Em 1967, Mick Jagger foi detido pela polícia por posse de drogas em festa na casa de Keith Richards, na Inglaterra. A prisão, no entanto, foi cancelada, graças a uma publicação feita por William Rees-Mogg, no jornal The Times.
A revelação foi feita pelo próprio artista, em recente entrevista para o jornal britânico. Segundo ele, o texto afirmava que os Rolling Stones estavam servindo de “bode expiatório” por uma geração que criticava seu estilo de vida, por isso, o livrou de três meses de cadeia.
"Os Stones eram bons alvos. [...] Era a idéia de padrões morais degenerativos. Estavam à procura de bodes expiatórios para algum tipo de coisa geracional", contou o vocalista.
Na publicação, o jornalista escreveu que o cantor deveria ser tratado da mesma maneira que todos. "A situação do Sr. Jagger é sobre um caso de droga tão leve que não poderia ter sido levado perante os tribunais […] Deve haver uma suspeição, neste caso, de que o Sr. Jagger recebeu uma sentença mais severa do que se pensava apropriada para um homem jovem anônimo", declarou Rees-Mogg na época.
Mick Jagger afirmou que, assim que o editorial saiu, a condenação foi cancelada, por isso, o salvou da prisão.
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