Levantamento Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), divulgado nesta terça-feira (19/3), aponta que o mês de março fechou com a caixa de 40,8 kg da laranja pera negociada em algumas regiões pesquisadas na casa dos R$ 100 (mercado in natura). O resultado é o maior valor real já visto pelo da instituição desde quando começou a captar os dados, em outubro de 1994.
Segundo o levantamento, o recorde real foi atingido primeiramente em janeiro e, desde então, vem sendo renovado mês a mês. A forte valorização da fruta está atrelada sobretudo à escassez de oferta neste período de entressafra, enquanto outras variedades também estão com volumes controlados.
Pesquisadores do Cepea indicam que os patamares de preços devem continuar elevados; até mesmo porque o ritmo de crescimento na oferta de laranjas precoces no spot paulista ainda é lento.
Em relação a Safra 2024/24, as expectativas são pouco otimistas quanto ao volume a ser colhido em 2024/25. Os desafios enfrentados por citricultores no segundo semestre de 2023 tendem a dificultar uma colheita volumosa de laranjas neste ano.
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