sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Pesquisadores encontram fóssil de tatu gigante

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Um fóssil de um tatu gigante foi encontrado em uma caverna da Chapada Diamantina, na Bahia, pelos pesquisadores da UFSCAR (Universidade Federal de São Carlos), em parceria com o GMPE (Grupo Pierre Martin de Espeleologia).

De acordo com o professor Marcelo Adorna, a espécie, denominada Pampatherium – que significa animal dos pampas –, viveu no final do Período Pleistoceno, habitava a região Nordeste do país e se distribuía para o litoral até o interior da Bahia e Minas Gerais. 

O tatu tinha um comprimento total de mais de dois metros, altura de um metro, cerca de 220 kg e com uma carapaça com forma parecida com a de um orelhão telefônico, embora proporcionalmente maior.

Adorna contou que todo o trabalho de descoberta do fóssil começou há cerca de três anos. Como o local é de difícil acesso, foi necessário o auxílio de escada e cordas para se chegar ao lugar onde o animal morreu. “A surpresa foi que não havia apenas um esqueleto completo, com mais de 98% dos ossos – além das placas da carapaça –, mas sim mais dois indivíduos adultos da mesma espécie e outro indivíduo jovem de uma outra espécie”, ressaltou o professor.

Para o pesquisador, a próxima etapa será estabelecer uma idade mais precisa para o esqueleto encontrado, bem como estabelecer os passos finais deste indivíduo até o momento de sua morte.

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