Foto; Gerson Oliveira
Quanto ao medidor do custo de vida médio de maior parte da população, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou o mês de maio com variação de 0,30% em Campo Grande.
Vale ressaltar que, ainda no mês passado, esse medidor com valores referentes a abril bateu 0,89% em Campo Grande, com uma variação de 3,06% acumulada no ano.
Divulgado mensalmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nacionalmente o IPCA de maio subiu 0,23%, sendo que a Capital de Mato Grosso do Sul encontra-se 0,07 ponto percentual acima do índice brasileiro.
Não diferente dos últimos indicadores, os impactos no índice da Cidade Morena vieram principalmente da habitação, além de Saúde e Cuidados Pessoais, que tiveram aumentos percentuais de 1,34% e 1,11%, respectivamente.
Panorama nacional
Quando lançado olhar sobre a situação nacional, o IBGE revela, em análise da principal variação nacional (Saúde e cuidados pessoais| 0,93%), destaques para os subitens: plano de saúde (1,20%), os itens de higiene pessoal (1,13%).
Destacando ainda alta dos perfumes (3,56%), e os produtos farmacêuticos (0,89%), após a autorização do reajuste de até 5,60% no preço dos medicamentos, a partir de 31 de março, conforme o Instituto.
Também a energia elétrica residencial (0,91% e 0,04 p.p.) subiu, graças aos reajustes aplicados em outras seis áreas, sendo:
Salvador (5,95%): com reajuste de 8,28%, a partir de 22 de abril;
Recife (5,18%): com reajuste de 8,33%, a partir de 14 de maio;
Fortaleza (3,71%): com reajuste de 4,85%, a partir de 22 de abril;
Campo Grande (2,47%): com reajuste de 9,80%, a partir de 8 de abril;
Belo Horizonte (1,48%): com reajuste de 14,69%, a partir de 28 de maio; e
Aracaju (1,47%): com reajuste de 1,82%, a partir de 22 de abril.
Cenário local detalhado
Entre as justificativas da alta de "Habitação" em Campo Grande aparecem, além da energia elétrica residencial (2,47%):
Botijão de gás (3,86%),
Saco para lixo (1,33%) e
Gás de botijão (1,21%).
Já em Saúde, as contribuições em Campo Grande apareceram em: perfume (4,96%), neurológico (3,13%) e oftalmológico (3,00%). Além da retração em produto para pele (-2,27%), papel higiênico (-0,67%) e exame de imagem (-0,60%).
Quando olhado o grupo "alimentação e bebidas", observa-se queda de 1,44% em abril para -0,23% em maio. Em ordem decrescente, as altas foram:
Alho (6,63%),
Cebola (6,39%),
Leite longa vida (3,21%) e
Arroz (1,42%).
Já as principais quedas foram vistas no preço de frutas (-5,16%), hortaliças e verduras (-4,75%), feijão-carioca (-3,61%), do óleo de soja (-3,57%) e das carnes (-0,15%).
Entenda
IPCA, assim como o INPC, trata-se de medidores da variação de preços do que pode ser chamado "cesta de produtos", com itens como passagens de ônibus; arroz e feijão; escolas; médicos.
Levantado com média de 430 mil preços, em 30 mil localidades nacionais, a pesquisa busca apontar ainda o comprometimento familiar, ou quanto é desprendido da renda para cada um desses serviços e produtos.
Justamente o termo "amplo" diferencia o IPCA do INPC, com o primeiro indicador respondendo por aquela parcela da população que recebe entre um e 40 salários mínimos.
Leo Ribeiro
Com o Portal Correio do Estado

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