quinta-feira, 14 de março de 2024

Brasil sediará Consórcio Internacional de EPIs

 

                                            Foto: Divulgação


O programa IAC-Quepia sediará a reunião anual de 2024 do Consórcio Internacional de Equipamentos de Proteção Individual na Agricultura. O evento está programado para ocorrer de 23 a 25 de outubro em Jundiaí, São Paulo, e contará com a participação de técnicos de 13 países, concentrando-se no desenvolvimento da qualidade, padronização e segurança dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI) agrícolas.



Financiado por recursos privados, o programa é fruto de uma parceria entre o setor privado e o Centro de Engenharia e Automação do Instituto Agronômico. Os EPI agrícolas são amplamente utilizados globalmente para reduzir a exposição humana a produtos químicos e biológicos. A reunião também marcará o 10º aniversário do Consórcio.


No encontro de outubro, o pesquisador Hamilton Ramos destaca debates sobre diretrizes para avaliação, mitigação e comunicação de riscos químicos associados ao uso de pesticidas em pequenas propriedades. Com a predominância de pulverizadores costais e semiestacionários nessas propriedades, há uma escassez de dados técnicos globais sobre esses riscos.


O evento reunirá especialistas, representantes de empresas e órgãos nacionais e internacionais para avaliar as atividades do Consórcio, discutir o cenário atual de exposição a riscos e planejar o futuro de forma integrada. Ramos destaca oportunidades para os participantes conhecerem iniciativas brasileiras, como os treinamentos do Programa Aplique Bem e o laboratório de pesquisa do Programa IAC-Quepia. Ao longo de quase 17 anos, o programa contribuiu significativamente para a redução das reprovações de qualidade dos EPI agrícolas fabricados localmente, de 80% em 2010 para menos de 20% atualmente.


“Receberemos especialistas, representantes de empresas privadas e órgãos oficiais do setor, de dentro e fora do país. Realizaremos um balanço das atividades do Consórcio desde sua criação, além de discutir o cenário atual de exposição a riscos e planejar o futuro de maneira harmônica”, diz Ramos.


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