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terça-feira, 7 de fevereiro de 2017
Prefeitura de Campo Grande estuda transferir secretarias para antiga rodoviária
Portal Correio do Estado Foto:Gerson Oliveira
Salas da antiga rodoviária de Campo Grande deverão ser ocupadas por secretarias municipais. A informação é da síndica do prédio, Rosane Nelly de Lima. De acordo com ela, o assunto foi discutido entre comerciantes do complexo e representantes da prefeitura. De acordo com o prefeito da Capital Marcos Trad, a transferência já está em estudo.
A mudança, caso seja efetivada, pode proporcionar economia ao município. “Com o dinheiro que paga em aluguel, entre R$ 12 mil e R$ 15 mil, a prefeitura poderá investir em reformas das partes que já são do município aqui no prédio”, sugeriu a síndica.
De acordo com Rosane, em reuniões, ocorridas no mês passado, a prefeitura considerou a possibilidade de realizar melhorias no local e de ocupar salas que são do município. “O maior transtorno é com os grandes espaços vazios deixados pela prefeitura, mas já recebemos a garantia de que secretarias serão transferidas para cá”, afirmou a presidente da Associação dos Lojistas e Proprietários, Heloisa Cury.
Para o prefeito, “é óbvia” a economia decorrente da transferência das secretarias de prédios alugados para salas do município, que estão na rodoviária. “Já pedi estudo técnico para levantar quantas secretarias são alugadas, quais contratos estão em vigência e destes, quais não geram rescisão”, garantiu.
ESQUECIDA
O abandono, nos últimos anos, do prédio da antiga rodoviária intensificou problemas no local, como infraestrutura precária e insegurança.
Esse cenário é empecilho ao maior fluxo de consumidores. “Havia muito movimento aqui. Agora está assim, abandonado”, lamentou o comerciante José Paulino Ribeiro, de 73 anos.
O prédio da antiga rodoviária abrigou a sede do primeiro governo após a divisão do Estado em 1978. Com o tempo, o local também recebeu a secretaria de saúde, a Caixa Econômica e a escola Líder. “Era muito movimentado, milhares de pessoas passavam por aqui por dia”, lembra-se Heloysa.
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