Foto:Divulgação
Depois dos anos de estagnação, o prefeito Alcides Bernal deixará Campo Grande em situação caótica: A reportagem completa está na edição de hoje do jornal Correio do Estado. finanças no vermelho, obras inacabadas, maternidade interditada, falta de medicamentos e produtos para exames, paralisação dos serviços de tapa-buracos, entre outros . São inúmeros problemas a serem resolvidos nos próximos anos e os recursos serão modestos.
A prefeitura encerrará o ano com retração superior a meio bilhão de reais em suas contas. A previsão orçamentária para 2016 era de R$ 3,454 bilhões. No entanto, como já informou o município, a receita efetiva não passará de R$ 2,9 bilhões. São R$ 554 milhões a menos. Para 2017, o orçamento previsto é de R$ 3,59 bilhões, mas a administração atual já reconheceu que esse valor pode estar superestimado, ficando em torno de R$ 3,13 bilhões. A redução é de R$ 458 milhões.
O quadro é ainda mais crítico, pois, mesmo usando como referência o montante maior (R$ 3,59 bilhões), haverá decréscimos ou pequenas altas em setores essenciais. Na área da habitação, por exemplo, o recurso previsto será menor. O orçamento para a Agência Municipal de Habitação (Emha) é de R$ 12,091 milhões, valor 38% abaixo dos R$ 19,66 milhões deste ano, que já são inferiores ao de 2014 (R$ 26,7 milhões).
A saúde também deverá enfrentar problemas de recursos. Para o Fundo Municipal de Saúde (FMS), a previsão de receita é de R$ 1,128 bilhão, avanço nominal (sem considerar a inflação do período) de 5,87% sobre o montante de 2016 (R$ 1,065 bilhão). No entanto, os recursos próprios previstos para o Fundo serão menores: R$ 419,81 milhões, 2,85% a menos que o deste ano, de R$ 432,152 milhões. Ou seja, o cenário projetado é de maior dependência de recursos dos governos federal e estadual para a área da saúde.
Nenhum comentário:
Postar um comentário