A primeira sequência de “Em Ritmo de Fuga” impressiona: um longo plano, envolvendo um assalto a banco, uma escapada e uma espécie de coreografia do protagonista, Baby (Ansel Elgort). Logo de cara, o diretor e roteirista Edgar Wright coloca seu filme num patamar alto. Inevitavelmente, o que vem depois é ladeira abaixo.
Baby é o motorista de uma quadrilha de ladrões refinados, liderados por Doc (Kevin Spacey), com quem o rapaz tem uma dívida. Para saldá-la, dirige o veículo de fuga. Por conta de problemas de audição, seus movimentos precisam ser marcados por música, nos fones que nunca tira dos ouvidos.
A trama – que inclui uma história de amor com Debora (Lily James) – é marcada pela batida das músicas, resultando não bem em um filme, mas numa trilha sonora com imagens ilustrativas.
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