Presidente do Senado se filia hoje ao PSD no Memorial Juscelino Kubitschek, em Brasília, com o intuito de adotar a postura conciliadora.
O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco, filia-se oficialmente ao PSD, nesta quarta-feira. O parlamentar deixou o DEM na última semana, em mobilização para uma candidatura à Presidência da República nas eleições do ano que vem. A cerimônia de filiação acontece nesta manhã, no Memorial JK, em Brasília.
A expectativa é de que Pacheco adote um discurso moderado e conciliador, ressaltando o foco na redução da desigualdade e na retomada da economia brasileira.
A escolha do local, segundo o partido, é uma referência às convergências políticas entre Rodrigo Pacheco e o ex-presidente Juscelino Kubistchek. Gilberto Kassab, presidente do PSD, não esconde o contentamento em ter o nome do senador como candidato ao Palácio do Planalto em 2022. Com a filiação, o PSD passa a contar com 12 senadores, a segunda maior bancada da Casa.
Pacheco é bem-vindo entre os colegas de partido. O senador Antonio Anastasia (PSD-MG) destacou a trajetória do político. “Além de um amigo pessoal e muito querido por todos, Rodrigo é hoje uma das principais lideranças políticas do país. É jovem ao mesmo tempo que experiente”, afirmou. Anastasia teceu elogios para o mais novo integrante da legenda. “Ele chega no momento certo ao partido certo e tenho certeza de que isso renderá muitos bons frutos para o futuro do Brasil”, disse.
O deputado federal Francisco Júnior (PSD-GO) também recebeu o novo membro do partido com entusiasmo. Segundo ele, Pacheco tem passe livre entre os parlamentares.
“É um político destacado, que está em plena ascensão, demonstrando muita competência, qualidade e uma característica muito especial que é a capacidade de diálogo. O Brasil precisa de um pacto e não mais de impacto”, disse.
Para o discurso de entrada oficial no partido, o deputado acredita que o senador irá manter a linha do equilíbrio. “O que eu tenho acompanhado do discurso do Rodrigo Pacheco é a necessidade de diálogo, de bom senso. Ele tem falado muito na importância de nós darmos equilíbrio e estabilidade ao país”, avalia.
Amigo do senador, o deputado federal André de Paula (PSD-PE) afirmou que Pacheco não tem falado sobre a candidatura ao Planalto no Congresso. “Ele não quer misturar política eleitoral com as matérias de interesse da nação. Nesta semana, haverá muitas votações importantes para o Brasil, e, se ele se colocar como candidato agora, começará a ter dificuldades na postura que um presidente deve ter, que é de dialogar com a direita e a esquerda”, explicou.
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