sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Dilma assume que será díficil entregar moradias do programa Minha casa


Folha press

A presidente Dilma Rousseff reconheceu nesta sexta-feira (4) que o governo federal terá dificuldade e precisará "suar a camisa" para entregar mais três milhões de moradias prometidas para a terceira etapa do programa Minha Casa Minha Vida.

"Vamos deixar contratadas mais três milhões de moradias. Vai ser difícil fazer as três milhões, mas nós vamos suar a camiseta para fazê-las. Eu não digo que todas vão estar prontas, mas vão estar contratadas", afirmou a petista.

Dilma esteve em Campina Grande (PB) na tarde desta sexta-feira (4) para entregar 1.948 unidades do programa habitacional que é vitrine do governo. O investimento nas obras foi de R$ 91,3 milhões, segundo o governo federal, e beneficiou cerca de 7.800 pessoas com renda familiar mensal de até R$ 1.600.

Na primeira fase do Minha Casa Minha Vida, foram entregues um milhão de unidades habitacionais. Na segunda, foram feitas mais 2,75 milhões de casas. A terceira fase prevê a construção de três milhões de moradias até 2018. Até agora, segundo o governo, já foram beneficiadas mais de 9,2 milhões de pessoas.

"O Brasil está construindo hoje, neste instante, em torno de 1,4 milhão de moradias. Estamos ao lado daqueles que mais precisam no Brasil. Nós usamos uma parte dos impostos para garantir que as pessoas tenham acesso à moradia. O governo federal, ao escolher onde gasta, escolheu o Minha Casa Minha Vida, e, com imensa dificuldade, vamos fazer todo esforço para contratar mais moradias para a população", afirmou.

A presidente anunciou no início de agosto que a terceira etapa do programa será lançada no próximo dia 10 de setembro. A Folha de S.Paulo apontou que a nova fase do programa perdeu 36% dos recursos.

Em julho, a presidente afirmou que o programa -bandeira de sua gestão- seria poupado de cortes.
Dilma também afirmou que o governo irá superar rapidamente a crise. "Temos de ter fé neste país, na nossa própria força e reconhecer que temos dificuldades. Todo mundo, independente do interesse partidário, da convicção de cada um, nós temos de primeiro olhar o bem deste país. Como na sua casa, diante de dificuldade, se todo mundo ficar junto, superamos mais rápido. Não podemos voltar atrás, perder aquilo que já conquistamos. O Minha Casa Minha Vida, o Fies, não podemos perder. É compromisso do governo. Podem ter certeza de que o país vai ficar melhor, sair desta rápido porque, se nós nos unimos, juntos somos capazes de superar este momento."

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