quarta-feira, 8 de janeiro de 2025

Soja fecha em baixa em Chicago

 

                                            Foto: Pixabay

A queda nos preços foi sustentada pela expectativa de uma safra robusta no Brasil

De acordo com informações da TF Agroeconômica, o mercado de soja na Bolsa de Chicago (CBOT) encerrou a terça-feira em queda, influenciado pelas previsões otimistas para a safra brasileira, que começa a ser colhida. O contrato de janeiro, referência para a safra nacional, recuou 0,03%, fechando a US$ 992,25 por bushel. O contrato de março registrou queda de 0,05%, encerrando a US$ 997,25 por bushel. Já o farelo de soja para janeiro caiu 1,11%, fechando a US$ 295,30 por tonelada curta, enquanto o óleo de soja subiu 2,41%, fechando a US$ 40,72 por libra-peso.  



A queda nos preços da soja foi sustentada pela expectativa de uma safra robusta no Brasil, maior produtor mundial da oleaginosa, e pela desaceleração nas vendas americanas para exportação nas últimas semanas. Esses fatores reforçaram o clima de baixa para o mercado, ainda que a retração tenha sido limitada pela ameaça do ex-presidente Donald Trump de impor tarifas de 25% sobre produtos canadenses, incluindo o óleo de colza.  



O Canadá é o maior exportador de óleo de colza, com 4,1 milhões de toneladas estimadas para a safra 2024/2025, representando 52,7% das exportações globais. Já os Estados Unidos, principal comprador, devem importar 3,66 milhões de toneladas. Caso as tarifas sejam implementadas, o óleo de colza pode perder competitividade no mercado americano, abrindo espaço para o óleo de soja como substituto preferido, o que sustentou uma valorização nos contratos dessa commodity em Chicago. Mesmo com a possibilidade de impacto no mercado de óleos vegetais, a perspectiva de uma safra abundante no Brasil segue sendo o principal fator de pressão negativa sobre os preços da soja.



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