terça-feira, 26 de outubro de 2021

Produtores seguram trigo para exportação em janeiro

 



O Paraná tem moinhos recebendo os contratos anteriores, com preços inalterados, no alto
Por:  -Leonardo Gottems


No estado do Rio Grande do Sul, o produtor está segurando o trigo, que terá exportação só para janeiro, que tem moinhos devagar, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “No mercado interno disponível, sem alterações. Moinhos começando a receber os seus contratos futuros e indicando R$ 1.490,00 / R$ 1.500,00 CIF com 30 dias. No mercado de exportação, no melhor momento os preços valeram R$ 1.600,00 posto Rio Grande para uma entrega em janeiro e pagamento em janeiro pós entrega”, comenta. 



Com o sol surgindo em Santa Catarina, começa a colheita no estado. “Trigo  velho  poucas  ofertas,    mas  o  que  apareceu    é trigo gaúcho  e  gira  em  torno  de  R$  1.460,00 +  80  de frete, o que liquidaria CIF cerca de R$  1.540,00. Trigo Paranaense tem pedida do Oeste a R$ 1.550,00, que ficaria muito caro. Preços do trigo catarinense oferecido aos agricultores entre  R$  81-82/saca,  equivalente  a  R$  1.367,00/t. Quase  todas  as  cooperativas  do  estado  tem  moinho,  então  este  é  o  preço  de  sua  matéria-prima”, completa. 


O Paraná tem moinhos recebendo os contratos anteriores, com preços inalterados, no alto. “Vendedores  com  poucas  ofertas  de  R$  1.600,00 pagamento e entrega outubro, com compradores a R$ 1.600,00 para trigo tipo 1 e R$ 1.400 para tipo 2, para entrega imediata posto Ponta Grossa. Para novembro comprador no R$  1.550,0  posto  Ponta Grossa e vendedor sem indicação de venda. Chovendo  desde  sexta-feira,  previsão  de  chuva  até quinta-feira nos Campos Gerais”, indica. 


“Os preços de commodities agrícolas utilizadas na indústria de alimentos subiram até 84% no último ano - de setembro de  2020  a  setembro  deste  ano  -,  aponta  levantamento  mensal  da  Associação  Brasileira  da  Indústria  de Alimentos (Abia) antecipado ao Broadcast Agro. O maior incremento, de 84%, foi do valor do café robusta, seguido por açúcar e milho, que passaram por valorização de 64%. A Abia analisa mensalmente os preços de nove commodities agrícolas. Para  o  consumidor  final,  a  alta  das  commodities  pode  representar  incremento  médio  de  20%  dos  preços  dos alimentos, conforme estimativa da entidade”, conclui. 

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