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O milho negociado na Bolsa de Chicago (CBOT) também fechou em alta
Segundo informações da TF Agroeconômica, os contratos futuros de milho na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3) apresentaram leve correção nesta quarta-feira, após três dias de alta. O mercado interno segue com baixo ritmo nas exportações, com dados da Secex apontando embarques de 3,22 milhões de toneladas de milho até a semana passada em agosto.
No cenário externo, eventos climáticos no Meio-Oeste dos Estados Unidos afetam cerca de 25% das lavouras de milho e soja, levando a uma alta de +5,00 pontos na Bolsa de Chicago, com o contrato de novembro/24 fechando a US$ 4,13 por bushel. Os fechamentos futuros na B3 registraram queda, com o contrato de setembro/24 terminando o dia a R$ 63,37, uma baixa de R$ 0,08, embora tenha acumulado alta de R$ 0,29 na semana. O contrato de novembro/24 fechou em R$ 66,99, com queda de R$ 0,30 no dia, mas alta de R$ 1,28 na semana. Para janeiro/25, o valor de fechamento foi de R$ 70,18, com baixa de R$ 0,11 no dia e alta de R$ 1,07 na semana.
Nos Estados Unidos, o milho negociado na Bolsa de Chicago (CBOT) também fechou em alta, influenciado por ajustes antes da divulgação do relatório WASDE e pelas condições climáticas adversas no Brasil e EUA. O contrato de dezembro/24 subiu 0,12%, fechando a US$ 404,75 por bushel, enquanto o de março/25 subiu 2,75%, alcançando US$ 423,50 por bushel. A expectativa dos analistas para o relatório WASDE é de uma possível redução na produção e estoques americanos. Além disso, a falta de umidade no Brasil e o impacto de um furacão no Golfo dos EUA, que pode prejudicar a colheita, também influenciaram o suporte aos preços do milho.
Agrolink - Leonardo Gottems
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