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Na Argentina, o USDA reduziu a estimativa de colheita
A soja negociada na Bolsa de Chicago (CBOT) fechou em alta nesta quinta-feira, impulsionada por relatórios positivos do WASDE e vendas externas. Segundo informações da TF Agroeconômica, o contrato de novembro/24, referência para a safra brasileira, subiu 1,02%, encerrando a $ 1010,75 por bushel. Já o contrato de janeiro/25 apresentou alta de 1,03%, atingindo $ 1029,50 por bushel. O farelo de soja para outubro avançou 0,92%, com preço de $ 318,9 por tonelada curta, enquanto o óleo de soja para o mesmo mês teve alta de 1,38%, cotado a $ 40,33 por libra-peso.
O mercado foi impactado pelo relatório do USDA, que trouxe ajustes para baixo na safra americana, o que deu suporte aos preços. Para o Brasil, as estimativas do USDA para a safra 2023/2024 e as exportações foram mantidas em 153 e 105 milhões de toneladas, respectivamente. Já para a próxima safra, o departamento prevê 169 milhões de toneladas. A Conab, por sua vez, manteve a produção brasileira em 147,38 milhões de toneladas e as vendas externas em 92,43 milhões de toneladas.
Na Argentina, o USDA reduziu a estimativa de colheita para a safra 2023/2024 de 49 para 48,10 milhões de toneladas, mas manteve a projeção para a próxima campanha em 51 milhões de toneladas. A Bolsa de Valores de Rosário manteve a estimativa de 50 milhões para a atual safra e previu 53 milhões para a safra 2024/2025, com expectativa de aumento de área plantada. As vendas externas dos Estados Unidos, embora abaixo da semana anterior, ainda superaram as expectativas de mercado, totalizando 1,622 milhão de toneladas, acima da estimativa de 1,600 milhão de toneladas.
Agrolink - Leonardo Gottems
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