Mão de Onça, ex-goleiro do Juventus (Foto: Acervo Pessoal)
O mundo do futebol perdeu um de seus mais icônicos personagens. Durval de Moraes, o popular "Mão de Onça", morreu aos 92 anos em São Paulo.
O lendário goleiro teve uma carreira imponente e ficou mundialmente conhecido por sofrer o mais gol mais bonito entre os 1.281 marcados por Pelé, segundo o próprio Rei do Futebol. Curiosamente, parte quase exatamente um ano após o maior de todos os tempos.
Mão de Onça faleceu nesta quarta-feira em um hospital de São Paulo, após sofrer um AVC (acidente vascular cerebral) e um infarto.
O ex-goleiro será velado e enterrado nesta quinta-feira (21) em Itu, cidade onde viveu seus últimos anos ostentando sempre muita lucidez. Homem religioso e muito apegado à família, ele deixa seis filhos.
Em sua carreira no futebol, Mão de Onça defendeu São Paulo, Atlético-MG, Juventus-SP, Primavera-SP e o Clube Atlético Ituano. O C.A.I. deu as cores rubro-negras ao rival da época, o Ituano Futebol Clube de hoje, que tinha o nome de Ferroviário Atlético Ituano na década de 60.
Em entrevista ao ge, em 2020 (veja o vídeo no começo da matéria), Durval de Moraes explicou a origem do apelido.
– O apelido de Mão de Onça começou porque eu não gostava de encaixar a bola, encaixar no peito, eu achava melhor pegar a bola dando bote, segurando sem soltar. Ficava bonita fazer essa defesa, porque não podia me machucar. Comecei a praticar, fazer essas defesas para minha mão crescer. Ficava jogando a bola na parede e abria a mão, ela cresceu mesmo. Foi assim que tudo começou – relembra. (Com ge)
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