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De acordo com informações da TF Agroeconômica, o mercado de milho no Brasil e no cenário internacional apresenta importantes fatores de alta e baixa para análise. Com a recente valorização dos preços internos, impulsionada pela alta nos valores das carnes e pela desvalorização cambial, o cenário é favorável para estratégias de plantio e exportação em 2024. Além disso, as tarifas comerciais que podem ser implementadas pelos Estados Unidos contra México e China poderiam abrir novos mercados para o Brasil a partir de janeiro, elevando os preços de exportação já em março.
Entre os fatores de alta, destaca-se o suporte do mercado de carnes à demanda de milho. Enquanto em Chicago as cotações caíram 10,54% em 2024, no Brasil os preços do cereal avançaram 5,14%, sustentados pelo aumento expressivo nos valores da carne bovina (39,49%) e suína (47,08%). Nos EUA, o USDA relatou exportações de 1,06 milhão de toneladas de milho na última semana, com o México como principal comprador, um volume que reforça o mercado global do grão.
No entanto, há fatores de baixa a serem monitorados. A desvalorização do real frente ao dólar favorece a exportação brasileira e impacta positivamente na intenção de plantio da Safrinha, estimada em 22 milhões de hectares pela Agroconsult, acima da estimativa da Conab de 21,01 milhões. Além disso, o bom desenvolvimento da safra de soja no Brasil e na América do Sul sinaliza que a Safrinha será plantada no momento adequado, um fator que aumenta a projeção de produção.
Diante desse cenário, a recomendação da TF Agroeconômica é aproveitar o dólar valorizado para adquirir insumos em janeiro e investir no plantio de milho para a Safrinha, uma estratégia que pode se mostrar lucrativa com a previsão de demanda aquecida no próximo ano.
Agrolink - Leonardo Gottems
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