O Brasil está entre os países onde há mais oportunidades de empregos na economia verde, segundo estudo apresentado pelo professor Joseph Akinkugbe Adelegan, secretário-geral e chefe executivo do International Rubber Study Group (Grupo de Estudos da Borracha), de Singapura.
A lista engloba 12,7 milhões de vagas e inclui ainda China, Estados Unidos, Índia e União Europeia.
O debate faz parte de um dos pilares discutidos na segunda Conferência Global do Mercado de Trabalho, em Riad, na Arábia Saudita.
O evento debate as mudanças no mercado de trabalho com as alterações climáticas e a transição energética, além do impacto das novas tecnologias, em especial a inteligência artificial.
Segundo Adelegan, a avançada matriz energética limpa do Brasil é um dos pontos fortes que faz com que o país lidere não apenas a transição energética global, mas esteja entre os que têm mais oportunidades em novas profissões que possam surgir na economia verde.
No caso da União Europeia, os postos de trabalho estão ligados à necessidade de substituição dos combustíveis fósseis por renováveis e devem surgir especialmente nos setores de engenharia e tecnologia, de acordo com o economista Enrico Giovannini, professor da Universidade de Roma e ex-ministro do Trabalho e Política Social da Itália.
Giovannini aponta a necessidade de políticas de incentivo às empresas para que façam a transição energética na UE e diz que a região deve contar com empregos que possam acolher os jovens africanos, já que, nos próximos anos, a África será um dos continentes que ainda seguirá com mais jovens do que adultos e idosos no mercado de trabalho.
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