Foto:Divulgação
Os meses que antecederam a abertura para pesca nos rios de Mato Grosso do Sul foram de trabalho intenso da PMA (Polícia Militar Ambiental) em fiscalizações que contaram até com uso de drones. De março a junho, 104 pessoas foram autuadas por pesca ilegal, 30 delas por praticar pesca sem a licença ambiental e 74 acabaram presos pelo crime de pesca predatória. As multas aplicadas nesse período passam de R$ 151 mil.
De acordo com balanço divulgado pela PMA, em março 16 foram pessoas presas por pesca predatória, com multas que totalizaram R$ 26.258,00. Houve um pescador autuado por pescar sem licença, multado em R$ 800,00.
Os militares informaram ainda que em abril ocorreram 52 prisões por pesca predatória e R$ 88.913,00 em multas. Houve 29 autuações por pescar sem licença, que renderam R$ 22.680,00 em punições.
O balanço também revela que em maio foram cinco presos, que receberam R$ 11.060,00 em multas. E em junho, mês que chega ao fim com a abertura para pesca, apenas um pescador foi preso, e multado em R$ 1.440,00.
Nessas ações a PMA apreendeu 744,5 kg de pescado com os infratores, além de barcos, motores de popa, petrechos de pesca e veículos. A corporação detalha ainda “126 kg de pescado vivos encontrados presos em petrechos ilegais, principalmente redes de pesca, foram soltos nos rios”.
As apreensões de redes ocorreram principalmente nos lagos das usinas hidrelétricas do rio Paraná. Segundo a PMA, o uso desses petrechos é muito comum na região porque é permitido para pescadores profissionais, desde que identificados e com malha de tamanho a partir de 140 milímetros, nos lagos das Usinas Hidrelétricas do rio Paraná.
“Ocorre que muitos pescadores profissionais armam redes com malha menor à permitida e evidentemente não as identificam. A legislação só permite também no máximo 100 metros de redes armadas, localizadas pelo menos, a 150 metros de distância uma da outra, porém, muitas vezes, os pescadores profissionais emendam várias redes excedendo a metragem permitida. Este tipo de uso é crime. Além disso, pescadores amadores que não podem por lei utilizarem esses petrechos também acabam os utilizando, o que se caracteriza crime ambiental”, alerta a PMA.
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