O movimento pede a redução de preço do diesel
Agência Estado
A Federação Única dos Petroleiros (FUP) e sindicatos filiados apoiam a greve dos transportadores de combustíveis, iniciada nesta quarta-feira, 21, contra a alta do preço dos combustíveis, principalmente o diesel, e pelo impacto direto sobre a inflação e o custo de vida do brasileiro.
"Os seguidos reajustes nos preços dos combustíveis são consequência da equivocada política de Preço de Paridade de Importação (PPI), adotada pela gestão da Petrobras e mantida pelo governo Bolsonaro", criticou a FUP.
A política de preços da Petrobras se baseia nas cotações internacionais do petróleo, na variação do dólar e nos custos de importação, o que é contestado pela entidade pelo fato do Brasil ser autossuficiente em petróleo, ou seja, tendo grande parte de seus custos em real.
"Enquanto o PPI não mudar, a inflação, que já supera 10% em doze meses, vai continuar sua cruel trajetória de alta, impulsionada pelos combustíveis e gás de cozinha, cujo preço do botijão de 13 quilos já supera R$ 100,00, equivalente a cerca de 10% do salário mínimo", criticou a FUP.
A paralisação das transportadoras de combustíveis tem os preços elevados dos combustíveis como motivação. A expectativa é de que os veículos não deixem as empresas, para evitar problemas nas rodovias como ocorreram em outras greves.
Outra greve, de cargas em geral, está prevista para começar no dia 1º de novembro.
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