Foto: Reprodução
Mato Grosso do Sul terá 37 novas Unidades Básicas de Saúde (UBS), que serão construídas com um projeto arquitetônico moderno, que prevê desde a sustentabilidade, com uso de energia solar, até serviços assistenciais, como sala de amamentação, entre outros. O investimento será de R$ 89,5 milhões no Estado.
De acordo com o Ministério da Saúde, as unidades de saúde terão atualização após 10 anos com o mesmo projeto. (Veja vídeo abaixo).
O Projeto Referencial de Arquitetura e Engenharia da Unidade Básica de Saúde (UBS) Porte 1 faz parte do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC) e, em todo o Brasil, viabilizará a construção de 1,8 mil UBSs, com um investimento de R$ 4,2 bilhões.
O órgão não informou os prazos para início e conclusão das obras.
Projeto
Conforme disponibilizado pelo Ministério da Saúde, as unidades de saúde que serão construídas terão a incorporação de serviços assistenciais avançados, como:
criação da sala de amamentação em cada UBS;
espaços coletivos internos e externos que valorizam as práticas coletivas integrativas, complementares e comunitárias;
atendimento a mulheres em situação de violência com a criação das Salas Lilás;
salas de medicação em conformidade com as normas sanitárias;
consultórios de atendimento individualizado com acessibilidade;
ampla sala de vacinação, dentre outras estruturas.
Também serão integradas soluções de saúde digital, como a telessaúde, com objetivo de melhorar a qualidade e o tempo de resposta dos atendimentos.
Com relação à edificação, serão sustentáveis, com:
ventilação e iluminação naturais em todos os ambientes, exceto nas áreas restritas;
estratégias de uso racional de água e reuso;
instalações e equipamentos de baixo consumo energético;
energia renovável com captação de energia solar (placas fotovoltaicas);
sistema construtivo enxuto (Lean Construction - baixa emissão de carbono ou Zero Carbono, minimizando o efeito estufa).
"Os projetos arquitetônicos do Novo PAC desenvolvidos pelo Ministério da Saúde são instrumentos importantes para garantir qualidade, economicidade e eficiência. Eles facilitam a celeridade nas aprovações junto aos órgãos competentes e no processo de licitações públicas, otimizando o tempo de resposta das gestões municipais, estaduais e distrital", disse o Ministério da Saúde
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