A movimentação política em torno da eleição presidencial de 2026 começa a se intensificar com acenos do ex-presidente Bolsonaro (PL) ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Durante o fim de semana em que esteve hospedado no Palácio dos Bandeirantes, residência oficial do governo paulista, Bolsonaro teria sinalizado internamente que Tarcísio é seu nome preferido para encabeçar a chapa presidencial da direita.
A revelação, apurada pela CNN Brasil por meio de interlocutores próximos ao ex-presidente, animou aliados e abriu discussões sobre a composição da chapa. O PL, partido de Bolsonaro, condiciona o apoio formal a Tarcísio à sua filiação à legenda. Caso a mudança se concretize, a vaga de vice-presidente poderia ser oferecida a uma sigla aliada, ampliando a coalizão de centro-direita.
Entre os nomes cotados, ganha força nos bastidores o da senadora Tereza Cristina (PP), ex-ministra da Agricultura no governo Bolsonaro. A parlamentar sul-mato-grossense é bem vista tanto entre os bolsonaristas quanto no campo do centro político, o que poderia facilitar a construção de uma frente ampla para enfrentar o presidente Lula (PT), caso ele dispute a reeleição.
A possibilidade de uma chapa Tarcísio-Tereza agrada lideranças de direita por unir experiência administrativa, força no agronegócio e articulação com setores moderados.
Foto; Reprodução
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