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“O preço médio foi fortemente influenciado pelo crescimento dos embarques"
Em agosto de 2024, o preço médio das exportações brasileiras de carne de frango atingiu US$ 2.089 por tonelada, 8,9% a mais que no ano anterior, conforme a ABPA. Foram exportadas 379,8 mil toneladas, uma queda de 12,3% em volume, enquanto a receita foi de US$ 793,6 milhões, 4,5% menor. Em Reais, a receita cresceu 8,1%, alcançando R$ 4,406 bilhões.
De janeiro a agosto de 2024, o Brasil exportou 3,432 milhões de toneladas de carne de frango, uma queda de 1,8% em relação ao mesmo período de 2023. A receita somou US$ 6,319 bilhões, 7,8% inferior ao ano anterior. Em Reais, a receita foi de R$ 33,004 bilhões, 4,1% menor. Segundo Ricardo Santin, presidente da ABPA, o fluxo de embarques mantém uma média mensal de 430 mil toneladas, semelhante a 2023.
Em agosto, os Emirados Árabes lideraram as importações de carne de frango do Brasil com 39,2 mil toneladas, uma queda de 17%. O Japão aumentou suas importações em 32%, chegando a 39 mil toneladas. A África do Sul cresceu 11% com 28,1 mil toneladas, enquanto a Arábia Saudita e a China registraram quedas de 28% e 69%, respectivamente. No Brasil, o Paraná foi o maior exportador com 161,2 mil toneladas (-2,7%), seguido por Santa Catarina (84,2 mil, -14,1%), Rio Grande do Sul (37,8 mil, -42,5%), São Paulo (23,8 mil, -3,1%) e Goiás (17,8 mil, +4,3%).
“O preço médio foi fortemente influenciado pelo crescimento dos embarques para mercados com alto valor agregado, como o Japão. Por outro lado, houve perda de janela de embarques em determinados portos, especialmente em Paranaguá, onde há grande represamento de fluxo logístico. Colaborou para o resultado menor, também, efeitos pontuais da Doença de Newcastle, especialmente nos embarques para a China e o México”, destaca Santin.
Agrolink - Leonardo Gottems
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