Correio do Estado
Preso no dia 21 de junho durante manifestação popular em Campo Grande, o músico Eduardo Miranda Martins teve o terceiro pedido de habeas corpus negado pela Justiça. O pedido de liberdade foi assinado por 69 advogados, entre eles o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em Mato Grosso do Sul, Júlio César Sousa Rodrigues. O desembargador Cláudio Eduardo Contar, da 2ª Câmara Criminal negou o HC mesmo assim.
Depois de detido, a prisão dele foi convertida em preventiva porque a Guarda Municipal, que foi quem o deteve, encontrou em sua mochila 23 papelotes de cocaína, uma porção de maconha e pedras de crack.
Os 69 advogados alegaram que o entorpecente teria sido “plantado” e que sua prisão em flagrante foi “forjada”. Isso porque entre os meses de abril e maio deste ano, Eduardo teria feito várias denúncias contra a Garda Municipal junto à OAB/MS.
Segundo a alegação da defesa do réu, ele era “um dos líderes da manifestação popular que tomou as ruas de Campo Grande no dia dos fatos, e seria absolutamente incongruente imaginar que conseguiria comercializar drogas nesta condição”.
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