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Neste último domingo, dia 23 de julho, a polícia Civil de Angélica, cidade localizada na região do Vale do Ivinhema, foi informada por meio de uma ligação telefônica sobre um caso de lesão corporal dolosa ocorrido na cidade. Segundo a denúncia, um homem de 45 anos, havia dado entrada no hospital local com a orelha dilacerada.
Conforme apurou o Site Ivinoticias, as autoridades policiais diligenciaram ao hospital e confirmaram a veracidade da informação. A vítima foi identificada, residente no bairro Mutum, que trabalha no arrancadão de mandioca.
A vítima relatou que estava no acampamento 21 de abril, local em que possuía um barraco. Ele saiu para buscar água em um posto de combustível próximo, a pedido de uma conhecida do acampamento, que morava na cidade. Embora a vítima não soubesse o endereço exato da conhecida, mencionou que a casa dela ficava próxima à "Pax Ivinhema", e que ela vivia com suas netas.
No momento em que a vítima estava retornando ao acampamento após deixar a garrafa de água para a conhecida, foi surpreendido pelas costas por um dos moradores do local, o mesmo foi identificado na delegacia. Este o atacou com uma faca, causando o corte na orelha esquerda da vítima. O motivo do ataque foi uma discussão em que a vítima fez comentários deselegantes sobre a esposa do autor.
Após o incidente, a vítima chegou por meios próprios ao hospital pilotando uma moto para procurar socorro médico. Dada a gravidade do ferimento, ele foi prontamente atendido e seria transferido para um hospital na capital.
A polícia empreendeu diligências no acampamento em busca do suspeito, porém ele já havia evadido do local. Os moradores indicaram o barraco do autor, e relataram que ele exercia uma função de liderança e estava cadastrado em um órgão competente do município. Além disso, foi constatado que o autor possuía antecedentes criminais.
A Policia Civil registrou o caso e irá apurar os fatos. É importante ressaltar que as informações acima são baseadas no relato do comunicante e estão sujeitas a investigação e confirmação pelas autoridades policiais competentes.
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