A carne suína registrou aumento de competitividade em relação às proteínas bovina e de frango em setembro, segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" da Universidade de São Paulo (Esalq/USP). Essa informação foi divulgada pela CarneTec Brasil, nesta manhã de terça-feira.
Nesse cenário, a carcaça suína teve queda de 1% no preço em setembro, ante agosto, enquanto a carne bovina caiu 0,2% e a de frango subiu 3,2%. “Esse movimento elevou a competitividade da carne suína no último mês, tendo em vista que os valores da proteína se distanciaram dos da carne de boi, mas se aproximaram das cotações do produto avícola”, disse o Cepea no Boletim do Suíno de setembro.
Sendo assim, a carcaça especial suína comercializada no atacado da Grande São Paulo esteve R$ 10,04/kg abaixo do valor da carcaça casada bovina em setembro, uma diferença de preços 0,7% maior que a observada em agosto e duas vezes a registrada em setembro do ano passado. “A diferença de preço da carcaça suína em relação ao frango foi de R$ 1,74/kg, a menor desde abril de 2019, 17,1% abaixo do preço em agosto e 71,3% menor que o registrado em setembro do ano passado. Apesar da melhora na competitividade, o consumo interno de carne suína continuou enfraquecido, segundo o Cepea”, completa a CarneTec.
“A carcaça especial suína foi negociada a R$ 9,97/kg na Grande São Paulo, queda de 1% ante agosto e de 14,7% em relação ao mesmo período do ano passado, em termos nominais. A carcaça casada bovina fechou setembro com média de R$ 20,01/kg, 0,2% abaixo de agosto, mas 21,5% acima do verificado um ano antes. A cotação do frango resfriado teve alta de 3,2% em setembro, ante agosto, a R$ 8,23/kg, e de 45,9% ante o observado em setembro do ano passado”, conclui.
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