O Bradesco BBI, por meio de um relatório divulgado pela Ágora Investimentos (que faz parte do mesmo grupo do banco), aumentou sua recomendação para as ações da JBS (JBSS3) de neutra para compra. Segundo a instituição, acredita-se que o pior momento já tenha passado para a empresa, após ter registrado a margem mais baixa em uma década no primeiro trimestre de 2023. Essa baixa margem contribuiu para a queda de 25% nas ações da JBS no acumulado do ano, enquanto o índice Ibovespa teve um crescimento de 7%.
O Bradesco BBI destacou três fatores que podem melhorar as margens da JBS até 2025. São eles: as chuvas do El Niño em junho, que melhoram a oferta de pastagens e reduzem custos; a redução da oferta de carne nos EUA em 2024, após um período de expansão excessiva; e mudanças na gestão da empresa, visando diminuir a diferença de desempenho em relação aos concorrentes. Esses fatores podem impulsionar a JBS e atrair investidores interessados em suas ações.
Leandro Fontanesi e José Ricardo Rosalen, responsáveis pelo relatório, projetam um EBITDA para 2024/2025 que está 8% acima do consenso do mercado, com margens esperadas para atingir 7,5% em 2024 e 8,2% em 2025. Com base nessas projeções, a corretora recomenda a compra de ações da JBS (JBSS3) com um preço-alvo de R$ 30,00, representando um potencial de alta de aproximadamente 83% em relação à cotação de quarta-feira (28).
Após a divulgação do relatório favorável, as ações da JBS (JBSS3) apresentaram um avanço de 6,67% no dia seguinte, quinta-feira (29), atingindo o valor de R$ 17,43. Esse movimento no mercado indica uma reação positiva dos investidores em relação às perspectivas otimistas para a empresa, conforme mencionado no relatório do Bradesco BBI.
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