quarta-feira, 17 de maio de 2017

Cannes inicia festival de 2017 com apelo a fãs do cinema de arte


Por Robin Pomeroy/Reuters     Foto;Divulgação


Nada de grandes sucessos de Hollywood neste ano: o Festival de Cannes de 2017, que começa nesta quarta-feira, tem uma seleção rica de filmes de arte que um crítico considerou a mais atraente em uma década.

Embora uma batalha entre salas de exibição e a Netflix tenha ofuscado em parte a abertura do evento, os fãs de cinema autoral estão ansiosos para ver as obras mais recentes de nomes como Noah Baumbach, François Ozon e Lynne Ramsay.

Todd Haynes, diretor do aclamado drama lésbico "Carol", tem o primeiro título na competição principal, "Wonderstruck", baseado em uma mistura de texto e graphic novel que aborda as histórias interligadas de duas crianças problemáticas e transcorridas com décadas de diferença.

"O Estranho que nós Amamos", de Sofia Coppola, um de dois filmes que serão exibidos em Cannes estrelados por Nicole Kidman e Colin Farrell, é uma refilmagem do título homônimo de 1971 com Clint Eastwood e conta uma história de tensão sexual durante a Guerra de Secessão dos Estados Unidos -- desta vez vista pelo olhar de uma mulher, ao invés daquela do diretor machão Don Siegel, de "Perseguidor Implacável".

O diretor austríaco Michael Haneke pode estabelecer um recorde se vencer uma terceira Palma de Ouro com seu "Happy End", estrelado pela rainha do cinema de arte, Isabelle Huppert.

Fora da competição principal, muitos filmes têm um viés político, como "Uma Verdade Mais Inconveniente", sequência de "Uma Verdade Inconveniente", documentário de Al Gore de 2006 sobre a mudança climática.

(Reportagem adicional de Sarah Mills)

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