A safra de grãos 2020/21 ainda não terminou para alguns estados, sobretudo os do Nordeste, como Sergipe, onde os números estão sendo atualizados neste mês pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A safra principal é cultivada em um período diferente do restante do país, uma vez que o período chuvoso da região ocorre normalmente entre o final de abril e início de setembro. Sergipe cultivou 172 mil hectares com grãos e soma colheita de 719 mil toneladas, uma queda de quase 25% em relação a safra 2019/20.
O cultivo de feijão da safra 2020/21, por exemplo, basicamente se encerrou no estado, enquanto já havia um número estimado da safra nacional divulgado pela Conab há algumas semanas. No entanto, há ainda algumas áreas com a colheita em andamento, mas pouco significativas. O estado planta a chamada 3ª safra da variedade cores.
Em relação ao milho, cuja colheita da safra 2020/21 também está finalizada nos demais estados do país, na região do Sealba, da qual participa Sergipe junto com Alagoas e nordeste da Bahia, a terceira safra começa a ser colhida agora neste final de mês. Neste ciclo são esperadas 687 mil toneladas do grão, baixa de 25%.
Por outro lado, a situação do arroz é diferente, de acordo com os técnicos. O cultivo da safra principal é bem pulverizado, ocorrendo basicamente entre os meses de junho e novembro, necessitando ajuste para quebrar o cultivo em safras diferentes. Enquanto uma está concluída no país, com alguns estados iniciando o plantio 2021/22, em Sergipe a evolução da safra 2020/21 está ainda em andamento, com encerramento em novembro.São 4 mil hectares e produção esperada de 30 mil toneladas de arroz irrigado, avanço de 6%.
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