segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Operação que cumpriu mandados em MS tem mais um preso em SP


O secretário da Casa Civil de Ribeirão Preto, Layr Luchesi Junior, foi preso preventivamente pela PF (Polícia Federal) no início da manhã desta segunda-feira (12) por suposto envolvimento com as ilegalidades descobertas pela operação que apura o maior escândalo de corrupção da história da cidade.

Luchesi, que já estava afastado do cargo desde o último dia 1º, quando a operação Sevandija -que significa "parasita"- foi deflagrada, chegou à PF às 6h20.

É o terceiro secretário da prefeita Dárcy Vera (PSD) preso na investigação da PF e do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), do Ministério Público paulista. Os outros dois são Ângelo Invernizzi (Educação) e Marco Antônio dos Santos (Administração).

Santos, aliás, também foi levado à sede da PF em Ribeirão (a 313 km de São Paulo) na manhã desta segunda. Ele e Luchesi formavam o núcleo duro do governo de Dárcy e estavam na administração desde o início do primeiro mandato da prefeita, em 2009.

No total, 14 pessoas já foram presas na operação -quatro delas foram soltas no fim da noite de sexta-feira (9)- e nove vereadores tiveram os mandatos suspensos pela Justiça.

A investigação do esquema começou em 2015, com uma licitação suspeita de R$ 26 milhões para a aquisição de catracas para escolas, mas o montante fraudado chega a R$ 203 milhões, segundo a operação.

Três dias após as prisões de Sevandija, Luchesi publicou numa rede social um comunicado em que confirmou seu afastamento do cargo por medida cautelar e que se colocou à disposição para qualquer informação sobre as funções desenvolvidas na prefeitura. Disse ainda que não era indiciado nem testemunha no caso.

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