Estado de Fazenda) adverte que o uso de impressoras fiscais térmicas, que tiveram prazo vencido em setembro do ano passado, e das blindadas (que expira nesta segunda-feira) pode levar a multa de 200 Uferms (cerca de R$ 5,6 mil) por equipamento.
Para confirmar a cessação de uso das impressoras, a secretaria recomenda que se busque uma interventora –a lista está disponível no site da pasta, no link “Automação Comercial”.
NFC-e
A emissão da nota fiscal eletrônica já é feita em diferentes estabelecimentos comerciais, substituindo os comprovantes em papel. Por ser virtual, ela permite um controle mais efetivo, e em tempo real, da atividade comercial pelo fisco.
O sistema é considerável benéfico aos consumidores, por reduzir as filas de checagem de nota e permitir a checagem em temo real da validade da compra, por meio da emissão do QR Code. O comprovante também é enviado por e-mail, mensagem eletrônica ou via redes sociais.
Palmeiras, empata com Inter
O Palmeiras desperdiçou a oportunidade de diminuir a vantagem do Flamengo na liderança do Campeonato Brasileiro durante a tarde deste domingo. No Estádio Beira-Rio, com um gol anulado pelo VAR, o time dirigido por Mano Menezes empatou por 1 a 1 contra o Internacional.
O Flamengo, que empatou contra o São Paulo no sábado, encerra a rodada 22ª com 49 pontos ganhos e segue com três de diferença em relação ao Palmeiras, dono da segunda colocação. Já o Internacional contabiliza 37 pontos e, superado pelo Corinthians (38), cai para o quinto posto.
Pela 23ª rodada do Campeonato Brasileiro, às 20 horas (de MS) de sábado, o Internacional volta a campo para enfrentar o ameaçado Cruzeiro, no Estádio do Mineirão. O Palmeiras, por sua vez, encara o Atlético-MG às 15 horas de domingo, no Allianz Parque.
O Jogo – O Palmeiras foi dominado pelo Internacional no primeiro tempo e tomou o primeiro susto logo no começo. Com um buraco do lado direito da defesa palmeirense, Uendel recebeu livre por trás da marcação, invadiu a área e bateu para grande defesa de Weerton.
Aos 27 minutos, pouco depois de Rodrigo Lindoso cabecear na trave, o Internacional saiu na frente. Do lado direito, Nico Lopez limpou Felipe Melo e cruzou. De cabeça, Patrick subiu nas costas de Marcos Rocha e completou de cabeça para inaugurar o marcador.
Em desvantagem, o time comandado pelo técnico Mano Menezes chegou a ganhar algum terreno e conseguiu evoluir. Após cobrança rápida de falta, Dudu recebeu na entrada da área, cortou para o meio e chutou forte, com algum perigo para Marcelo Lomba.
O Palmeiras voltou melhor para a etapa complementar e chegou ao empate aos 12 minutos. Marcos Rocha recebeu pela direita e cruzou. Lindoso cabeceou para alto e Willian, colocado no lugar de Hyoran, completou de primeira para marcar um golaço.
Lucas Lima, substituto de Gustavo Scarpa, entrou bem e o Palmeiras aumentou seu volume de jogo em busca da virada. Em cobrança de falta pela direita, Bruno Henrique cruzou para cabeçada do zagueiro Vitor Hugo e o goleiro Marcelo Lombra precisou fazer grande defesa.
Na última alteração do Palmeiras, Luiz Adriano deixou o gramado após participar pouco do jogo e foi trocado por Borja. O time alviverde chegou a marcar com Bruno Henrique, mas o árbitro Braulio Machado reviu o lance no VAR e anulou por toque de Willian.
FICHA TÉCNICA
INTERNACIONAL 1 x 1 PALMEIRAS
Data: 29 de setembro de 2019, domingo
Horário: 15h (de MS)
Local: Estádio Beira-Rio, em Porto Alegre-RS
Árbitro: Braulio da Silva Machado (RS)
Assistentes: Helton Nunes e Thiaggo Americano Labes (ambos do SC)
VAR: Wilton Pereira Sampaio (GO)
Cartões amarelos: Rafael Sobis, Patrick (INT); Lucas Lima (PAL)
Gols:
INTERNACIONAL: Patrick, aos 27 minutos do 1º Tempo
PALMEIRAS: Willian, aos 12 minutos do 2º Tempo
INTERNACIONAL: Marcelo Lomba; Heitor, Bruno Fuchs (Klaus), Victor Cuesta e Uendel; Rodrigo Lindoso, Edenílson, Patrick e Nonato (Wellington Silva); Nico Lopez e Rafael Sobis (Pedro Lucas)
Técnico: Odair Hellmann
PALMEIRAS: Weverton; Marcos Rocha, Gustavo Gomez, Vitor Hugo e Diogo Barbosa; Felipe Melo, Bruno Henrique e Gustavo Scarpa (Lucas Lima); Dudu, Hyoran (Willian) e Luiz Adriano (Borja)
Técnico: Mano Menezes
Exposição fotográfica alerta sobre detecção precoce do câncer de mama
Agência Brasil Campanha, câncer de mama, modelo Celi -foto@carladurante
Durante todo o mês de outubro, fotografias de 15 mulheres em tratamento contra o câncer de mama estarão expostas em cinco pontos da capital paulista, além das cidades de Cajamar e Santo André, na região metropolitana de São Paulo, e no município maranhense de Mirinzal. Promovida pela organização não governamental (ONG) Instituto Viver Hoje, a mostra Mulheres no Espelho – Força e Renascimento, tem o objetivo de alertar sobre a importância do diagnóstico precoce do câncer de mama e promover o aumento da autoestima de mulheres em tratamento.
Além de prestigiar a exposição, o público poderá assistir em vídeo aos depoimentos das 15 mulheres que participaram das fotos, falando sobre os maiores desafios no processo de tratamento e de superação da doença. Com mais de 60 mil novos casos por ano no Brasil, o câncer de mama é um dos tipos de tumor mais comuns em mulheres no país.
As 15 mulheres foram fotografadas por profissionais da área. Entre eles, os fotógrafos da Galeria da Studio Trend Simone Silvério, especialista em ensaios de família, e Jaiel Prado, especialista em ensaios de beleza. O projeto também teve a participação da fotógrafa Carla Durante, especialista em ensaio subaquáticos.
Após o encerramento da primeira etapa da mostra, em 31 de outubro, as fotos ficarão expostas na estação de metrô Fradique Coutinho, de 1º a 30 de novembro.
De acordo com a presidente do Instituto Viver Hoje, Cristina Gomes, a Campanha Contra o Câncer de Mama, lançada em Nova York nos anos 1990, cresce pelo mundo com o objetivo não apenas de chamar ao autoexame e à necessidade de controle rigoroso, mas também de compartilhar informação, apoio e carinho.
Cristina criou o instituto sem fins lucrativos após seu marido morrer de câncer de pulmão aos 57 anos, em 2015. Para ela, o objetivo é conscientizar as pessoas sobre a necessidade de prevenir o câncer e de diagnosticar precocemente a doença. Com a mostra sobre o câncer de mama, a ideia é chocar e fazer as pessoas lembrarem-se da importância da mamografia e do exame de toque.
Autoestima
A primeira exposição foi feita em 2016, repetida todos os anos. A cada edição, é escolhida uma instituição pública, de onde são selecionadas pacientes que passam um dia dedicado totalmente a elas, com massagem, maquiagem, perucas, roupas, almoço e confraternização com outras pacientes. Dali saem as fotos usadas nas exposições.
“Este ano, as pacientes vieram do Hospital Santa Marcelina. Foi diferente porque foi um ensaio fotográfico feito, em grande parte, dentro da água. Foi muito bacana. É importante que elas passem por esse tipo de evento porque é uma forma de elas se sentirem mulheres novamente. Trazer para fora a essência daquela mulher que teve um câncer de mama, que está mutilada e muitas vezes não se sente mais a mesma”, disse.
Conscientização
Segundo Cristina, as fotos são uma maneira de provocar as pessoas para a conscientização e o questionamento. “Ela não é voltada só para a mulher, mas para o público em geral. É interessante quando um homem passa no metrô, vê as fotos, lembra que tem uma namorada, esposa e questiona sobre a prevenção, se ela faz os exames”, ressalta.
A profissional de marketing avaliou que a informação é primordial para a prevenção e o tratamento da doença, porque a palavra câncer ainda assusta as pessoas. “Quando descoberto no começo, há possibilidade de cura. E o câncer de mama é o que tem mais incidência no nosso país. Centenas de mulheres morrem por ano. Se você conhecer seu corpo e fizer os exames, a possibilidade de detectar no início e viver é gigante”, explica.
Cristina levou a exposição para Mirinzal, cidade com quase 15 mil habitantes no Maranhão, depois de conhecer uma professora do município, muito ativa e que aceitou levar as fotografias para movimentar as mulheres e adolescentes da localidade.
“Foi em 2016 e todos aderiram e agradeceram pelo Outubro Rosa chegar à cidade. Esse alcance me emocionou e continuei a fazer ao longo dos anos. Eu gostaria de estender para outras cidades, mas somos uma entidade sem fim lucrativo e precisaríamos de patrocínio para isso. Projetos como esse poderiam estar no país inteiro se tivessem apoio”, declara.
Durante todo o mês de outubro, fotografias de 15 mulheres em tratamento contra o câncer de mama estarão expostas em cinco pontos da capital paulista, além das cidades de Cajamar e Santo André, na região metropolitana de São Paulo, e no município maranhense de Mirinzal. Promovida pela organização não governamental (ONG) Instituto Viver Hoje, a mostra Mulheres no Espelho – Força e Renascimento, tem o objetivo de alertar sobre a importância do diagnóstico precoce do câncer de mama e promover o aumento da autoestima de mulheres em tratamento.
Além de prestigiar a exposição, o público poderá assistir em vídeo aos depoimentos das 15 mulheres que participaram das fotos, falando sobre os maiores desafios no processo de tratamento e de superação da doença. Com mais de 60 mil novos casos por ano no Brasil, o câncer de mama é um dos tipos de tumor mais comuns em mulheres no país.
As 15 mulheres foram fotografadas por profissionais da área. Entre eles, os fotógrafos da Galeria da Studio Trend Simone Silvério, especialista em ensaios de família, e Jaiel Prado, especialista em ensaios de beleza. O projeto também teve a participação da fotógrafa Carla Durante, especialista em ensaio subaquáticos.
Após o encerramento da primeira etapa da mostra, em 31 de outubro, as fotos ficarão expostas na estação de metrô Fradique Coutinho, de 1º a 30 de novembro.
De acordo com a presidente do Instituto Viver Hoje, Cristina Gomes, a Campanha Contra o Câncer de Mama, lançada em Nova York nos anos 1990, cresce pelo mundo com o objetivo não apenas de chamar ao autoexame e à necessidade de controle rigoroso, mas também de compartilhar informação, apoio e carinho.
Cristina criou o instituto sem fins lucrativos após seu marido morrer de câncer de pulmão aos 57 anos, em 2015. Para ela, o objetivo é conscientizar as pessoas sobre a necessidade de prevenir o câncer e de diagnosticar precocemente a doença. Com a mostra sobre o câncer de mama, a ideia é chocar e fazer as pessoas lembrarem-se da importância da mamografia e do exame de toque.
Autoestima
A primeira exposição foi feita em 2016, repetida todos os anos. A cada edição, é escolhida uma instituição pública, de onde são selecionadas pacientes que passam um dia dedicado totalmente a elas, com massagem, maquiagem, perucas, roupas, almoço e confraternização com outras pacientes. Dali saem as fotos usadas nas exposições.
“Este ano, as pacientes vieram do Hospital Santa Marcelina. Foi diferente porque foi um ensaio fotográfico feito, em grande parte, dentro da água. Foi muito bacana. É importante que elas passem por esse tipo de evento porque é uma forma de elas se sentirem mulheres novamente. Trazer para fora a essência daquela mulher que teve um câncer de mama, que está mutilada e muitas vezes não se sente mais a mesma”, disse.
Conscientização
Segundo Cristina, as fotos são uma maneira de provocar as pessoas para a conscientização e o questionamento. “Ela não é voltada só para a mulher, mas para o público em geral. É interessante quando um homem passa no metrô, vê as fotos, lembra que tem uma namorada, esposa e questiona sobre a prevenção, se ela faz os exames”, ressalta.
A profissional de marketing avaliou que a informação é primordial para a prevenção e o tratamento da doença, porque a palavra câncer ainda assusta as pessoas. “Quando descoberto no começo, há possibilidade de cura. E o câncer de mama é o que tem mais incidência no nosso país. Centenas de mulheres morrem por ano. Se você conhecer seu corpo e fizer os exames, a possibilidade de detectar no início e viver é gigante”, explica.
Cristina levou a exposição para Mirinzal, cidade com quase 15 mil habitantes no Maranhão, depois de conhecer uma professora do município, muito ativa e que aceitou levar as fotografias para movimentar as mulheres e adolescentes da localidade.
“Foi em 2016 e todos aderiram e agradeceram pelo Outubro Rosa chegar à cidade. Esse alcance me emocionou e continuei a fazer ao longo dos anos. Eu gostaria de estender para outras cidades, mas somos uma entidade sem fim lucrativo e precisaríamos de patrocínio para isso. Projetos como esse poderiam estar no país inteiro se tivessem apoio”, declara.
Startup brasileira de IA prevê expansão de 25% em clientes no setor farmacêutico até final do ano
Reuters
A startup brasileira Altox, que desenvolveu uma tecnologia que permite substituir testes toxicológicos em animais por um sistema que utiliza inteligência artificial, pretende aumentar sua base de clientes do setor farmacêutico em 25% até o final deste ano, além de expandir presença na área de cosméticos e de agroquímicos em 2020.
A empresa, fundada em 2016 com financiamento da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo), conta com 27 clientes da indústria farmacêutica no Brasil e fora do país, e também em setores como cosméticos e agroquímicos.
“Temos um processo 100% limpo, evitando tanto o uso de animais, como também a geração de poluentes”, disse Carlos Eduardo Matos, diretor-técnico da Altox, destacando que o método traz um diferencial de competitividade para as empresas. Ele não revelou dados financeiros da empresa ou citou nomes de clientes atendidos.
A Altox desenvolveu a plataforma iS-Tox, lançada no final de 2018 e que utiliza inteligência artificial para a realização de testes por meio de modelos computacionais que podem substituir estudos toxicológicos feitos em laboratório, como testes para detectar reações de medicamentos em animais.
“Isso vai trazer um diferencial competitivo para nossa indústria para que consigam vender no exterior”, afirmou Matos, já que na Europa o teste em animais é proibido desde 2009, enquanto no Brasil apenas alguns Estados proíbem esse tipo de teste, incluindo São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.
“Um estudo de carcinogênese em ratos, por exemplo, pode levar dois anos e custa mais de meio milhão de reais”, afirmou. Na iS-Tox, um exame equivalente que utiliza o modelo computacional dura apenas alguns segundos e o custo pode variar, desde 450 dólares por teste único de um composto químico, indo até 100 mil dólares por ano para testes ilimitados.
A empresa também pretende mudar seu modelo de negócios para um sistema “Do It Yourself”, em que realiza treinamentos com seus clientes para que eles mesmos realizem os estudos.
“O ideal é que cada cliente consiga fazer suas próprias análises, consiga andar com as próprias pernas, de modo remoto, sem a necessidade de um laboratório ou um computador potente”, afirmou Matos.
Neste caso, os clientes desenham a estrutura da molécula a ser testada e o algoritmo da Altox avalia suas interações com as mais de 250 mil moléculas no banco de dados da plataforma, disponibilizando um relatório automático com todas as informações necessárias.
“Se o cliente tiver mil ingredientes, ele pode fazer o teste com os mil sem usar animais e sem precisar sintetizar um grama desses ingredientes”, disse Matos.
Brasil precisa capacitar 10,5 milhões de trabalhadores até 2023
Agência Brasil Foto;Divulgação
O Brasil precisará qualificar 10,5 milhões de trabalhadores industriais até 2023 para suprir a demanda de profissões ligadas à tecnologia. A conclusão consta do Mapa do Trabalho Industrial 2019–2023, lançado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) para orientar a oferta de cursos da instituição nos próximos anos.
Segundo o levantamento, a maior parte desses 10,5 milhões de profissionais ligados à indústria precisará passar por cursos de reciclagem ou de aperfeiçoamento, tanto para dar conta da modernização de postos existentes como para repor vagas existentes de trabalhadores que se aposentarão ou se desligarão dos serviços. O estudo, no entanto, detectou o potencial de criação de 33.453 vagas relacionadas às mudanças tecnológicas.
Em números absolutos, as maiores gerações de emprego ocorrerão nas ocupações de instaladores e reparadores de linhas e cabos elétricos, telefônicos e de comunicação de dados (14.367), operadores de máquinas de usinagem (5.356) e técnicos mecânicos na manutenção de máquinas, sistemas e instrumentos (3.560). Essas funções exigem nível técnico ou qualificação de mais de 200 horas.
Em taxas percentuais, o maior crescimento no número de empregados nos próximos quatro anos deverá beneficiar o mercado de condutores de processos robotizados (22,9%), de nível superior. Em seguida, vêm técnicos em mecânica veicular (19,9%) e mais duas ocupações de nível superior: engenheiros ambientais e afins (19,4%) e pesquisadores de engenharia e tecnologia (17,9%). Os desempenhos são superiores à estimativa de 8,5% de crescimento dos empregos na indústria entre 2019 e 2023.
Transversalidade
Em relação à necessidade total de capacitação de trabalhadores (empregados atuais e novos), o Senai constatou que as funções transversais, que permitem ao profissional trabalhar em indústrias de qualquer área exigirão a maior demanda de formação profissional. Dos 10,5 milhões de trabalhadores que precisam ser qualificados, 1,7 milhão atuam nessa categoria, que abrange profissionais de pesquisa e desenvolvimento, técnicos de controle da produção e desenhistas industriais, entre outras carreiras.
As demais ocupações que demandarão formação profissional nos próximos anos são metalmecânica (1,6 milhão), construção (1,3 milhão), logística e transporte (1,2 milhão), alimentos (754 mil), informática (528 mil), eletroeletrônica (405 mil) e energia e telecomunicações (359 mil). Embora essas funções se caracterizem por conhecimentos de base industrial, esses trabalhadores podem atuar tanto na indústria quanto em outros setores.
Apenas nos empregos de nível superior, as áreas que mais precisarão de profissionais qualificados até 2023 são informática (368 mil), gestão (254,8 mil), construção (81 mil), metalmecânica (56,4 mil) e produção (40,3 mil). No nível técnico, as demandas se concentram nos segmentos de logística e transporte (495,2 mil), metalmecânica (217,7 mil), energia e telecomunicações (181,4 mil), eletroeletrônica (160,4 mil), informática (160 mil) e construção (120,9 mil).
Quarto motorista de APP é morto em 15 dias
Estadão
Um motorista de aplicativo foi assassinado em Suzano, na Grande São Paulo, na madrugada de domingo, dia 29. Esse é o quarto caso de morte envolvendo motoristas de aplicativo em menos de 15 dias.
O motorista Osmar de Souza Prado, de 36 anos, foi morto em uma tentativa de roubo por volta das 3h da manhã, na Avenida Governador Mario Covas, na cidade de Suzano, na região metropolitana de São Paulo.
As duas passageiras, de 40 e 66 anos, que ocupavam o Fiat/Palio da vítima contaram que um veículo GM/Monza se aproximou e fechou a passagem de Osmar, obrigando a vítima a parar o carro, momento em que um homem teria saído do veículo.
De acordo com o Boletim de Ocorrência, o acusado apontou uma arma de fogo em direção ao motorista, que acelerou na tentativa de fugir, mas acabou sendo atingido por um disparo. Os suspeitos fugiram em seguida sem levar nada. Não foi localizada qualquer cápsula de projétil no local.
Uma equipe da PM foi acionada e compareceu ao local, assim como o Setor de Homicídios da Seccional de Mogi das Cruzes. A área foi periciada e os dois celulares da vítima apreendidos. O caso foi registrado na Delegacia de Suzano.
Outros casos
Elvis Souza Leite, de 41 anos, foi enforcado com um cinto de segurança na noite do último dia 18, em Itaquaquecetuba. De acordo com a Secretaria da Segurança Pública (SSP) do Estado de São Paulo, policiais militares faziam patrulhamento no Jardim do Carmo, quando desconfiaram de dois homens parados ao lado de um carro na Rua Valparaíso. Ao notarem a aproximação da viatura, ambos fugiram.
Já no dia 15 de setembro, dois motoristas de aplicativo foram mortos.
Na Pedreira, zona sul da capital, Marco Aurélio Roncoli Filho, de 30 anos, foi assassinado durante uma tentativa de assalto por dois homens em uma motocicleta. A vítima foi alvejada na cabeça. Segundo a SSP, ao chegar ao local do crime, a PM encontrou um Chevrolet Onix preto que havia colidido entre um muro e um poste de iluminação. O condutor estava com ferimentos na cabeça. O Samu foi acionado e levou a vítima até o Hospital do Campo Limpo, também na zona sul, onde morreu.
Em outro caso, no mesmo dia, a motorista Adriana Márcia de Almeida, de 46 anos, foi morta quando buscava duas passageiras que saíam de um baile funk, em Diadema, no ABC paulista. O crime aconteceu por volta das 23 horas, na Avenida Fundibem, no Jardim Casa Grande. Adriana tentou acelerar o carro para fugir da abordagem criminosa, mas foi atingida com um tiro no pescoço.
Semana de 4 perdas seguidas para soja no Brasil
Por: AGROLINK -Leonardo Gottems Foto: Eliza Maliszewski
Segundo apurou a pesquisa diária do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, da USP), os preços da soja no mercado físico brasileiro fecharam a sexta-feira (27.09) com preços médios da soja nos portos do Brasil sobre rodas para exportação recuando 0,29%. Foi o quarto dia consecutivo de baixa, com a média nacional caindo para R$ 86,61/saca, aumentando as perdas acumuladas do mês para 2,16%.
“A queda de 0,13% na cotação do dólar, somada à queda de 0,69% na cotação em Chicago, e mais a atuação morna da China na América do Sul nesta sexta-feira fizeram com que os preços médios que os compradores puderam oferecer sobre rodas nos portos brasileiros caíssem novamente”, explica o analista da T&F Consultoria Agroeconômica, Luiz Pacheco.
No mercado físico os preços continuaram inalterados em R$ 87,00/saca, mas para 30/11, em Paranaguá. Em Rio Grande recuaram para R$ 86,50, com pagamento início de outubro. Já no mercado interno o preço também recuou cerca de 0,10%, para a média de R$ 80,91/saca, contra R$ 80,99/saca do dia anterior.
Ainda de acordo com a T&F, o acumulado do mês de setembro no interior aumentou as perdas para 1,64% (1,59% anterior). No mercado físico doméstico o preço em Passo Fundo o preço caiu para a R$ 82,50/saca (83,00/saca, anterior) e em Ponta Grossa fechou esta sexta a R$ 83,00/saca (chegou a R$ 85,00 na semana).
“Não houve grande atuação da China nesta sexta-feira, mas pelo menos 2 cargos (120 mil tons) foram negociadas hoje. Ela ainda tem foco na América do Sul, tanto para NC como para OC (sem e com isenção de tarifas nos EUA). Ao todo comprou 11 cargos (660 mil tons) nesta semana aqui, depois de ter comprado 25 cargos (1,50 MT) nos EUA. Com atuação morna da China os prêmios da soja nos portos brasileiros recuaram”, conclui Pacheco.
Segundo apurou a pesquisa diária do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, da USP), os preços da soja no mercado físico brasileiro fecharam a sexta-feira (27.09) com preços médios da soja nos portos do Brasil sobre rodas para exportação recuando 0,29%. Foi o quarto dia consecutivo de baixa, com a média nacional caindo para R$ 86,61/saca, aumentando as perdas acumuladas do mês para 2,16%.
“A queda de 0,13% na cotação do dólar, somada à queda de 0,69% na cotação em Chicago, e mais a atuação morna da China na América do Sul nesta sexta-feira fizeram com que os preços médios que os compradores puderam oferecer sobre rodas nos portos brasileiros caíssem novamente”, explica o analista da T&F Consultoria Agroeconômica, Luiz Pacheco.
No mercado físico os preços continuaram inalterados em R$ 87,00/saca, mas para 30/11, em Paranaguá. Em Rio Grande recuaram para R$ 86,50, com pagamento início de outubro. Já no mercado interno o preço também recuou cerca de 0,10%, para a média de R$ 80,91/saca, contra R$ 80,99/saca do dia anterior.
Ainda de acordo com a T&F, o acumulado do mês de setembro no interior aumentou as perdas para 1,64% (1,59% anterior). No mercado físico doméstico o preço em Passo Fundo o preço caiu para a R$ 82,50/saca (83,00/saca, anterior) e em Ponta Grossa fechou esta sexta a R$ 83,00/saca (chegou a R$ 85,00 na semana).
“Não houve grande atuação da China nesta sexta-feira, mas pelo menos 2 cargos (120 mil tons) foram negociadas hoje. Ela ainda tem foco na América do Sul, tanto para NC como para OC (sem e com isenção de tarifas nos EUA). Ao todo comprou 11 cargos (660 mil tons) nesta semana aqui, depois de ter comprado 25 cargos (1,50 MT) nos EUA. Com atuação morna da China os prêmios da soja nos portos brasileiros recuaram”, conclui Pacheco.
Preços Agropecuários registram alta pela quarta semana seguida
Avisite
O índice que mede a variação de preços recebidos pelos agricultores paulistas (IqPR) registrou alta de 1,83% na segunda quadrissemana de setembro. A oscilação positiva tem se mantido constante desde meados de agosto, informa a Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, por meio do Instituto de Economia Agrícola (IEA/Apta).
Dos 19 produtos que compõem o IqPR, nove apresentaram alta na segunda semana do mês de setembro, quando comparados com o mesmo período do mês anterior. Entre eles, destacam-se banana nanica (95,14%), soja (7,53%) e feijão (3,82%). A batata, embora tenha apresentado um pequeno aumento (1,12%), já acumula variação positiva de 289,91% nos últimos 12 meses.
Outros nove produtos apresentaram quedas nesse intervalo, com destaque para tomate para mesa (-35,46%) e carne suína (-5,39%). A carne de frango não apresentou variação no intervalo analisado, afirmam Danton Leonel de Camargo Bini e Eder Pinatti, pesquisadores do IEA.
O índice que mede a variação de preços recebidos pelos agricultores paulistas (IqPR) registrou alta de 1,83% na segunda quadrissemana de setembro. A oscilação positiva tem se mantido constante desde meados de agosto, informa a Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, por meio do Instituto de Economia Agrícola (IEA/Apta).
Dos 19 produtos que compõem o IqPR, nove apresentaram alta na segunda semana do mês de setembro, quando comparados com o mesmo período do mês anterior. Entre eles, destacam-se banana nanica (95,14%), soja (7,53%) e feijão (3,82%). A batata, embora tenha apresentado um pequeno aumento (1,12%), já acumula variação positiva de 289,91% nos últimos 12 meses.
Outros nove produtos apresentaram quedas nesse intervalo, com destaque para tomate para mesa (-35,46%) e carne suína (-5,39%). A carne de frango não apresentou variação no intervalo analisado, afirmam Danton Leonel de Camargo Bini e Eder Pinatti, pesquisadores do IEA.
Casemiro tem casa assaltada durante clássico contra Atlético de Madrid
Enquanto estava em campo, no empate de 0 a 0 entre Real Madrid e Atlético de Madrid, Casemiro teve sua casa assaltada no último sábado na Espanha.
Segundo informações de pessoas próximas ao jogador, sua esposa e sua filha, de três anos, estavam dentro da residência no momento e passam bem. Não foi divulgado que pertences foram levados pelos assaltantes.
O meio-campista brasileiro soube do fato após o apito final e saiu às pressas do Estádio Wanda Metropolitano para o lar, escoltado pela polícia.
Casemiro não é o primeiro jogador a sofrer com este problema na Europa. Lucas Vázques, Zidane, Piqué, Jordi Alba, Joáquin Sánchez, Arthur, Thiago Silva já também já foram vítimas.
'Pacificado', filme brasileiro, vence o Festival de San Sebastián
Jornal do BrasilRODRIGO FONSECA*, cadernob@jb
Gol do Brasil na Espanha, na conclusão da 67ª do Festival de San Sebastián: “Pacificado”, um drama sobre a realidade de moradores das comunidades do Rio de Janeiro das UPPs, sai do País Basco com a Concha de Ouro, o troféu mais disputado do evento. É a primeira vez que a láurea, uma das mais cobiçadas pela indústria do audiovisual, vai para um filme brasileiro – ainda que este projeto seja dirigido por um americano (mas radicado em solo carioca há anos), Paxton Winters, e produzido por um cultuado realizador da seara indie dos Estados Unidos, Darren Aronofsky (de “Cisne Negro”). “É um trabalho coletivo com moradores do Morro dos Prazeres, que tenta observar o que se passa por lá, sem tratar a violência como algo sensual. É um filme do ponto de vista de mulheres das comunidades”, disse Winteres ao JB, ao falar da escolha da veterana Léa Garcia para o elenco e da estrela da TV Débora Nascimento.
Com a grife da Fox em sua abertura, “Pacificado” recebeu ainda do júri presidido pelo diretor irlandês Neil Jordan (“Traídos pelo desejo”) as láureas de melhor fotografia (para Laura Merians) e melhor ator, para o devastador desempenho de Bukassa Kabengele. O resultado coroa com o prêmio maior da prestigiosa maratona cinéfila basca o empenho do cinema brasileiro em preservar sua dignidade e sua glória em tempos de ameaça ao setor. Em 2019, tivemos curtas e longas laureados na Berlinale (“Rise” e “Espero a tua (re)volta”), Cannes (“Bacurau”, “A vida invisível de Eurídice Gusmão” e “The Lighthouse”), Locarno (“A febre”) e Veneza (“Babenco: Alguém Tem que Ouvir o Coração e Dizer Parou”). O sucesso de Paxton em terras e telas espanholas, sob o olhar de um júri presidido pelo diretor irlandês Neil Jordan (“Entrevista com o Vampiro”), demarca a importância da reciclagem ética e estética das representações de favela. “Passei anos morando na Turquia, dirigindo documentários e programas de TV, como jornalista e cineasta, e lá conhecia Darren, em um festival. Ficamos amigos e ele acabou participando desse projeto que nasceu da minha vivência no Brasil e das amizades que travei no Rio. Fui morar na cidade atrás de uma namorada. O relacionamento acabou, mas eu fiquei e tentei, no ‘Pacificado’ ser um catalizador para as histórias que ouvi”, disse Winters, que escalou Kabengele e Débora para viverem os pais da jovem Tati, papel da estreante Cássia Nascimento.
Na tensa narrativa construída por Winteres, Tati enfrenta os dilemas da adolescência numa favela assolada pela volta da máquina de controle das Unidades de Polícia Pacificadora em meio ao desmonte das celebrações dos Jogos Olímpicos de 2016, na dita Cidade Maravilhosa. O local onde ela vive é chefiado por um traficante casca grossa (José Loreto), que herdou o comando de Jaca, papel de Bukassa. Ele foi um líder de tráfico impiedoso com os inimigos, mas doce com os moradores, que desistiu do crime ao longo dos 14 anos em que esteve preso. Mas a volta dele a seu antigo lar é coroada pela notícia de que tem uma filha adolescente, Tati, com quem precisa aprender a conviver em meio a uma guerra armada ao seu redor.
“Esse filme foi feito com uma câmera só, então a gente tinha que está consciente e presente a todo tempo. Então mesmo que no silêncio você está ali pulsando, trocando, está sentindo o outro. Até para entender quando você interfere no silêncio do outro, para criar aquele diálogo”, lembra Débora, que tem uma atuação visceral ao lado de Kabengele.
Mas houve mais prêmios na festa de conclusão do evento, que exibiu o esperado “Coringa”, de Todd Phillips. Nas demais categorias a Espanha brilhou soberana. Aitor Arregi, Jon Garaño e Jose Mari Goenaga, um trio de pratas da casa, dividiu o troféu de melhor direção pelo festejado “La trinchera infinita” (“The Endless Trench”, laureado ainda com o prêmio da crítica e o prêmio melhor roteiro. A trama fala de um casal que passa 33 anos escondido em sua casa para evitar reações hostis das hordas franquistas. Nascida em Barcelona, Greta Fernández foi eleita melhor atriz por “La hija de um ladrón”, em empate com a alemã Nina Hoss, por “Das Vorspiel” (“The Audition”). Antenados com pleitos de releitura sobre a forma de representar as mulheres na telona, Jordan e seus jurados contemplaram o tocante “Próxima”, da francesa Alice Winocour, com o prêmio especial do júri. Nele, Eva Green vive uma astronauta dividida entre seus compromissos com o espaço e seus afazeres como mãe
Ministério da Economia libera recursos para pagamento de bolsas
Estadão
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) informou na sexta-feira, 27, que o pagamento de outubro das 80 mil bolsas de pós-graduação, referente ao mês de setembro, está assegurado. De acordo com o órgão, o Ministério da Economia liberou parte dos recursos que estavam contingenciados.
Ainda segundo p CNPq, os recursos liberados são do próprio órgão
No início do mês, o governo desbloqueou cerca de 3 mil bolsas de estudo de pós-graduação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino Superior.
No fim de julho, o órgão anunciou a suspensão da concessão de novas bolsas de pesquisa enquanto o governo federal não liberasse crédito suplementar. O edital interrompido foi lançado em junho do ano passado e previa duas chamadas de pesquisadores selecionados, uma no início e outra no meio deste ano. No total, estava prevista a liberação de R$ 60 milhões para doutorandos, pós-doutorandos e professores visitantes.
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) informou na sexta-feira, 27, que o pagamento de outubro das 80 mil bolsas de pós-graduação, referente ao mês de setembro, está assegurado. De acordo com o órgão, o Ministério da Economia liberou parte dos recursos que estavam contingenciados.
Ainda segundo p CNPq, os recursos liberados são do próprio órgão
No início do mês, o governo desbloqueou cerca de 3 mil bolsas de estudo de pós-graduação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino Superior.
No fim de julho, o órgão anunciou a suspensão da concessão de novas bolsas de pesquisa enquanto o governo federal não liberasse crédito suplementar. O edital interrompido foi lançado em junho do ano passado e previa duas chamadas de pesquisadores selecionados, uma no início e outra no meio deste ano. No total, estava prevista a liberação de R$ 60 milhões para doutorandos, pós-doutorandos e professores visitantes.
Fundo de capital de risco do Santander busca ativos da América Latina
Reuters
Um fundo de capital de risco apoiado pelo banco espanhol Santander está de olho em novas oportunidades na América Latina, disse um executivo nesta sexta-feira, dias após concluir um investimento na startup de tecnologia financeira mexicana Klar.
O México e o Brasil são os mercados maiores, mais ativos e de mais rápido crescimento para as chamadas fintechs da América Latina. Os empreendedores locais vêm desenvolvendo tecnologias que variam de pagamentos eletrônicos a poupanças e empréstimos.
Manuel Silva, sócio do Santander InnoVentures, disse em entrevista que o fundo estava buscando mais investimentos em países onde o Santander já estava presente, principalmente no Brasil e no México.
“Continuamos a procurar empresas”, disse Silva. “Investimos principalmente em mercados em que o banco está presente, porque esses são os mercados em que podemos agregar mais valor ao banco e também a nós como investidores.”
Silva disse que outros mercados de interesse incluem Argentina, Chile, Colômbia e Peru.
A InnoVentures não divulgou quanto investiu na Klar, que oferece alternativas digitais para cartões de crédito e débito. Klar disse no início desta semana que garantiu 57,5 milhões de dólares em financiamento de diferentes investidores, incluindo a InnoVentures.
A iniciativa faz parte dos esforços do Santander para aumentar foco nas economias emergentes, ao mesmo tempo em que reduz custos para combater margens reduzidas em mercados europeus maduros.
Como outros bancos europeus, os bancos espanhóis estão tendo dificuldades para elevar lucro em ambiente de baixas taxas de juros. Eles estão se concentrando cada vez mais em reduzir custos e aumentar os esforços para vender serviços em plataformas digitais.
Como parte da transformação digital, o Santander também disse que investirá mais de 20 bilhões de euros em tecnologia nos próximos quatro anos.
No início de setembro, o Santander disse que aumentará o controle de seus negócios no México de 74,96% para 91,65%, após uma oferta na bolsa de valores, pois busca retornos mais altos na América Latina.
Filho de sete anos liga para a Polícia e salva a mãe de agressor
Uma mulher de 30 anos foi salva pelo próprio filho, de sete, que ao ver a mãe sendo espancada por um ex-namorado, de 39 anos, pegou o telefone e ligou por conta própria ao telefone de emergência 190 para acionar a Polícia Militar de Mato Grosso do Sul.
O caso aconteceu no último sábado, dia 28 de setembro, em Iguatemi, cidade localizada na região Sul do Estado. Segundo a polícia, a ligação para a PM afugentou o agressor, que fugiu e é procurado.
De acordo com o boletim de ocorrência registrado na delegacia da cidade, o garoto se disse "cansado" de ver a mãe apanhando. No sábado, o suspeito desferiu diversos socos na vítima e a estava ameaçando com uma faca quando o garoto saiu de sua cama e flagrou a cena.
O jornal Correio do Estado apurou na delegacia que vítima e agressor mantiveram um relacionamento por cerca de dois anos, até que as agressões começaram, principalmente por motivos de ciúmes.
Ainda de acordo com a Polícia Civil, a mulher tinha medida protetiva de urgência contra o agressor, após procurar a Justiça local por conta de ameaças de morte sofridas pelo suspeito por meio de redes sociais.
Em seu relato, bastante emocionada, a mulher disse que era a segunda vez desde a emissão da medida que ele fora até a casa dele, mas que não denunciou com medo do filho sofrer algum tipo de violência.
domingo, 29 de setembro de 2019
Brasil perde espaço nas importações de carne de frango da Arábia Saudita
Avisite Foto Divulgação
Embora permaneça como seu principal fornecedor – no primeiro semestre de 2019 praticamente três quartos do volume adquirido externamente – o Brasil vem perdendo espaço nas importações de carne de frango da Arábia Saudita. E quem ocupa o terreno é a Ucrânia.
Dados do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) mostram que nos seis primeiros meses de 2019 os sauditas importaram mais de 325 mil toneladas de carne de frango, quase 6% acima (perto de 18 mil toneladas adicionais) do importado em idêntico período de 2018. No entanto, o volume adquirido no Brasil aumentou menos de 1%, fazendo com que a participação brasileira recuasse quase 5% - de 78% para 74,24%.
Vários países – mas principalmente a Ucrânia – compensaram essa perda. Assim, enquanto o volume adicional exportado pelo Brasil aumentou 1.776 toneladas, o da Ucrânia registrou incremento de 31.202 toneladas, vindo a seguir a Rússia – sim, a Rússia! - com quase 7 mil toneladas a mais.
Nesse processo, com perdas bem maiores que as do Brasil – que, pelo menos, manteve o volume exportado – estão a França e os EUA. Estes viram suas importações reduzidas a, praticamente, zero. E os franceses exportaram um terço a menos que em 2018, o que fez sua participação nas importações árabes reduzir-se de 16,81% para 10,56% - uma queda de 37%.
Embora permaneça como seu principal fornecedor – no primeiro semestre de 2019 praticamente três quartos do volume adquirido externamente – o Brasil vem perdendo espaço nas importações de carne de frango da Arábia Saudita. E quem ocupa o terreno é a Ucrânia.
Dados do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) mostram que nos seis primeiros meses de 2019 os sauditas importaram mais de 325 mil toneladas de carne de frango, quase 6% acima (perto de 18 mil toneladas adicionais) do importado em idêntico período de 2018. No entanto, o volume adquirido no Brasil aumentou menos de 1%, fazendo com que a participação brasileira recuasse quase 5% - de 78% para 74,24%.
Vários países – mas principalmente a Ucrânia – compensaram essa perda. Assim, enquanto o volume adicional exportado pelo Brasil aumentou 1.776 toneladas, o da Ucrânia registrou incremento de 31.202 toneladas, vindo a seguir a Rússia – sim, a Rússia! - com quase 7 mil toneladas a mais.
Nesse processo, com perdas bem maiores que as do Brasil – que, pelo menos, manteve o volume exportado – estão a França e os EUA. Estes viram suas importações reduzidas a, praticamente, zero. E os franceses exportaram um terço a menos que em 2018, o que fez sua participação nas importações árabes reduzir-se de 16,81% para 10,56% - uma queda de 37%.
Ex-PF e dois funcionários de Jamil Name também têm habeas corpus negados na Justiça
Foto;Bruno Henrique/Correio do Estado
Rafael Ribeiro
Depois dos empresários Jamil Name e Jamil Name Filho e dos policiais civis Vladenilson Daniel Olmedo e Márcio Cavalcanti da Silva, a Justiça de Mato Grosso do Sul negou neste domingo (29) o pedido de habeas corpus, ou seja, de responder m liberdade o processo, feito a outros três presos na Operação Ormetà, desencandeada na última sexta-feira (27).
Luís Fernando da Fonseca e Euzébio de Jesus Araújo, respectivamente treinador de cavalos e motorista de Name, além do policial federal aposentado Everaldo Monteiro de Assis, acusado de fornecer informações sigilosas à milícia armada.
Sobre Fonseca e Araújo, o desembargador Sideni Soncini Pimentel afirmou "ser necssária a continuidade da medida temporária pelo prazo previsto na lei", ou seja, 30 dias de detenção. O pedido da defesa alega que ambos "são meros serviçais" da família Name.
Já sobre Assis, preso em Bonito, a defesa pediu sua liberdade alegando que ele "sofreu constrangimento ilegal" por parte do juiz Marcelo Ivo, da 7ª Vara Criminal de Competência Especial de Campo Grande. Além disso, completam que ele possui "bons antecdntes e trabalho fixo", sendo desnecessária a prisão.
Na sua decisão, o desembargador Pimentel no entanto rebate a defesa e diz que "não há indícios de que foram furtadas as senhas de acesso do policial federal aos sistemas de buscas" da corporação.
A acusação contra Assis aponta a busca por dados de um fazendeiro na região de Bonito que seria alvo da milícia.
NEGATIVAS
Desembargador plantonista substituto do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, Eduardo Machado Rosa, negou, na tarde de sábado (28), habeas corpus aos empresários Jamil Name, Jamil Name Filho e aos policiais civis Vladenilson Daniel Olmedo e Márcio Cavalcanti da Silva, presos em operação que combate milícia armada especializada em crimes de pistolagem, em Campo Grande.
Advogado que representa os acusados, Renê Siufi, entrou com o pedido de liberdade e, na manhã de hoje, desembargador Sideni Soncini Pimentel se declarou como impedido para julgar o habeas corpus, que foi redistribuído para o plantonista substituto e foi negado no início da tarde. Jamil Name e Jamil Name Filho estão presos no Centro de Triagem Anísio Lima.
O habeas corpus foi ingressado pela defesa no final da tarde de sexta-feira (27), após a prisão deles durante a Operação Omertá, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial na Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) e Grupo Armado de Repressão a Assaltos e Sequestros (Garras), além do Batalhão de Choque e da Polícia Federal.
Renê Siufi disse ao Correio do Estado que com a negativa, a defesa irá aguardar os trâmites. “O habeas corpus vai ser distribuído para as seções criminais, mas só na segunda-feira e agora é esperar”, disse, descartando a possibilidade de novo recurso ou dos empresários e policiais serem soltos durante o plantão judicial, no fim de semana.
OPERAÇÃO OMERTÁ
Conforme o Gaeco, Operação Omertá foi deflagrada com a finalidade de cumprir 13 mandados de prisão preventiva, 10 de prisão temporária e 21 de busca e apreensão, tendo como foco desarticular organização criminosa voltada à prática dos crimes de milícia armada, porte ilegal de arma de fogo de uso proibido, homicídio, corrupção ativa e passiva, dentre outros.
Empresários Jamil Name e Jamil Name Filho foram presos no Bairro Bela Vista, em cumprimento de mandado de prisão preventiva,.Na casa do empresário, foi apreendida uma pistola .9 milímetros de origem não comprovada e, no haras dele, foi encontrada uma espingarda calibre 12.
Também foram cumpridos mandados contra quatro guardas municipais, conhecidos como Paixoto, Igor, Arantes e Eronaldo, policial civil aposentado Vladenilson Daniel Olmedo, o militar aposentado do Exército Anderson Correia e o policial federal aposentado Everaldo Monteiro de Assis. Outros três funcionários foram encaminhados à delegacia, mas não tiveram os nomes revelados.
No início da tarde, advogado Alexandre Golçalves Brandoloso, também preso na operação, teve liminar que revoga a prisão temporária concedida e será solto.
Durante o cumprimento do mandado de busca e apreensão, foram apreendidos, em poder do investigados, mais armas de fogo, munição, aparelhos celulares, computadores, documentos, R$ 160 mil em dinheiro e cheques.
ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA
Investigações que culminaram na operação tiveram início em abril deste ano, em apoio aos trabalhos de investigação dos assassinatos do sub-tenente reformado da PM Ilson Martins Figueiredo, que trabalhava como chefe de segurança da Assembleia Legislativa; de Orlando da Silva Fernandes, ex-segurança do traficante paraguaio Jorge Rafaat; e homicídio do estudante de Direito Matheus Coutinho Xavier, 20 anos, executado em atentado que tinha como alvo o seu pai, o capitão reformado da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, Paulo Roberto Teixeira Xavier. As investigações foram conduzidas pela Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros (Garras).
Trabalho foi desenvolvido em conjunto entre o Garras e Gaeco e, em 19 de maio de 2019, o guarda municipal Marcelo Rios, apontado como um dos integrantes da organização criminosa, foi preso com um arsenal em residência no Monte Líbano. Na ocasião, foram apreendidos 2 fuzis AK 47, 4 fuzis 556, 11 pistolas 9mm, quatro carabinas 556 calibres .12 e .22 e um revólver 357.
Rios atualmente está preso preventivamente no presídio federal de Mossoró (RN). Outros dois guardas municipais, Robert Kopetski e Rafael Antunes da Silva, e o motorista Flavio Morais da Cunha, também estão presos. Por causa do envolvimento com o grupo de extermínio, Marcelo Rios e Kopetski foram demitidos da Guarda Civil Municipal.
Com informação do Portal Correio do Estado
Rafael Ribeiro
Depois dos empresários Jamil Name e Jamil Name Filho e dos policiais civis Vladenilson Daniel Olmedo e Márcio Cavalcanti da Silva, a Justiça de Mato Grosso do Sul negou neste domingo (29) o pedido de habeas corpus, ou seja, de responder m liberdade o processo, feito a outros três presos na Operação Ormetà, desencandeada na última sexta-feira (27).
Luís Fernando da Fonseca e Euzébio de Jesus Araújo, respectivamente treinador de cavalos e motorista de Name, além do policial federal aposentado Everaldo Monteiro de Assis, acusado de fornecer informações sigilosas à milícia armada.
Sobre Fonseca e Araújo, o desembargador Sideni Soncini Pimentel afirmou "ser necssária a continuidade da medida temporária pelo prazo previsto na lei", ou seja, 30 dias de detenção. O pedido da defesa alega que ambos "são meros serviçais" da família Name.
Já sobre Assis, preso em Bonito, a defesa pediu sua liberdade alegando que ele "sofreu constrangimento ilegal" por parte do juiz Marcelo Ivo, da 7ª Vara Criminal de Competência Especial de Campo Grande. Além disso, completam que ele possui "bons antecdntes e trabalho fixo", sendo desnecessária a prisão.
Na sua decisão, o desembargador Pimentel no entanto rebate a defesa e diz que "não há indícios de que foram furtadas as senhas de acesso do policial federal aos sistemas de buscas" da corporação.
A acusação contra Assis aponta a busca por dados de um fazendeiro na região de Bonito que seria alvo da milícia.
NEGATIVAS
Desembargador plantonista substituto do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, Eduardo Machado Rosa, negou, na tarde de sábado (28), habeas corpus aos empresários Jamil Name, Jamil Name Filho e aos policiais civis Vladenilson Daniel Olmedo e Márcio Cavalcanti da Silva, presos em operação que combate milícia armada especializada em crimes de pistolagem, em Campo Grande.
Advogado que representa os acusados, Renê Siufi, entrou com o pedido de liberdade e, na manhã de hoje, desembargador Sideni Soncini Pimentel se declarou como impedido para julgar o habeas corpus, que foi redistribuído para o plantonista substituto e foi negado no início da tarde. Jamil Name e Jamil Name Filho estão presos no Centro de Triagem Anísio Lima.
O habeas corpus foi ingressado pela defesa no final da tarde de sexta-feira (27), após a prisão deles durante a Operação Omertá, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial na Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) e Grupo Armado de Repressão a Assaltos e Sequestros (Garras), além do Batalhão de Choque e da Polícia Federal.
Renê Siufi disse ao Correio do Estado que com a negativa, a defesa irá aguardar os trâmites. “O habeas corpus vai ser distribuído para as seções criminais, mas só na segunda-feira e agora é esperar”, disse, descartando a possibilidade de novo recurso ou dos empresários e policiais serem soltos durante o plantão judicial, no fim de semana.
OPERAÇÃO OMERTÁ
Conforme o Gaeco, Operação Omertá foi deflagrada com a finalidade de cumprir 13 mandados de prisão preventiva, 10 de prisão temporária e 21 de busca e apreensão, tendo como foco desarticular organização criminosa voltada à prática dos crimes de milícia armada, porte ilegal de arma de fogo de uso proibido, homicídio, corrupção ativa e passiva, dentre outros.
Empresários Jamil Name e Jamil Name Filho foram presos no Bairro Bela Vista, em cumprimento de mandado de prisão preventiva,.Na casa do empresário, foi apreendida uma pistola .9 milímetros de origem não comprovada e, no haras dele, foi encontrada uma espingarda calibre 12.
Também foram cumpridos mandados contra quatro guardas municipais, conhecidos como Paixoto, Igor, Arantes e Eronaldo, policial civil aposentado Vladenilson Daniel Olmedo, o militar aposentado do Exército Anderson Correia e o policial federal aposentado Everaldo Monteiro de Assis. Outros três funcionários foram encaminhados à delegacia, mas não tiveram os nomes revelados.
No início da tarde, advogado Alexandre Golçalves Brandoloso, também preso na operação, teve liminar que revoga a prisão temporária concedida e será solto.
Durante o cumprimento do mandado de busca e apreensão, foram apreendidos, em poder do investigados, mais armas de fogo, munição, aparelhos celulares, computadores, documentos, R$ 160 mil em dinheiro e cheques.
ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA
Investigações que culminaram na operação tiveram início em abril deste ano, em apoio aos trabalhos de investigação dos assassinatos do sub-tenente reformado da PM Ilson Martins Figueiredo, que trabalhava como chefe de segurança da Assembleia Legislativa; de Orlando da Silva Fernandes, ex-segurança do traficante paraguaio Jorge Rafaat; e homicídio do estudante de Direito Matheus Coutinho Xavier, 20 anos, executado em atentado que tinha como alvo o seu pai, o capitão reformado da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, Paulo Roberto Teixeira Xavier. As investigações foram conduzidas pela Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros (Garras).
Trabalho foi desenvolvido em conjunto entre o Garras e Gaeco e, em 19 de maio de 2019, o guarda municipal Marcelo Rios, apontado como um dos integrantes da organização criminosa, foi preso com um arsenal em residência no Monte Líbano. Na ocasião, foram apreendidos 2 fuzis AK 47, 4 fuzis 556, 11 pistolas 9mm, quatro carabinas 556 calibres .12 e .22 e um revólver 357.
Rios atualmente está preso preventivamente no presídio federal de Mossoró (RN). Outros dois guardas municipais, Robert Kopetski e Rafael Antunes da Silva, e o motorista Flavio Morais da Cunha, também estão presos. Por causa do envolvimento com o grupo de extermínio, Marcelo Rios e Kopetski foram demitidos da Guarda Civil Municipal.
Com informação do Portal Correio do Estado
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