Imagem: Marcel Oliveira
Chega ao mercado brasileiro um novo defensivo para o controle da ferrugem asiática. Com o nome comercial de Pontual, o fungicida também marca o primeiro lançamento da Ourofino Agrociência nesse mercado. O fato deve resultar em maior market share nesse segmento e está atrelado aos planos estratégicos da companhia, que envolve um aumento progressivo do faturamento para chegar em R$ 3,5 bilhões até 2026.
“A ferrugem asiática é uma das preocupações mais latentes entre os produtores de soja, e não só aqui no Brasil. É um problema global que, se não controlado, pode resultar em perdas para o produtor de cerca de 90%”, pontua o especialista, que lista os principais diferenciais presentes na nova solução. “Não é apenas um fungicida igual aos outros que estão disponíveis", diz Lenisson Carvalho, gerente de marketing grandes culturas da empresa.
Trata-se de um produto tecnológico inovador, com uma formulação única que alia três importantes ingredientes ativos, azoxistrobina, ciproconazol e clorotalonil, oferecendo fotoproteção, tolerância às chuvas, adesividade e sistemicidade.
Auxilia no controle e manejo de resistência da ferrugem asiática da soja; mais segurança na aplicação e efeito protetor, preventivo e curativo. Carvalho orienta que cada ingrediente ativo traz um ganho particular para a solução: “O clorotalonil atua como multissítio, protegendo a superfície foliar contra doenças, a azoxistrobina promove o efeito preventivo, impedindo o desenvolvimento do fungo; já o ciproconazol tem ação curativa, penetrando na planta de forma sistêmica, como ferramenta de controle. Ou seja, são ativos complementares e promovem alta eficácia.”
Para o desenvolvimento do fungicida, a empresa investiu durante cinco anos em pesquisas conduzidas por profissionais da área, a maioria com a titularidade de doutores. São alguns dos nomes envolvidos: Edivaldo Velini, Caio Carbonari, Richard Feliciano, Roberto Toledo, Diego Alonso, Flavia Biazotto e Gilberto Velho. Participaram ainda da concepção e conceituação do Pontual® institutos renomados, como a Unesp de Botucatu (SP); o IPT – Instituto de Pesquisas Tecnológicas; Fundação Chapadão; Fundação MT; Fundação ABC; e FAPA (Fundação Agrária de Pesquisa Agropecuária). Ao todo, antes de a indústria chegar à versão final do produto, foram criados 11 protótipos na primeira geração e outros cinco na segunda geração.
* com informações da assessoria de imprensa
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