segunda-feira, 3 de julho de 2023

Faça ISSO e tenha mais sucesso no confinamento

 

                                                          Sheila Flores 

Nesse contexto, o diagnóstico correto e tratamento eficiente definem a redução do prejuízo na produção
Por:  -Leonardo Gottems

Combater com eficiência as Doenças Respiratórias Bovinas (DRB) é essencial para obter lucratividade no confinamento, segundo informa Guilherme Moura, médico-veterinário, doutor em ciência animal pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e gerente técnico de animais de produção da Vetoquinol Saúde Animal. Ele ainda indica que  é extremamente importante que o pecuarista fique atento aos sinais clínicos emitidos de forma natural pelo rebanho em resposta aos vírus e bactérias que carreiam as doenças respiratórias.



“Faz parte da rotina do pecuarista se preparar para enfrentar essas doenças, que afetam cerca de 8,5% dos bovinos do país – estamos falando de potencial para atingir 19 milhões de animais. Não há porque deixar de investir em medicamentos, uma vez que os custos com saúde animal são bastante baixos comparados aos prejuízos decorrentes do agravamento do problema. Dessa forma, o planejamento sanitário é vital nessa época do ano de tempo frio e seco. Aliás, o inverno é assim em todos os anos. Ou seja, ninguém pode falar em surpresas. Se há descuido sanitário a causa é a falta de planejamento”, escreve.


Nesse contexto, o diagnóstico correto e tratamento eficiente definem a redução do prejuízo na produção e, por isso, principalmente nos confinamentos, o pecuarista deve ter um olhar mais atento para a sanidade. “Os sinais nem sempre são claros, mas vale algumas dicas. Atenção para dispneias (alteração na respiração), tosse, descarga nasal e ocular, depressão, febre, ruídos crepitantes e fricção pleural na auscultação dos pulmões. É importante o pecuarista saber que de acordo com a progressão da doença os animais apresentam mais ou menos intensidade nos sintomas”, indica.


“Para isso, antibióticos e anti-inflamatórios têm importante ação em prol da melhoria no quadro sanitário. Enquanto os antimicrobianos, como a  marbofloxacina 16% chegam aos tecidos pulmonares rapidamente por meio da corrente sanguínea, os anti-inflamatórios não esteroidais (AINE) colaboram com a rápida recuperação dos animais, otimizando seu retorno ao ganho de peso ou aproveitamento do leite”, conclui.

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