terça-feira, 24 de setembro de 2024

Preços do boi gordo e “boi China” sobem em São Paulo

 

                                                  Foto: Pixabay



Segundo a análise do informativo "Tem Boi na Linha", o mercado de carne bovina em São Paulo manteve-se firme nesta semana, com compradores oferecendo preços mais altos pela arroba em todas as categorias. A cotação do boi gordo teve um acréscimo de R$ 2,00/@, enquanto o “boi China” registrou aumento ainda mais expressivo, de R$ 4,00/@. Além disso, o preço da arroba da vaca e da novilha subiu R$ 3,00/@, acompanhando o cenário de oferta restrita.



Com a disponibilidade de gado reduzida, pecuaristas que trabalham com animais confinados estão optando por manter os bovinos no cocho por mais tempo, na expectativa de que a escassez impulsione novas valorizações no mercado nas próximas semanas.


No Rio de Janeiro, a dificuldade em encontrar matéria-prima também pressionou as cotações. Na região, os compradores enfrentam programações de abate curtas, variando entre cinco e seis dias, o que resultou em uma alta de R$ 2,00/@ para o boi gordo e de R$ 5,00/@ para as categorias de fêmeas.


Na última semana, o mercado de carnes bovinas permaneceu em alta, com o boi casado capão subindo 0,3% e o boi casado inteiro apresentando um aumento mais significativo, de 2,4%. A cotação da vaca casada também teve uma elevação de 1,2%, enquanto a novilha casada subiu 1,7%.



Já no mercado de suínos, os preços seguiram estáveis, enquanto a carne de frango registrou uma queda de 1,8%. A cotação do dianteiro avulso de bovino recuou 1,0%, mas o panorama geral ainda é de alta nos preços, sustentados pela oferta limitada e pela firme demanda.


No setor de insumos, as cotações do DDG e WDG subiram em agosto, influenciadas pela firmeza no preço do milho, mesmo após o término da colheita da segunda safra, e pelo aumento da demanda por parte dos confinadores. Em Mato Grosso, o preço médio do DDG atingiu R$ 1.126,89 por tonelada, um aumento de 1,2% em relação a julho, enquanto o WDG teve alta mais expressiva, de 14,1%, e passou a ser cotado a R$ 427,96 por tonelada, conforme dados do Relatório Mensal Scot Consultoria.


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