Rebelião estaria sendo organizada para o período de festas neste fim de ano, em represália à transferência do líder da facção Primeiro Comando da Capital (PCC), ''Marcola''. O alerta foi emitido pela segurança de São Paulo, onde o criminoso cumpre pena. Ontem, ''Marcola'' foi transferido a mando da Justiça de Venceslau para o Regime Disciplinar Diferenciado (RDD), em Presidente Bernardes, juntamente com outros 13 detentos.
Com a decisão, clima tenso que já existia entre rivais das facções PCC e Comando Vermelho, dentro do Presídio de Segurança Máxima (PCC), evoluiu ainda mais. Na noite de ontem, cerca de 30 presos, armados com faca, fizeram motim exigindo transferência. De acordo com o presidente do Sindicato dos Servidores da Administração Penitenciária, André Luiz Santiago, os detentos temem ser assassinados caso haja rebelião.
De acordo com o sindicalista, há alguns dias houve briga durante banho de sol, no pavilhão que abrigava as duas facções. Desde então, ameaças de mortes estariam sendo feitas. “Presos do Comando Vermelho e alguns que não pertencem a nenhuma facção e são em número menor estariam sendo ameaçados pelo PCC e querem transferência. Pedido foi feito à administração, mas ainda não foram atendidos', explicou Santiago.
Depois de gritos de protesto, ontem, o grupo de presos foi levado para área da saúde da Máxima, que fica distante dos demais pavilhões. Sobre a transferência para outras unidades penais do Estado, não há previsão de acontecer. Informações extraoficiais dão conta de que integrantes do PCC estariam revoltados na manhã de hoje, prometendo ''pegar'' os jurados de morte que foram abrigados em outro local.
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