segunda-feira, 11 de março de 2024

B3 faz poucos movimentos para o milho

 

                                               Foto: Leonardo Gottems


O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) apresentou ajustes tímidos em seu relatório de milho e a Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3) fez poucos movimentos de correção, segundo a TF Agroeconômica. “Na esteira dos acontecimentos, a moeda norte-americana fechou em alta, a R$ 4,982 na venda, apresentando variação positiva de +0,97%”, comenta.



“Também no dia de hoje, o USDA apresentou seu relatório de estimativa de oferta e demanda agrícola mundial (Wasde, na sigla em inglês); que trouxe ajustes tímidos. Dentre estes, um tímido corte na produção de brasileira, o que aumentou os estoques finais de 5,97 milhões na projeção do órgão em fevereiro, para 6,17 milhões em março. Ajustes também foram feitos na produção argentina – passando de 55 para 56 milhões; e Ucrânia, que deve produzir 29,5 ante 30,5 milhões de toneladas estimadas anteriormente, de acordo com o órgão”, completa.


Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em baixa. “O vencimento de março/24 foi de R$ 63,17 apresentando baixa de R$ 0,23 no dia, alta de R$ 2,07 na semana; maio/24 fechou a R$ 60,70, baixa de R$ 0,26 no dia, alta de R$ 4,26 na semana; o vencimento julho/24 fechou a R$ 59,52, altadeR$ 0,06 no dia e alta de R$ 2,47 na semana”, indica.


A Bolsa de Chicago fechou em alta com redução do estoque final mundial de milho. “A cotação de março24, referência para a nossa safra de verão, fechou em alta de 0,06 % ou $ 0,25 cents/bushel a $ 426,25. A cotação para maio24, fechou em alta de 0,40 % ou $ 1,75 cents/bushel a $ 439,75”, informa.


“O mercado buscou recomprar parte dos contratos sobrevendidos nos últimos dias. Este movimento fez o acumulado do cereal valorizar ao longo da semana. Os dados de reduções no estoque final mundial deu o impulso desta sexta-feira, visto que, tanto os estoques norte-americanos subiram e as safras brasileira e argentina ficaram acima do esperado pelo mercado”, conclui.



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