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quarta-feira, 17 de julho de 2019
MPE aceita denúncia da senadora Soraya Tronicke contra seu suplente
Denúncia feita pela senadora Soraya Tronicke (PSL) contra seu suplente, Rodolfo Oliveria Nogueira, é aceita pelo Ministério Público Estadual (MPE-MS), por meio do promotor de Justiça Ricardo Crepaldi. De acordo com o documento, Nogueira teria ameaçado a senadora por telefone. “Eu vou te avisar, nunca mais passe por cima de mim. Escute bem: na próxima vez que você passar por cima de mim, eu acabo com você. Você não sabe do que eu sou capaz. Eu vou acabar com você. Eu vou arrebentar com você”, diz parte da denúncia.
Por meio de notícia-crime e em depoimento à Polícia Civil, a senadora denunciou a insatisfação de Nogueira no episódio em que ela teria levado reclamação ao então presidente nacional do PSL, o advogado Gustavo Bebianno, sobre “santinhos” que estavam sendo confeccionados com a imagem do então candidato à Presidência da República, Jair Messias Bolsonaro (PSL), associada a outros candidatos que não faziam parte do partido e que estariam apenas “pegando carona” na onda “bolsonariana”. Porém, Nogueira teria se incomodado com a reclamação da senadora e a ameaçou por meio de uma ligação telefônica.
Em contrapartida, Tronicke declarou que tinha pedido para que Nogueira resolvesse o problema, mas ele teria ignorado a reclamação dela. Soraya Thronicke conta que reportou o fato a Nogueira, que se recusou a tomar providências. E por isso ela foi a Bebianno. A notícia-crime é assinada pelos advogados Marcelo Knopfelmacher e Felipe Locke Cavalcanti, do Knopfelmacher Advogados.
De acordo com reportagem do site da revista Piauí, a senadora se sentia realmente ameaçada por seu suplente. Segundo ela, Rodolfo se apresentava como “amigo do capitão” e diversas fotos dele com Bolsonaro vinham sendo divulgadas. A Piauí conta na reportagem que Thronicke fez eventos de campanha de colete à prova de balas, já que Nogueira a acompanhou em diversas ocasiões.
De acordo com o documento, as ameaças aconteceram no dia 1º de setembro de 2018, durante campanha eleitoral. A senadora é a atual presidente da sigla no Estado e indicou o deputado estadual Renan Contar (PSL) para comandar o partido em Campo Grande. O ex-presidente da sigla na Capital é o deputado Coronel David (PSL) que também se mostrou insatisfeito com a postura da senadora.
CONFLITO
Coronel David chegou a ameaçar sair do partido por se sentir desrespeitado. De acordo com o deputado, ele está apenas esperando decisão do presidente Bolsonaro para debandar da sigla. "Estamos conversando sobre o assunto. O presidente tem falado que não está satisfeito com algumas atitudes de integrantes do partido", lembrou o Coronel ao mencionar o caso das supostas candidatas "laranjas" do PSL.
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