terça-feira, 21 de março de 2023

Oferta restrita do alface reflete nos preços

 

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Enquanto cotação caiu no RJ, em SP registrou aumento
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Após as festividades de carnaval e o retorno das aulas, já era esperado uma recuperação da demanda por alfaces em março, que de fato ocorreu. No entanto, no início do mês, mesmo com essa melhora na procura e oferta controlada, as cotações de algumas regiões não passaram por expressivos acréscimos, devido à qualidade reduzida – reflexo das fortes chuvas, que também refletiram em retração ainda maior da disponibilidade.



Esse cenário afetou bastante a produção de Teresópolis (RJ), que teve clima oscilando entre chuva e sol forte, causando queima das folhas e diminuindo bastante a qualidade. Como reflexo disso, mesmo com a demanda mais aquecida, as alfaces se desvalorizaram: a variedade crespa tem média parcial (até 17 de março) de R$ 0,66/unidade, diminuição de 35,9% em relação ao mês anterior, e a americana, de R$ 0,80/unidade, redução de 53,38% na mesma comparação.


Em Mogi das Cruzes (SP), os preços continuaram subindo, em decorrência da limitação da oferta. Na praça, a produção foi prejudicada pelas chuvas e ocorrência de granizo em algumas localidades. Assim, a média mensal parcial, de R$ 1,60/unidade de crespa, foi 20,07% acima do mês anterior, e a da americana em R$ 2,72/unidade ficou 23,22% maior no mesmo comparativo.


Os impactos dos altos níveis pluviométricos das últimas semanas devem refletir em uma oferta ainda limitada nas próximas semanas, e a expectativa é de que cotações se mantenham em níveis altos.

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