Foram soltos 20 milhões de mosquitos em 30 bairros de Campo Grande
Relatório entregue ontem (20) pela WMP Brasil/Fiocruz, responsáveis pelo Método Wolbachia, à Secretaria de Estado de Saúde (SES), mostra que resultados do estudos são animadores.
Estima-se que foram soltos 20 milhões de wolbitos, como é chamado o mosquito, em mais de 30 bairros de Campo Grande, atingindo quase 200 mil pessoas.
O projeto visa reduzir as doenças transmitidas pelo Aedes aegypti: Dengue, Zika e Chikungunya.
Segundo o secretário estadual de saúde, Geraldo Resende, os resultados foram bons e representam alívio para o Estado que sofre há anos com a doença.
“Estamos entusiasmados com os resultados deste projeto, perto de completar um marco histórico, com um ano da Biofábrica. Assim, queremos evoluir e expandir essa iniciativa para outras cidades do Estado”, disse.
De acordo com o gestor da WMP/Fiocruz no Brasil, Gabriel Sylvestre, o mosquito se estabeleceu bem na cidade, o que mostra os índices.
“Após a soltura, a gente espera que o wolbito se estabeleça, cruze e tenha filhotes com a Wolbachia. Assim, constatamos que há bairros com excelentes nos resultados com índice de 60%”, afirmou.
“Na primeira fase foram 10 milhões de mosquitos liberados e na segunda fase estamos perto de completar nove milhões. É importante ressaltar, que eles não foram liberados tudo de uma vez. Isto é fruto de cinco meses de trabalho intenso”, continuou.
Método
Campo Grande foi escolhida para receber o estudo devido a sua quantidade populacional que vinha sofrendo com a alta incidência de Dengue.
Após determinado período, os mosquitos vão se cruzando, no qual resultará em uma grande porcentagem do mosquito naquela localidade com a Wolbachia.
A Wolbachia é uma bactéria presente em 60% dos insetos da natureza, mas que não estava presente no Aedes aegypti.
Quando presente, ela impede que os vírus da Dengue, Zika, Chikungunya e febre amarela se desenvolvam dentro do mosquito.
Com informação do portal Correio do Estado
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