Após uma árvore da espécie tipuana cair na Praça Ary Coelho, ferindo duas mulheres anteontem à tarde na Capital, técnicos da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano (Semadur) vão fazer análise das demais espécies plantadas no espaço público, com o objetivo de identificar outras árvores que estejam com risco de queda e assim tomar as providências necessárias, como tratamento fitossanitário e em último caso a remoção. A praça não está incluída no levantamento realizado em dezembro do ano passado, que indica que, das 153 mil árvores da cidade, 30 mil precisam de tratamento. A reportagem está na edição desta quinta-feira (05) do jornal Correio do Estado.
Ontem equipes da Secretaria Municipal de Infraestrutura, Transporte e Habitação (Seintrha) concluíram os serviços de corte e retirada do tronco e galhos da árvore e a bióloga da Semadur Gissele Giraldelli esteve no local para levantar o estado da tipuana.
Segundo a reportagem de Daniella Arruda, o laudo sobre as causas da queda deve ficar pronto somente em cinco dias úteis, mas em uma observação preliminar foi possível verificar que as raízes estão com fungos e há presença de interferências humanas (tubulações para fiação de energia elétrica e encanamento de água).
Além disso, a Praça Ary Coelho também passou por intervenção paisagística recente, por causa da reforma, outro fator que deve ser levado em conta.
Com aproximadamente 15 metros de altura, a árvore que causou estragos na Praça Ary Coelho anteontem à tarde é considerada exótica (sua origem é dos Andes), teria entre 50 e 60 anos de idade e tem raízes adventistas (crescem verticalmente e não para o fundo, como é a característica das raízes pivotantes, vistas na maioria das espécies nativas de cerrado).
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